quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bom dia

Flores


ANGEL

6ª aula-G.E.Estudos e Trabalhos Mediúnicos

As reuniões mediúnicas servem para atender as seguintes finalidades:

Experimentação de sensibilidade mediúnica; educação mediúnica; prática doutrinária; desobsessão; tratamento; orientação espiritual.

Os integrantes das Reuniões Mediúnicas:
Dirigentes, Médiuns Ostensivos e Médiuns de Sustentação

Dos integrantes espera-se:uma atitude de confiança, atenção, meditação, concentração no bem, paciência e compreensão, durante o desenrolar dos trabalhos.

Na vida íntima: Moralidade, estudo,trabalho e dedicação ao bem.
Na vida social:Vigilância quanto às companhias;Lugares que freqüenta; natureza das conversações.


Preparo para a Reunião Mediúnica

Ao se integrar numa equipe de reunião mediúnica, cada componente deve compenetrar-se da necessidade de uma preparação adequada à importância do trabalho que se propõe realizar.

Desde o despertar:
•Orando ou acolhendo idéias de natureza superior.
•Intenções e palavras puras, atitudes e ações limpas.
•Evitar rusgas e discussões, sustentando paciência e serenidade.
Alimentação:
•Leve (Estômago cheio, cérebro inábil)
•Pratos ligeiros e quantidades mínimas para facilitar a digestão, sem comprometimento para o trabalho, evitando o sono e cansaço prejudiciais.
•Totalmente impróprio o uso de álcool.
•Se não puder abster-se, reduzir ao mínimo:Fumo - Carne - Café - Condimentos.
Repouso Físico e Mental:
•Após o trabalho profissional, se possível, reservar alguns minutos para o refazimento do corpo e da alma. (Preparo externo e interno).
•Leituras salutares.
Prece e Meditação:
•Pelo menos, durante alguns minutos, no lar, no dia da reunião dedicar-se à prece e meditação.
•Evitar vulgaridades, ligando as tomadas do pensamento ao mais alto.
Superação de Impedimento:
•Chuva ou frio não devem constituir impedimentos insuperáveis.
•Frente a visitas inesperadas ou pedidos de socorro, ajudar e prosseguir para a tarefa.
•Surgindo contratempos, superá-los buscando as obrigações espirituais que nos aguardam.

No Centro Espírita
•Evitar discussões, vozerios, críticas, comentários alheios à tarefa, queixas, azedume, apontamentos irônicos.

Características de uma Reunião Mediúnica Espírita Bem Orientada
•Local adequado e reservado para as reuniões.
•Silêncio.
•Dirigente prático e instruído doutrinariamente
•Pontualidade na abertura dos trabalhos (embora possa haver elasticidade no horário de encerramento, conforme o tipo da reunião).
•Preces curtas.
•Leituras preparatórias.
•Médiuns educados. Controle nas comunicações.
•Análise criteriosa das comunicações.
•Caridade para com os sofredores.
•Compreensão evangélica para com os espíritos endurecidos.

Preparo do ambiente das Reuniões
a) Sob o ponto de vista material:
•na mesa, livros básicos do Espiritismo e outros que desenvolvam o pensamento evangélico-doutrinário.
•Sala despida de quaisquer ornamentos e objetos estranhos à reunião.
b) Sob o ponto de vista moral:
•Os integrantes da equipe devem chegar sempre em atitude respeitosa, sem falatórios e gargalhadas, assim permanecendo no recinto.
•Lembrar-se de que a sessão mediúnica é um posto de socorro, onde os enfermos são credores de atenção e respeito.
•Inclinar-se ao silêncio e à compaixão, à bondade e à elevação de vistas, para que o conjunto possa funcionar em harmonia.

Local da Reunião Mediúnica
O local ideal para se realizar a reunião mediúnica será sempre o centro espírita, onde existem avançados recursos de amparo espiritual, tais como:
•Proteção dos amigos espirituais.
•Colaboração dos companheiros responsáveis pela tarefa, no plano físico.
•Harmonia vibratória.

Sintonia Mediúnica

Allan Kardec orienta que "Para se comunicar, o Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium."
Esta identificação não se pode verificar, se não houver entre um e outro, simpatia, e, se assim é lícito dizer-se, afinidade.
A alma exerce sobre o Espírito livre uma espécie de atração ou de repulsão, conforme o grau de semelhança existente entre eles.

Esta afinidade ou simpatia apresenta duas condições distintas:
- afinidade fluídica;
- sintonia vibratória (afinidade moral).

Afinidade Fluídica
É de natureza estrutural, uma disposição inata do organismo, não dependendo dos valores morais, gostos, tendências do Espírito e médium.
A facilidade das comunicações depende da categoria de semelhança existente entre os dois fluídos, que também vai estabelecer a intensidade da assimilação fluídica e a maior ou menor impressão causada ao médium. Assim, determinado médium pode ser um bom instrumento para um Espírito e mau para outro. Disso resulta que de dois médiuns igualmente bem dotados e postos um do lado do outro, um Espírito que se dispõe à comunicação mediúnica se manifestará por meio de um, e não do outro médium, aonde não encontra a aptidão orgânica necessária. Mas, à proporção que o médium exercita-se no trabalho mediúnico, desenvolve e adquire qualidades necessárias para a realização dos fenômenos e entre em relação com um número maior de Espíritos comunicantes.
Com muita freqüência, o contato entre Espírito e médium se faz gradativamente, com o tempo; raramente se estabelece desde o primeiro momento. E o contato antecipado, que ocorre antes mesmo da sessão mediúnica, tem o propósito de provocar e ativar a assimilação fluídica, fase esta que o Espírito Manoel Philomeno de Miranda denomina de "fase de pré-imantação fluídica", e que vem atenuar as dificuldades existentes.

 Sintonia Vibratória (Afinidade Moral)
Pessoas de moral idêntica se atraem e de moral contrária se repelem.
Fundamenta-se esta lei no princípio de que para um Espírito assimilar os pensamentos de outro, necessita estar emitindo ondas mentais na mesma freqüência vibratória. A afinidade moral depende inteiramente das condições éticas, que se referem à conduta humana, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal.Através da afinidade moral, o Espírito comunicante e o médium se fundem na unidade psico-afetiva da comunicação.
O Espírito aproxima-se do médium e o envolve nas suas vibrações espirituais.

CVDEE
Estudo sobre Mediunidade

Centro Espírita

Sabemos que muitos trabalhadores voluntários começam suas atividades com muito empenho, dedicam-se com carinho e, depois, desaparecem.

Quais são os fatores que causam a desistência do trabalho de um voluntário?

Três são os principais fatores e, tomando providências em relação a eles, certamente esse mal vai diminuir consideravelmente.
Vamos aos três fatores e às providências a serem tomadas pelo dirigente do Centro Espírita.

Continuação da Postagem feita no dia 05/04/10
2º PASSO
TENHA COMO FOCO O FATO DE O CENTRO ESPÍRITA SER UMA ESCOLA COM O OBJETIVO DE EDUCAR O ESPÍRITO IMORTAL.

Muitos freqüentadores de Centros Espíritas confundem-no com uma Casa de Recuperação onde o doente vai com um mal do corpo ou do espírito, cura-se e depois volta para sua residência, esquecendo-se completamente da importância do Centro Espírita em sua vida. Também acontece de o convalescente não ter acesso à profundidade da Doutrina Espírita, o que ocorre na maioria das vezes.
Não pense que o Centro Espírita não deixa de ser uma Casa de Recuperação. Ele o é, sim. Mas como um meio, não como um fim. A pessoa que enxerga o Centro Espírita principalmente como uma Casa de Recuperação tem uma visão desfocada do Espiritismo.
Uma Casa de Recuperação atende um doente por tempo determinado, até que ele esteja curado.
O Centro Espírita não é uma Casa de Recuperação, apesar de poder e dever agir como tal (mas repito, como um meio, não como um fim). O Centro Espírita é, sim, uma escola que tem o objetivo de educar . para sempre, e não por tempo determinado o espírito imortal.

Por que, hoje, muitos indivíduos procuram o Centro Espírita para se curar de um mal qualquer e uma vez curados não voltam mais?
Porque o espírita está, de forma errônea, vendendo a imagem do seu Centro Espírita como sendo uma Casa de Recuperação.


3º PASSO
PASSE A DIFUNDIR A IDÉIA DE QUE TRABALHAR VOLUNTARIAMENTE NAS OBRAS ESPÍRITAS NÃO É OBRIGAÇÃO É REALIZAÇÃO

Também é comum os Centros Espíritas mesmo que inconscientemente venderem a idéia de que o trabalho voluntário no meio espírita é, por tudo o que recebemos do alto, uma OBRIGAÇÃO. Apesar de realmente nos caber a obrigação de trabalhar em prol do próximo, essa obrigação seria muito mais prazerosa se a entendêssemos como uma REALIZAÇÃO PESSOAL.
Portanto, cabe ao dirigente do Centro Espírita difundir a idéia de que o trabalho voluntário no meio espírita é muito mais REALIZAÇÃO PESSOAL do que obrigação.
As pessoas não se sentem bem por fazerem algo obrigadas.
O que traz bem-estar a elas é fazer algo que traga realização pessoal.
Os discípulos de Jesus seguiram-no não por obrigação, mas por realização. Com Jesus, encontraram a si mesmos, entenderam o significado da vida, enfim, realizaram-se.
Quando o Centro Espírita conseguir vender a idéia de que o trabalho voluntário não é obrigação (assim podemos até dizer), mas realização, haverá muitos trabalhadores na casa espírita, pois o que toda pessoa mais quer em sua vida é alcançar sua realização pessoal.

Livro: O trabalho Voluntário na Casa Espírita
Alkíndar de Oliveira

Evitando Obsessores

Quando fazemos uma simples oração, praticamos e pensamos coisas boas, ouvimos músicas e lemos livros
salutares, a faixa vibratória que emitimos é direcionada para espíritos superiores, atraindo-os para o nosso lado e colocando uma barreira magnética para os inferiores, pois o pensamento não é o mesmo.
Outra atitude que pode mostrar ao nosso obsessor que não somos mais aquela criatura do mal de tempos
atrás é a conduta mental e moral que passamos a ter.
Praticar a caridade, o auxílio ao próximo, o perdão, o amor e a fé são condutas gloriosas para nossa evolução espiritual e, ao mesmo tempo, uma prova de aprendizado, mostrando que estamos superando nossas imperfeições, aprimorando conhecimentos e colocando-os em prática, deixando para trás nossos erros do passado. Isso sensibilizará nosso obsessor, que também receberá o auxílio da espiritualidade maior
para superar as possíveis mágoas e vinganças que ainda permaneçam, conquistando uma nova oportunidade de reparação mútua em uma outra existência, oferecida pelo Mestre Jesus aos seus filhos em busca da perfeição e da evolução.

Revista Cristã de Espiritismo
Marco Túlio Michalick