sexta-feira, 18 de junho de 2010

BOM DIA!

Não se prenda às opiniões da multidão!
Viva sua vida, de acordo com as luzes
que lhe chegam do Alto.
A multidão julga o lado exterior.
O íntimo só Deus conhece.
O mundo não pode conhecer
os ensinamentos de Amor do Mestre.
Prefira obedecer ao Mestre amando sempre,
e não dê valor às opiniões da multidão,
que tudo faz para que sejamos iguais a ela,
sem personalidade e sem opinião própria.
Minutos de Sabedoria


Abraço
Angel

ESPÍRITOS ERRANTES

224. Que é a alma no intervalo das encarnações?
“Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera.”

226. Poder-se-á dizer que são errantes todos os Espíritos que não estão encarnados?
“Sim, com relação aos que tenham de reencarnar. Não são errantes, porém, os Espíritos puros, os que chegaram à perfeição. Esses se encontram no seu estado definitivo.”
No tocante às qualidades íntimas, os Espíritos são de diferentes ordens, ou graus, pelos quais vão passando sucessivamente, à medida que se purificam. Com relação ao estado em que se acham, podem ser: encarnados, isto é, ligados a um corpo; errantes, isto é, sem corpo material e aguardando nova encarnação para se melhorarem; Espíritos puros, isto é, perfeitos, não precisando mais de encarnação.

O Livro dos Espíritos – Cap.VI

Os espíritos errantes de que trata Kardec são precisamente os que ainda não conseguiram determinar a sua localização num plano superior. Esses espíritos permanecem errando entre o chão do planeta e as esferas espirituais da Terra. Vão e voltam em sucessivas reencarnações, como os encarnados que erram pelos caminhos do mundo sem se fixarem em nenhum lugar. Plotino afirmava, no Neoplatonismo, que somos em geral almas viajoras, incapazes de permanecer no mundo espiritual. Sentimos a atração da matéria — esse visgo que prende o espírito, segundo Kardec — e nos precipitamos em novas encarnações no plano terreno. Por isso Jesus insistiu na necessidade do desapego em tudo o que fazemos. Nossa tendência a nos apegarmos afetivamente às coisas e aos seres retarda a nossa evolução e nos mantém na erraticidade, muitas vezes através de reencarnações que são cópias das anteriores. A repetição excessiva das mesmas condições gera os sofrimentos cada vez mais penosos, forçando-nos a avançar.
O Alto não deseja que nos tornemos anjos antes do tempo, mesmo porque isso é impossível Nossa evolução é regida por leis inflexíveis. É inútil pretendermos avançar além das nossas forças. Mas é também inútil querermos continuar indefinidamente na Terra. Na fase atual de transição da vida planetária que também evolui sem cessar — estamos todos acuados pelas forças da evolução e temos de atender às exigências da consciência e às intuições dos espíritos benevolentes, para não ficarmos sujeitos às migrações em mundos inferiores. Essas migrações são forçadas, mas não constituem castigo nem condenação. São medidas administrativas, como as tomadas nas escolas em que haja reprovações em massa. Os espíritos que não progrediram não estão em condições de permanecer no planeta que evoluiu e são enviados a outros planetas de grau inferior, para refazerem o aprendizado, depois do que poderão voltar ao planeta de origem. Os mundos são solidários, ensina Kardec, pois neles evolui a Humanidade Cósmica.


CURSO DINÂMICO DE ESPIRITISMO
J. Herculano Pires

JESUS

Sempre nós ouvimos falar em Jesus. Vamos hoje saber quem foi ele e o que fez em nosso benefício. Jesus nasceu em Belém, uma cidade da Palestina, e seu nascimento é comemorado todos os anos na noite de Natal. Filho de pais pobres, passou a sua mocidade ajudando-os no sustento do lar, trabalhando de carpinteiro com seu pai que tinha uma pequena oficina. Desde cedo demonstrou possuir uma brilhante inteligência e ainda menino discutia com os mais velhos a lei religiosa de seu tempo.
Quando completou trinta anos, idade em que podia falar livremente, começou a ensinar aos povos a sua doutrina.
Ensinou que nosso principal objetivo deve ser trabalhar para a conquista do reino de Deus e que a humildade e a caridade são as virtudes que nos conduzirão a esse reino.
Combateu os preconceitos, as rivalidades de raça, os hipócritas, os vaidosos, os orgulhosos, os avarentos, os malvados e os egoístas.
Amou os bons, animou os fracos, amparou os pobres, consolou os aflitos e ensinou os pecadores a se regenerarem. Afirmou que se não perdoarmos não poderemos ser perdoados.
Disse-nos que só seremos completamente felizes quando soubermos perdoar e amar o nosso próximo.
Resumiu sua doutrina nos mandamentos: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei e não façais aos outros o que não quereis que os outros vos façam".
Como todos os grandes e generosos espíritos que vieram a este mundo para esclarecer a humanidade, Jesus também teve os seus inimigos.
Foi cruelmente perseguido e condenado à morte. Antes de desencarnar, o último exemplo que nos deu foi pedir ao Pai misericordioso que perdoasse os seus perseguidores como ele os perdoava.
Os ensinamentos de Jesus estão contidos nos Evangelhos escritos por seus discípulos.
Jesus foi o espírito mais puro e luminoso que se encarnou na Terra. Tornou-se perfeito primeiro do que nós e por isso devemos considerá-lo como nosso irmão mais velho. Deus lhe confiou a direção da Terra e a de todos os espíritos que aqui se encarnam.
O espírito esclarecido de Jesus guia a humanidade no caminho do progresso e da perfeição; por isso é só a Jesus que devemos chamar de Mestre.


OS EVANGELHOS
A doutrina de Jesus está contida nos Evangelhos ou Novo Testamento, como também são chamados. Além de suas lições, os Evangelhos nos contam a vida de Jesus durante os três anos que dedicou ao esclarecimento da humanidade. Jesus nada deixou escrito.
Todas as tardes, depois do trabalho diário, o povo se reunia ao redor de Jesus e ouvia suas palavras cheias de fé e de esperança e aprendia com ele como devia viver de acordo com as leis de Deus.
Jesus aproveitava todas as ocasiões oportunas para ensinar. Assim, quando ele viajava para Jerusalém, capital de seu país, ele se detinha em todas as aldeias que encontrava no caminho e ensinava aos seus habitantes a sua doutrina.
Jesus escolheu doze discípulos para ajudá-lo a espalhar a palavra de Deus. De vez em quando os enviava às cidades vizinhas para instruírem os seus moradores.
Aos poucos os seus ensinamentos começaram a ser conhecidos por toda a parte.
Quando Jesus partiu para o mundo espiritual onde habita, seus discípulos resolveram escrever as lições do Mestre. Escreveram-se muitos Evangelhos mas os que chegaram até nós são apenas quatro que se atribuem a Mateus, a Marcos, a Lucas e a João.
A parte principal dos Evangelhos é o Sermão da Montanha que se acha no Evangelho de Mateus. Conta-se que esse Sermão foi pronunciado por Jesus de cima de uma colina, rodeado de grande massa de povo.
O sermão da Montanha é o fundamento da Moral Cristã e devemos considerá-lo o regulamento que precisamos observar se quisermos caminhar para Deus.
Os Evangelhos têm passagens suaves e consoladoras que revigoram nosso espírito.
A leitura constante dos Evangelhos é um hábito salutar que devemos adquirir.

52 Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

O PEQUENO ESPÍRITA

AGRADECIMENTO A DEUS
Meu amiguinho, você já pensou quantas coisas boas temos recebido de Deus, sem nos lembrarmos de agradecer?
Normalmente, só reclamamos daquilo que não temos: um par de tênis como o do nosso amigo, aquele brinquedo novo que o vizinho acabou de ganhar, a mochila que vimos numa vitrine, e muito mais.
No entanto, existem coisas muito melhores que recebemos do Pai do Céu sem pedir; tesouros muito mais preciosos do que as coisas fúteis que desejamos.
Pense! Vamos lembrar de tudo o que Deus nos concede cada dia?
Em primeiro lugar, agradecer a bênção da vida. Sem ela, tudo deixa de ter valor.
O nosso planeta, mundo em que vivemos e onde a natureza é bela e colorida. Agradecer o ar que respiramos. Sem oxigênio, não conseguimos respirar e não podemos viver. Agradecer pelo corpo que o Senhor nos deu, pela faculdade de pensar, de raciocinar, de aprender.
A bênção de poder enxergar o mundo, ouvir vozes e melodias, sentir o gosto do doce ou do salgado, falar com as pessoas, tocar o que nos rodeia, fazer um carinho.
Agradecer pelas nossas pernas que nos levam onde desejamos, pelos braços e mãos que nos permitem trabalhar.
Agradecer pelas pessoas que nos cercam, que nos dão condições melhores de vida, que constroem a casa que nos abriga, os móveis que nos servem, que fazem o pão que comemos, o alimento de que nos nutrimos, o agasalho que nos aquece, o calçado que protege nossos pés.
Agradecer pelos amigos que nos ajudam, nos ouvem e nos aconselham.
O lar, onde existe entendimento, amor e paz com a presença tão importante a nossa família.
O prazer de crescer e amadurecer, construindo nossa vida pensando num futuro melhor.
Estas são algumas das bênçãos que recebemos de Deus todos os dias e não nos damos conta.
Se você pensar bem vai encontrar muito mais.
Faça isso! Relacione tudo o que faz parte da sua existência e que, se você não tivesse sua vida não teria sentido.Vamos lá? Experimente. Depois, faça uma prece e agradeça a Deus por todas essas coisas que fazem a sua vida mais feliz!
Tia Célia

(Célia Xavier de Camargo)
Jornal Imortal

SER FELIZ

“... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existência, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam...”
(Evangelho Segundo Espiritismo - Capítulo 5, item 20.)

As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros étambém a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória ànossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da
Casa do Pai.


RENOVANDO ATITUDES

FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED