sexta-feira, 1 de abril de 2011

Oi!...

"Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim "linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”. Fonte Viva


A importância da palavra.

Toda palavra tem seu peso e seu valor.
Aquele que fala tudo o que pensa fatalmente fala demais.
Toda palavra deve ser analisada no pensamento, para só então ser transmitida pela voz.
Pois uma vez emitida, nada poderá fazer para apagá-la, ela terá o impacto direto no receptor.
Quantas vezes em momentos de descontrole falamos coisas que acabamos por ferir a suscetibilidade alheia?
Quantas mágoas e brigas seriam evitadas por uma simples atitude no momento preciso; a de se CALAR!
Aquele que tem razão não precisa se justificar!
Aprenda a filtrar as palavras no seu pensamento, impeça aquelas que se fosse você a recebê-las seriam punhaladas na sensibilidade e faria você se sentir sem nenhum valor.
Aquele que chicoteia seus irmãos com palavras, desvalorizando-o, rebaixando-o na importância que tem, se fere em dobro, pois seu coração será atingido pelo mesmo punhal que feriu.
A palavra eleva ou rebaixa. O que você tem feito com elas?
Tem a utilizado para dar consolo, esperança, incentivo, amor, ou esclarecimento? Ou está usando-as para ferir, rebaixar, humilhar, denegrir, ameaçar?
Lembre-se sempre, a palavra lançada é como uma flecha, uma vez lançada, mesmo segundos de arrependimento depois, não terá mais como impedir a reação que provocará naquele que a recebeu.
Estará ferindo um coração...
E pode ser muito pior...
Você poderá estar dentro dele!

Que Jesus ilumine seu Dia e que você espalhe essa luz a todos que cruzarem seu caminho!

Abraço
Angel




A ADOÇÃO


A adoção constitui o maior exemplo prático da máxima cristã que diz:
“fazei aos outros aquilo que gostaríeis que fizessem a ti”.

Coloquemo-nos no lugar das crianças abandonadas, sejam em orfanatos, sejam nas ruas. Não possuem a referência de um pai e de uma mãe e muito menos da constituição familiar tradicional, que tanto educa e que é de suma importância ao espírito que inicia uma nova encarnação.

Trazer uma criança órfã para dentro de um lar com o intuito de ministrar-lhe atenção individualizada, carinho, afeto, orientação, ser educada e evangelizada nos preceitos cristãos trazidos pela “boa nova” é uma das maiores caridades que pode ser exercida.

Mas engana-se aquele que acha que a adoção se resume em um simples gesto caridoso. Existem comprometimentos espirituais entre adotado e adotante, e a providência divina se encarrega de colocar esses espíritos novamente em um convívio salutar para o adiantamento moral de cada um.

Se a união dessas almas não é possível através dos lanços de consanguinidade, serão aproximadas por intermédio da adoção, como nos ensina várias obras mediúnicas, entre elas o livro “E a Vida Continua”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Segundo Richard Simonetti, “há Espíritos que reencarnam para serem filhos adotivos. Esta situação faz parte de suas provações, geralmente porque no passado comportaram-se de forma indigna em relação aos deveres familiares. Voltam ao convívio dos companheiros do pretérito sem laços de consanguinidade, o que para os Espíritos de mediana evolução representa sempre uma provação difícil, destinada a ensiná-los a valorizar a vida familiar”.

A responsabilidade dos adotantes, portanto, é ainda maior. É preciso uma dedicação ainda mais intensa por parte dos pais, enquanto educadores e evangelizadores desse espírito que lhes foi confiado por meio da adoção, a fim de diminuir os efeitos de eventual trauma que o adotado possa desencadear quando do conhecimento de sua situação.

Quiçá um dia não haverá mais orfanatos em nosso planeta, onde o real sentimento de fraternidade tomará conta de todos os corações e crianças abandonadas possam ser recebidas de braços abertos em famílias dignas e honradas com os compromissos mais sublimes e elevados da existência física.

Fábio Gallinaro e Maria Lúcia dos Santos Gallinaro
Portal do Espírito

POR QUE RECLAMAM TANTO ?

Por que as pessoas de hoje reclamam tanto?

Reclamam da vida, da falta de dinheiro, falta de tempo, das pessoas e até de si próprias. Vivem achando que são marginalizadas e escravizadas pelo Sistema que hoje Impera no País. Reclamam da falta de compreensão, da falta de responsabilidade dos Governantes.
Reclamam tanto que nada fazem para melhorar o alvo da reclamação, poderiam fazer preces pedindo ao Mestre Jesus que dê sabedoria e Paciência para toda a Humanidade poder enfrentar os momentos tortuosos em que estão passando, é chegado a Nova Era e temos que “Amar ao Próximo como a si Mesmo”.
Então porque que não trocam o Reclamar em ajudar, auxiliar, em sugestões, em conviver melhor com as pessoas. Sempre me deparo com pessoas que só vivem assim achando que todos não prestam e que apenas elas é que tem razão nas coisas e no mundo.
Se um Governante está agindo mal ou não está fazendo algo a contento da Sociedade e do próprio reclamante, haja, faça preces de dias melhores, estes escolhidos pelo povo não estão lá por acaso, eles tem a missão de ajudar o próximo, mesmo que não venha a efetuar esta ajuda, mas aí entra o “A Cada um será dado conforme suas Obras”, então vamos ajudar e não reclamar.
Cada espírito reencarnante deste Orbe está sendo chamado a trabalhar na Seara do Senhor Jesus. Não nos compete criticar, reclamar e tentar viver para as pessoas que estão há nossa volta. O que nos compete é “Orai e Vigiai” como disse o Mestre Jesus, não temos o direito de Julgar ninguém, cada um é o próprio Juiz de suas ações.
Quando fores insistires em Reclamar pense nos Irmãos que estão jogados nas ruas passando fome, pense nas crianças sem Pai e nem Mãe, pense nos Idosos que estão jogados nos Asilos sem dignidade Humana, pense nos Pais que ouvem seus filhos chorarem de fome e sede sem nada poderem fazer.
Quero apenas deixar um Apelo aqui... Não Reclamem por coisas fúteis...

Fraternidade Vicente de Paulo - Goianésia, 23 de Setembro de 2003
Aureliano Martins Peixoto

ENFOCANDO

Não se pode exercer qualquer atividade sem primeiro aprender o que ela é, qual a sua finalidade, quais são as suas regras, quais as dificuldades e inconvenientes que devem ser evitados. Para fazer as coisas mais simples, temos de aprender a fazê-las e adquirir treinamento na prática. Mas, quando se trata de Espiritismo, muita gente pensa que basta assistir algumas sessões para poder fazer tudo e dentro de pouco tempo tornar-se mestre no assunto.

Entretanto, o Espiritismo, como ensinava Kardec, é um campo de atividades difíceis, complicadas, melindrosas, exigindo dos seus praticantes conhecimento seguro de sua natureza e finalidade, de suas possibilidades e dificuldades. Por isso muita gente fracassa na prática espírita, caindo em situações confusas, ensinando aos outros uma porção de coisas erradas, trocando as mãos pelos pés e escorregando sem perceber em obsessões e fascinações. Quantos se afastam da verdade porque mentiram a si mesmos e semearam mentiras ao seu redor!
Evite esse desastre moral e espiritual estudando a doutrina na fonte, com o respeito e a humildade de quem compreende que está lidando com a mais elevada sabedoria já concedida à espécie humana. Espiritismo quer dizer SABEDORIA DOS ESPÍRITOS SUPERIORES. É a Ciência do Espírito, que se desdobra em Filosofia e Religião. Pense bem nisto: se a Ciência dos homens, a Filosofia dos homens e as religiões feitas pelos homens exigem anos de estudo, como se pode querer adquirir a Sabedoria dos Espíritos de uma hora para outra?

Não seja vaidoso e não se faça discípulo dos mestres vaidosos que nada sabem e tudo ensinam. Leia os livros iniciáticos de Kardec. Aprenda passo a passo com o único mestre verdadeiro de Espiritismo que já existiu na Terra, aquele ao qual os Espíritos Superiores confiaram a missão de codificar a doutrina esclarecedora. Estude atenciosamente esses livros, mesmo que você já se considere espírita.

Desenvolva e aprimore o seu bom-senso, evitando a insensatez. Deus, concedeu bom-senso a nós todos, mas nos deixou o trabalho de cultivá-lo. Não se julgue sábio por conta própria. Chega sempre o momento em que teremos de ver que não sabíamos nada e perdemos a grande oportunidade que Deus nos concedeu de encontrar A VERDADE.


Autor: J. Herculano Pires

A CANÇÃO

Ele era um garoto de 7 anos. Mas parecia ter somente 4. Louro, de olhos castanhos e boca em forma de coração, Vladimir era uma criança muito especial naquele orfanato, perto de Moscou.

Uma canção cantada por ele, e gravada por uma repórter durante uma reportagem, no orfanato, acabou por alcançar um casal americano que já desistira de ter filhos ou de adotar por causa das decepções sofridas.

Contudo, a voz alta e límpida daquele garoto que parecia cantar com melancolia uma antiga cantiga russa, mexeu com os sentimentos de Rick.

Ele ligou para a esposa, no mesmo momento, e lhe disse:

-Querida, acabei de ouvir nosso filho no rádio.

Vladimir era portador de uma enfermidade chamada artrogripose. Suas articulações começaram a se tornar enrijecidas antes mesmo do nascimento.

Suas mãos eram viradas para dentro e seus pés para cima e para trás. Ele andava como um foca, deslizando e jogando os quadris para a frente, puxando as pernas e os pés.

Foi uma longa luta. Adoção internacional é bastante trabalhosa e cara. Finalmente, o casal foi a Moscou para buscar o menino.

Chegados ao orfanato, foram introduzidos em uma sala. Logo mais, puderam ouvir a tagarelice de uma criança e a intérprete lhes falou que o menino estava dizendo que não desejava ser apresentado na cadeira de rodas.

A médica que o acompanhava o colocou em pé, sustentando-o com seus braços.

O garoto de topete louro olhou sem qualquer receio e com forte sotaque falou:

-Mamãe, papai, amo vocês. E abraçaram-se os três, emocionados, como se fosse um reencontro.

Vladimir teve muito que aprender. Necessitou aprender inglês para poder se comunicar com os pais e ir para a escola.

Mas ele desejava mais. Queria ter mãos normais para poder escrever sem ajuda e pés normais para poder andar de bicicleta e correr.

Submeteu-se a cirurgias das mãos para conseguir, ao menos, que os pulsos ficassem retos.

Os pés tiveram que ser amputados e adaptada uma prótese com pés de borracha.

Vladimir ainda precisa de alguém para ajudá-lo em muitas coisas, pois seus cotovelos e joelhos são rígidos.

Mas, em sua bicicleta especial, impulsionada manualmente, ele sorri feliz porque tem tudo o que sempre desejou: um pai, uma mãe, a capacidade de andar e uma bicicleta.

O casal Rick e Diana ainda adotou mais uma criança, também portadora de deformações congênitas de braços e pés.

A menina já se submeteu a algumas cirurgias e está se recuperando.

Foi o próprio Vladimir que pediu aos pais que lhe dessem uma irmã e hoje são uma família feliz.

E para não esquecer que foi a canção de Vladimir que transformou quatro vidas, toda noite, na hora de dormir, os pais cantam para as crianças.

O amor é verdadeiramente de essência divina e consegue coisas inimagináveis. Mais do que isso, o amor desconhece fronteiras, idiomas e quaisquer outros obstáculos.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo A canção de Vladimir,
da Revista Seleções do Reader’s Digest, de julho/2000.
Em 26.05.2008.