segunda-feira, 4 de julho de 2011

BOM DIA!

Tenha primeiramente amor pelos vossos semelhantes.
A semente foi lançada a Terra trazendo o germe das virtudes divinas e está fadada a germinar; o tempo para isso fica relativamente condicionado a vontade de cada um em cultivá-la.
Se quiseres fazer com que ela germine e cresça mais rapidamente, cuide, dê a ela a água do amor e o adubo da caridade eles são essenciais para florescer os germes divinos que trazes no íntimo do seu espírito, os quais recebestes no momento da vossa criação.
A grande Energia Divina estabeleceu o princípio, o meio e o fim para toda a sua obra.
Aproveite as oportunidades que te conduzirão para ser tudo aquilo à que foi destinado.
O único destino determinado é a Eternidade, por isso sempre encontrará inúmeras possibilidades para atingi-lá.
A liberdade é o maior bem que nosso Pai nos ofertou.
Respeite a si e aos irmãos de jornada.

Angel

O CONHECER-SE PELA DOR


"Todos quantos sejam feridos no coração por reveses e decepções da vida, consultem serenamente a sua consciência, remontem pouco a pouco à causa dos males que os afligem, e verão, se as mais das vezes, não poderão confessar: se eu tivesse feito, ou se não tivesse feito tal coisa, não estaria nesta situação."
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V. Bem-Aventurados os Aflitos.)
A transgressão aos limites da nossa liberdade de ação, dentro do equilíbrio natural que rege as existências, é quase sempre por nós reconhecida somente através das consequências colhidas através dos efeitos das reações que nos atingem.
"A semeadura é livre, a colheita é obrigratória.
"Quem semeia ventos, colhe tempestades."

Pela dor retificamos as nossas mazelas do ontem longínquo ou próximo: de outras existências ou da presente vida. Indubitavelmente, os processos de sofrimento, nas suas mais variadas formas, provocam, na nossa alma, o despertar da consciência e a ampliação do nosso grau de sensibilidade, para percebermos os aspectos edificantes que o coração, nas suas manifestações mais nobres, pode realizar.

Quando enfermos, vítimas do nosso próprio desequilíbrio, sofremos os males físicos das doenças contraídas pela falta de vigilância, que abre nossas defesas vibratórias às investidas bacterianas no campo orgânico. É no tratamento e no restabelecimento da saúde que somos naturalmente levados a meditar sobre as origens e os motivos da doença. Se estamos conformados e obedecemos as orientações médicas, mais rapidamente nos recompomos; se, porém, somos inflexíveis e descremos da necessidade de mudar nossos hábitos, mais lentamente nos restabeleceremos.
Quem passa por um período de tratamento, sente e sabe o que sofreu e, nem que seja apenas por autodefesa, toma certos cuidados, como mudar seus costumes, transformar sua conduta, para que não venha a ter uma recaída e, assim, sofrer as mesmas dores, repetir as experiências desagradáveis.

Realiza-se, desse modo, um processo de autoconhecimento com relação a alguns aspectos de nosso comportamento, de nossa forma de vida. Nessas ocasiões em que adoecemos, muitas vezes somos obrigados a permanecer imóveis num leito, semiconscientes ou sentindo dores dilacerantes, à beira do desespero, por vários dias.
E quando recebemos o alívio confortador de uma vibração suave, transmitida por um coração amigo que nos cuida ou nos visita, como ficamos agradecidos!
Como reconhecemos os valores aparentemente insignificantes dessas expressões de carinho!
E quem recebe desperta em si o desejo de proporcionar a outros o mesmo alívio, o mesmo bálsamo.
Amplia-se, assim, a nossa sensibilidade ao sofrimento do próximo, além do fortalecimento da fé na bondade do Criador e dos próprios corações humanos.

Quantas criaturas não se transformam radicalmente depois de uma grave enfermidade?
Quantos não descobrem dentro de si os valores eternos do espírito, após terem sofrido longos períodos de tratamento ou perdas irreparáveis de entes queridos, após padecerem com dores morais, desilusões de caráter afetivo ou dificuldades materiais, que nos ensinam a valorizar as coisas simples da vida?
Quantos que, estando à beira da morte, hoje valorizam a vida, praticando caridades e distribuindo carinho ao próximo?

As dores, sob qualquer forma, ensinam-nos profundamente a nos conhecer, a nos transformar, e, por mais que soframos, precisamos ter a disposição íntima de agradecer, porque no mundo de facilidades e de atrativos para os impulsos do ser imediatista e físico que ainda abrigamos, são as oportunidades que a dor nos proporciona, algumas das maneiras mais eficazes de transformação desse homem animalizado e insensível.
Valorizemos a nossa dor, tomemos a nossa cruz e com ela caminhemos para a nossa redenção.


Ney P. Peres
Comunidade espírita

AS PROMESSAS

Em algumas religiões, é habitual o pagamento de promessas, seja ir a pé até determinado local, acender velas, fazer uma procissão de joelhos, etc.

Muitas dessas pessoas, só Deus sabe a aflição em que se encontravam para sentirem a necessidade de prometer algo, como é lógico, nesta e em todas as situações está completamente fora de questão julgá-las.

Mas parando para pensar sobre as promessas, não será essa uma forma de comércio ou de chantagem com Deus?

Estamos a dizer a Deus que se formos atendidos na nossa aflição pagamos de determinada maneira, (estamos a tentar pagar os "favores" de Deus"), ora o que conta não é o que prometemos, mas sim a fé com que pedimos, os espíritos evoluídos são atraídos por sentimentos puros e se estiver ao alcance deles, com toda a certeza que ajudam, independentemente da pessoa estar a pedir a Deus, ao santo x ou y.

Podem argumentar alguns que ir a pé a determinado local é um sacrifício para mostrar a Deus a gratidão pelo que lhes foi concedido, bom, de fato é muito difícil ir a pé uma série de dias ao frio e/ou ao calor, mas se sentem a necessidade de agradar a Deus através de promessas não seria mais do Seu agrado que lhe prometêssemos algo de não material, como por exemplo não ser mais má língua, ou fazer as pazes com aquela determinada pessoa da família, domar os maus impulsos, etc?
Possivelmente estas são ainda mais difíceis e contribuíam ativamente para a nossa evolução, para nos transformar em alguém melhor.

Esta prática, ainda muito corrente, se explica pela sedimentação cultural de algumas práticas milenares. Antes, ofereciam-se oferendas aos deuses, para que fossem apaziguadas as suas fúrias que, na maioria das vezes, nos custavam as vidas. Depois, por uma questão de poder, houve uma nítida conveniência em aproveitar, para o culto monoteísta, essa prática mergulhada no obscurantismo da ignorância.

Hoje em dia, em algumas religiões são os próprios sacerdotes que advertem para o exercício da reforma interior em deterimento do sacrifício estritamente material.

Já estamos libertos da fé cega medieval. Somos mais responsáveis porque mais conhecedores e, por isso, mais conscientes. Há que sacudir as práticas antigas que intuimos não fazerem sentido mas que teimamos em manter apenas "porque sim".

Blog de Espiritismo

O LIVRO DA VIDA.


                         
Entre a consciência e o sonho, me deparei com uma grande sala. Ao me aproximar, percebi um guardião na porta que me disse.
- Ninguém pode entrar aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida". Aquele que conseguir passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu gosto.

Minha curiosidade era grande! Afinal, poderia escolher o meu destino. Com minha insistência o guardião resolveu ceder um pouco e me disse:
- Está bem. Dou-te cinco minutos, e nem mais um segundo.

Eu nem acreditava ! Cinco minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha vida, afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da minha vida".

Entrei e a primeira coisa que vi foi o Livro da vida do meu pior inimigo. Não aguentei de curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele? O que será que o destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?

Abri o livro e comecei a ler. Não me conformei:
- Verifiquei que sua vida lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas. Apaguei as coisas boas e reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins.

Logo vi outro livro. De outra pessoa que eu não gostava e fiz a mesma coisa... De repente me deparo com meu próprio livro!
Nem acreditei. Este era o momento... iria mudar meu destino... apagar todas as coisas ruins e iria reescrever só coisas boas. Seria a pessoa mais feliz do mundo!

Quando peguei o livro, eis que alguém bate no meu ombro:
- Seu tempo acabou! Pode sair.

Fiquei atônito!
- Mas eu não tive tempo nem de abrir o meu livro?

- Pois é, disse o guardião. Eu te dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o seu livro, mas, você só se preocupou com a vida dos outros e não teve tempo de ver a sua.

Abaixei minha cabeça, cobri minha face com as mãos... e saí da sala.


Minuto poetico

REFLEXÃO FINAL