quinta-feira, 8 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS

                                   
Mantenha uma atitude vitoriosa!
Quando você olha para uma pessoa curvada e triste,
perde a confiança, porque verifica que
está abatida e preparada para uma derrota.
Não deixe que ninguém pense isso a seu respeito!
Mantenha-se de cabeça erguida, confiante e risonho,
 e todos confiarão em você.
Irradie força e entusiasmo
até por meio da atitude do seu corpo.

Minuto de Sabedoria

CUIDEMOS DA NOSSA LINGUAGEM

Não sabemos se o leitor concorda, mas segundo entendemos, nós os espíritas, devemos utilizar um vocabulário próprio, o mais possível, expressar nossas idéias, opiniões e pareceres espíritas, de tal forma, que não sejam confundidos com outras noções doutrinárias que nada têm a ver conosco.
O que desejamos demonstrar é que o uso correto das expressões espíritas têm um valor extraordinário na divulgação do Espiritismo. Isto nos nasceu, nos albores da nossa vida de espírita, quando uma senhora quis saber se o Espírito dela era bom ou ruim. Estranhei a colocação que a senhora fez, pois de imediato deduzi, claramente, que de Espiritismo pouco ou quase nada entendia. Seu linguajar não deixava dúvidas, pois não temos um espírito, na verdade, nós somos espíritos. Ser e Ter são verbos que tratam de coisas totalmente diferentes, têm acepção própria. Procuramos explicar a tal senhora estes aspectos aqui em foco. Se entendeu, não sabemos. Tal senhora, e todos nós, devemos dizer: eu espírito e não meu espírito; nós espíritos e não nossos espíritos, ela espírito e não o espírito dela.

Até espíritas dizem assim: fulano perdeu a esposa. Ora, em Espiritismo sabemos que não se perde alguém que desencarnou. O verbo perder tem uma conotação pesada, fere quem ouve, e ainda mais, é uma mentira. Por que usá-la? Não irá confundir os iniciantes? Não possuímos quilômetros de caminhada pela estrada espírita? Devemos saber como usar as palavras para definição do que desejamos expressar.

Diz-se como algo normal que “o enterro de fulano foi ontem ou será amanhã”. Nenhum Espírito que está na carne será enterrado, e sim o seu corpo. Por que, então, não se dizer que o corpo de fulano foi enterrado? No enterro do corpo de meu genro, disse para minha neta, na época com uns dez anos de idade, que era o corpo usado pelo pai dela que estava sendo conduzido para ser colocado na sepultura, não o seu pai. Este estava no mundo espiritual. Ela não derramou uma só lágrima durante o sepultamento e não queria jogar flores no túmulo, como é hábito nesses momentos. Obedeceu pela insistência de minha filha que ficara viúva, assim mesmo muito contra gosto. O engraçado, e digno de registro, é que a mídia, quando quer dizer que fulano foi ou vai ser cremado, usam corretamente as expressões, ou seja, dizem que o corpo de fulano será ou foi cremado. Por que não dizem da mesma forma quando ele vai ou foi enterrado? Prestem atenção nesses anúncios e constatarão.

Espíritas invigilantes dizem: fulano deu sorte na vida ou deu azar. Tais palavras inexistem no vocabulário espírita, estão banidas de nosso linguajar. Existe é mérito ou demérito. Não fora assim Deus estaria ajudando uns em detrimento de outros, conseqüentemente sendo injusto. Ele não o é.

Irmãos em Espiritismo dizem que têm orgulho de ser isto ou aquilo, que orgulha-se de seu filho que se encontra nesta ou naquela posição de destaque. Meu Deus, é a exaltação do orgulho! Os Espíritos Orientadores não afirmam que o orgulho deve ser combatido, expurgado e exaltada a humildade? O orgulho não deriva do egoísmo? Orgulho não é o oposto de humildade? Como, então, vamos ter orgulho disto ou daquilo? Jesus não mostrou que bem aventurados são os pobres de espírito, e estes não são os simples, os humildes como se encontra em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. VII, item 7? No item 8 deste mesmo capítulo encontramos o Espírito Lacordaire afirmar enfaticamente que ”O orgulho é o terrível inimigo da humildade”. Como é que vamos conviver com tal inimigo?
Com estes exemplos de uso incorreto do linguajar espírita, esperamos ter colaborado para sermos melhor entendidos quando falarmos sobre Doutrina Espírita.

ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista
grupo Espírita Renascer

GLORIFICANDO O SANTO NOME

O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.
Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.
As árvores mais nobres começaram a dar frutos.
O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.
A roseira cobriu-se de flores.
A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.
A vaca passou a fornecer leite.
A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.
O carneiro iniciou a criação de lã. A abelha passou a fazer mel.
E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.
Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:
– Professor, e que fazem os homens para isso?
O orientador da escola pensou um pouco e respondeu:
– Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.
E, concluindo, afirmou:
– O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.

Francisco Cândido Xavier - Pai Nosso - pelo Espírito Meimei

PERGUNTAS E RESPOSTAS POLÊMICA

Com relação ao sofrimento do suicida, como ficam os "homens-bomba" que se matam por causa de um aprendizado e de uma crença religiosa?
Como ficam em relação ao seu perispírito, uma vez que sabe que vai destruir o corpo? Ao adentrar ao mundo espiritual e se sentir vivo não seria o paraíso ensinado a eles, uma vez que matou vários "inimigos" e continua vivo?
Resposta: Independentemente da crença, tirar a própria vida é um ato contrário a Lei Divina.
Mesmo a Religião professada por essas pessoas não recomenda o suicídio e até se posiciona contra ele. Essa crença da morte honrosa na destruição dos "inimigos", que leva ao paraíso, é uma interpretação de grupos radicais (fundamentalistas), para manipular a boa fé dessas pessoas.
O homem-bomba, ao dilacerar seu corpo, deixará marcas gravíssimas em seu perispírito, que lhe causarão, no plano espiritual, profunda dor e desequilíbrio.
Jamais ele se acharia (ou pensaria) estar no paraíso, pela dor e pelo sofrimento a que estará submetido. Pelo contrário, se "acharia" no inferno e ficaria profundamente revoltado e decepcionado, por lhe terem prometido uma coisa e ter recebido outra.
Terá a lhe agravar a dor e o sofrimento, a reação da Lei de Causa e Efeito derivada da morte de todas as vítimas do atentado. Essas conseqüências, por certo serão ainda piores que a do próprio suicídio, refletindo-se, junto com as do suicídio, por próximas encarnações.

Se uma pessoa estivesse em um edifício e neste ocorresse um grande incêndio, sendo que as chamas chegaram a um ponto em que o corpo dessa pessoa já começa a ser consumido, e em seu pensamento já se extinguiram as possibilidades de alguém salva-lo. Este indivíduo sentindo as chamas consumi-lo, poderia saltar do prédio, cometendo assim suicídio, mesmo que seja em desespero (digamos que ele tenha um conhecimento espirita), ou deveria ficar onde está, mesmo sabendo que ele desencarnaria dolorosamente por causa das chamas? O que aconteceria se ele, em desespero, efetivamente pulasse?

Resposta: É uma questão difícil de se analisar. Temos que partir do pressuposto que tirar a própria vida é um erro grave. Também é verdade que a "culpa" é proporcional aos fatores do momento (conhecimento, equilíbrio, condições emocionais, pressão, etc.).
É verdade ainda que a vontade Divina pode se manifestar de diversas formas, até o último instante, mudando destinos inclusive.
Em tese, a pessoa não deveria cometer o suicídio, mesmo nessa dura situação. Responderá pelo seu ato, se o fizer. Na prática, como dificilmente conseguiria racionalizar seus sentimentos e emoções, em cometendo tal ato, será "responsabilizado" proporcionalmente a lucidez que lhe tenha "sobrado" em tal desesperadora situação. Tudo isso em tese. A única certeza é que a responsabilidade sempre é justa e proporcional, nunca é absolutista.

 Será que é justo eu ter que voltar com alguém que não me respeitou, mesmo eu tendo feito o possível para continuar? Se o casamento não teve continuidade por culpa do outro, porque eu tenho que voltar para dar continuidade a algo que eu não causei?

Resposta: Em realidade, as provações que cada um precisa passar é decorrente única e exclusivamente de suas responsabilidades na infração das leis Divinas ou naturais.
Trabalhando em hipótese, se existe uma separação no casamento, e isso se deve única e exclusivamente a um dos cônjuges, a responsabilidade será deste, e caberá a este e apenas a este sofrer as conseqüências.
Nada é programado em nossa vida, e ninguém precisará, obrigatoriamente, retomar antigos compromissos, a não ser que esteja ligado a esse, por problemas pretéritos (Lei de Causa e Efeito). No entanto, é bom lembrar que muitas vezes nos julgamos "isentos de culpa" e isso não é verdade.
Ainda trabalhando em hipótese, se duas pessoas precisaram se unir em casamento para resolver problemas pretéritos, e uma foi a causadora de separação, apesar da outra tentar evitar isso de todas as maneiras, mas as duas não aprenderam efetivamente a amar uma a outra, o compromisso entre ambos continua a existir.
Tolerar e aceitar não é sinônimo de amar. Tentar evitar a separação não é necessariamente ter amor. Não ser o causador da separação não elimina problemas que as pessoas envolvidas tinham entre si e que precisavam ser resolvidos, e não o foram. Não sabemos quais são os compromissos passados que temos com outras pessoas e o que efetivamente temos que aprender na relação com estas.
Por isso, as questões que você coloca não são possíveis de uma conclusão diagnóstica e absoluta, por que não há como julgar e determinar "culpa", exatamente por não se conhecer o passado de ambos os envolvidos.
Além disso, numa separação dificilmente temos apenas um culpado (exceto nos casos de infidelidade conjugal unilateral). Normalmente os dois têm parcelas, mesmo que de tamanhos diferentes, de responsabilidade, até anteriores ao casamento, no namoro, no noivado, etc.
De qualquer maneira, sempre será feito justiça, ou seja, cada um sofrerá a conseqüência de seus próprios atos, nem mais, nem menos.
Espero ter ajudado.
Um fraterno abraço.
Carlos Augusto P. Parchen

O ESTUDO

Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.
0 estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com o discercimento.
O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.
O conhecimento é mensagem de vida.
Não apenas nos educandários podes estudar.
A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.


Vida Feliz
Divaldo P. Franco
Joanna de Ângelis