quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BOM DIA AMIGOS!!


                        
Muitas vezes os contratempos, as dificuldades, a incompreensão, o desânimo, surge em nós, tirando-nos momentaneamente a alegria de existir. Qualquer um esta sujeito a cair neste estado de alma.

Quem nunca sentiu a necessidade de fugir da realidade pelo menos por alguns instantes, por algumas horas?

Se dê esse direito, Deus nos entende, sabe que ansiamos a liberdade espiritual.

O mundo vibra ainda em sintonia pesada de desamor, que muitas vezes, nos arrefece a esperança, a alegria de continuar resistindo a essa carga tão árdua, que é a manutenção da vida.

Nossa alma anseia um lugar onde possamos renovar a esperança, a fé, a compreensão, a aceitação, e a tolerância. Há dentro de nós um Oasis, que não conhecemos a fundo.

Deus colocou este recanto para que nossa alma pudesse se saciar desta fonte infinita de refazimento.

A essência divina.

Busque seu Oasis em momentos onde sua força já esta falhando, e a sua esperança esta sendo tolhida pelas aparentes crises que parecem intermináveis.

Como fazer isso?

Não há um caminho pré-definido, são várias as possibilidades e isso que torna mais difícil encontrá-lo.
Mas não desista, ele existe!

Abraço fraterno
Angel

 

A IDENTIDADE JAMAIS REVELADA DO ESPÍRITO DE VERDADE

A primeira manifestação ostensiva do Espírito de Verdade ao professor Hippolyte Léon Denizard Rivail ocorreu em sua casa no dia 25/3/1856 através de pancadas.
Eis como ele mesmo transcreveu em "Obras Póstumas" o diálogo que então se verificou:

"– Ouvistes o fato que acabo de narrar. Podereis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta insistência?
– Era o teu Espírito familiar.
– Com que fim vinha ele bater assim?
– Queria comunicar-se contigo.
– Podereis dizer-me o que queria ele?
– Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.
– Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, agradeço-vos terdes vindo visitar-me. Quereis ter a bondade de dizer-me quem sois?
– Para ti chamar-me-ei Verdade, e todos os meses, durante um quarto de hora, estarei aqui à tua disposição.
– Ontem, quando batestes, enquanto eu trabalhava, tínheis alguma coisa de particular a dizer-me?
– O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho que fazias. O que escrevias me desagradava e eu queria fazer-te parar.
– A vossa desaprovação versava sobre o capítulo que eu escrevia, ou sobre o conjunto do trabalho?
– Sobre o capítulo de ontem: faço-te juiz dele. Torna a lê-lo esta noite e reconhecerás os erros e os corrigirás.
– Eu mesmo não estava muito satisfeito com esse capítulo e o refiz hoje. Está melhor?
– Está melhor, mas não muito bom. Lê da 3a à trigésima linha e reconhecerás um grave erro.
– Rasguei o que tinha feito ontem.
– Não importa. Essa inutilização não impede que subsista o erro. Relê e verás."

Espírito Verdade ou Espírito de Verdade?
No tocante ao pseudônimo que o Espírito de Verdade preferiu utilizar por ocasião da codificação do Espiritismo, Jorge Rizzini segue a opinião da maioria, que prefere grafá-lo “Espírito de Verdade”, diferentemente de Canuto Abreu, que lhe chamava simplesmente “Espírito Verdade”, omitindo a preposição “de”.
É bom lembrar que Kardec também usava a forma preferida por Rizzini: L´Esprit de Vérité, como podemos ver na edição francesa de 1866 d´O Evangelho segundo o Espiritismo, tanto no prefácio como no cap. VI.
Escreveu então Jorge Rizzini
“Preferimos a tradição evangélica: ´Espírito de Verdade´. Além da tradição histórica, acrescentemos este fato decisivo: em uma das mensagens em língua francesa dirigidas a Allan Kardec o pseudônimo da Entidade crística aparece com a preposição, ou seja, Espírito de Verdade, de conformidade com o Novo Testamento”.

Espírito de Verdade é o nome de uma falange?
O Espírito de Verdade não é uma plêiade, uma falange, uma reunião de Espíritos superiores, mas uma individualidade espiritual, o que pôde ser comprovado quando Jobard e Sanson, então de-sencarnados, afirmaram tê-lo visto no recinto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Aliás, reportando-se a esse Espírito, Kardec escreveu: “A qualificação de Espírito de Verdade não pertence senão a um só, e pode ser considerada como um nome próprio. Está especificada no Evangelho. Aliás, esse Espírito se comunica raramente e apenas em circunstâncias especiais” (Revista Espírita de 1866, pág. 221).
Rizzini não aceita a idéia, que vez por outra ouvimos no meio espírita, de que o Espírito de Verdade seja uma falange, uma plêiade, uma reunião de Espíritos.
Eis o que ele escreveu
“O insigne Espírito de Verdade é uma individualidade! Lembremo-nos de que em sua primeira mensagem (psicografada em 1856 em Paris pelas irmãs Baudin) a Entidade afirmou, dirigindo-se a Allan Kardec:
“ – Para ti, eu me chamarei A VERDADE...”
Note-se que a Entidade não escreveu: Nós e, sim, conforme se lê em Obras Póstumas: Eu me chamarei A VERDADE.
Outra prova da sua individualidade está no fato de que seu pseudônimo aparece nos prolegômenos de O Livro dos Espíritos entre os nomes de Sócrates, Platão, Fénelon, Santo Agostinho, Erasto etc.

Jesus e o Espírito de Verdade são a mesma pessoa?
Kardec jamais entendeu ou deu a entender que esse Espírito fosse o próprio Jesus, um equívoco que tem sido repetido por autores e palestrantes espíritas, sem nenhum fundamento. Para os que duvidam do que ora dizemos convidamos a que leiam o comentário que Kardec fez a propósito da comunicação atribuída a Jesus, inserta no item IX do cap. XXXI d´O Livro dos Médiuns.
O Espírito de Verdade não é Jesus, mas um Espírito familiar de Allan Kardec. Como sabemos, a expressão “Espírito familiar” está definida com clareza na obra da codificação, que nos ensina, na questão 514 do Livros dos Espíritos, que o Espírito familiar é alguém da família espiritual, é “o amigo da casa”.
Com respeito à idéia de que o Espírito de Verdade seja o próprio Cristo, Jorge Rizzini é categórico Não. Se fosse, jamais teria dito aos apóstolos:

 "... eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, para que fique eternamente convosco: o Espírito de Verdade.”

Os que pensam de forma contrária apóiam-se principalmente na semelhança de linguagem que se nota entre algumas comunicações assinadas pelo Espírito de Verdade e as palavras de Jesus constantes do Evangelho.
Esclarece então Jorge Rizzini:
“A semelhança de personalidade, e até de linguagem (uma é reflexo de outra), explica-se pelo fato de que a evolução de ambos pode apresentar o mesmo nível ou quase o mesmo. Recordemos que Jesus não disse que enviaria o Espírito de Verdade; o que o Mestre disse, e com ênfase, é que rogaria a Deus e o Pai, então, enviaria o Espírito de Verdade à Terra. O Espírito de Verdade foi um ilustre filósofo da Antiguidade. E, por ser puro, é que o insigne Espírito foi porta-voz do Cristo ao trazer para nosso planeta o Espiritismo...”
O Espírito de Verdade foi um filósofo na Antiguidade, cujo verdadeiro nome terreno ele não quis declinar, provavelmente porque sua divulgação não traria à obra em curso nenhum proveito. Lembremos também que o Codificador, ao assinar suas obras espíritas, ocultou seu verdadeiro nome, entendendo que usá-lo não traria vantagem ao trabalho e poderia mesmo prejudicá-lo. Essa informação encontra-se em uma obra de Kardec publicada em 1858 e que o Codificador jamais reeditou.Refiro-me ao livro Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas.

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
De Londrina
F.E.André Luiz

A CALÚNIA

                                       
A todos quantos te ferem e caluniam, abraçarás com o mesmo amor, mesmo que para isso, tenhas que sofrer e chorar.

A calúnia é fúria que destrói, ao contato com a vingança surgida quase sempre a derrota é fatal.

Relaciona os quadros da própria vida, e verás, que para aparar a fúria do mar revolto só a obediência e a submissão de blocos rústicos de pedra, podem nos dizer em silencio, quantos golpes são capazes de aceitar para que o mal não atinja proporções vastas.

Quando alguém te fale da ferocidade do mundo, lembra sempre meu filho, que ninguém expressa o que não sente.

Emudece ante o desequilíbrio de teu irmão, para que não venhas a agravar-lhe a própria culpa.

Toda manifestação de paz nascida de uma conduta sadia cultivada na perseverança do bem, poderá ser apresentada ao que manifesta revolta, com humildade sincera e pura dos que amam a Deus, reconhecendo suas faltas. Do contrário, todo revide de superioridade, alegando ausência de pecado, poderá ser queda total para aquele que a apresenta.

Todos nós carregamos do passado, a falta de dever perante a lei, e ele nos reclama reparação, sem exceção de culpa.

Desta forma, meu filho, que a piedade te guie os passos nesta caminhada longa da vida, lembrando -te sempre do dever que tens de amparar a quem quer que te procure, para que, o dia em que surja de improviso o caluniador gratuito de tuas ações jamais tenhas do que te envergonhar perante o Pai, e possas abraçá-lo com verdadeiro amor. Isto é, reconhecendo nele um irmão ignorante da vida eterna, que se deixou levar pela invigilância, sintas em ti, o verdadeiro perdão, a fim de podê-lo auxiliar com a tua presença de paz, disposto a servi-lo naquilo que o Pai determinar.

Perseverar na fé e na esperança de que o Senhor te guiara aqui ou no além, toda vez que te disponhas a servi-lo com amor.

Mensagem recebida em 03/11/69
espírito Bezerra de Menezes no
C.E. Paz, Amor e Caridade,
pela médium
Aurora Barba

DOUTRINAÇÃO DE ESPÍRITOS

Segundo Edgard Armond, as sessões de doutrinação de Espíritos objetivam esclarecer entidades desencarnadas a respeito de sua própria situação espiritual, orientando-as no sentido do seu despertamento no plano invisível e o seu subsequente equilíbrio e progresso espirituais.
Para facilitar o seu despertamento ou o seu esclarecimento, Espíritos jungidos ao habitat terrestre por força da lei de afinidade são trazidos às sessões de doutrinação e aí ligados momentaneamente a médiuns psicofônicos, com o que, no contato com os fluidos benéficos da corrente aí formada, acrescidos dos ensinamentos recebidos do doutrinador encarnado, logram quase sempre despertar e retomar o caminho do aperfeiçoamento espiritual.

Doutrinar
Doutrinar Espíritos não é, porém, tarefa fácil, pois exige conhecimentos doutrinários bastante desenvolvidos e senso psicológico para que o doutrinador possa captar com rapidez a verdadeira feição moral do caso que defronta e, em consequência, encaminhar a doutrinação no devido rumo.
É necessário ainda ao doutrinador possuir paciência e bondade, humildade e tolerância, porque somente com auxílio dessas virtudes poderá enfrentar os casos mais difíceis em que se manifestam Espíritos maldosos, zombeteiros ou empedernidos.
 
Atributos do doutrinador
Observa André Luiz  que a pessoa envolvida nessa tarefa não pode esquecer que a Espiritualidade Superior confia nela e dela aguarda o cultivo de determinados atributos como os que se seguem:
a) direção e discernimento;
b) bondade e energia;
c) autoridade fundamentada no exemplo;
d) hábito de estudo e oração;
e) dignidade e respeito para com todos;
f) afeição sem privilégios;
g) brandura e firmeza;
h) sinceridade e entendimento;
i) conversação construtiva.

A doutrinação no Mundo Espiritual e Material
Explica Herculano Pires, existe em todos os planos, mas o trabalho mais rude e pesado é o que se processa em nosso mundo.
Orgulhoso é inútil, e até mesmo prejudicial, será o doutrinador que se julgar capaz de doutrinar por si mesmo. Sua eficiência depende sempre de sua humildade, que lhe permite compreender a necessidade de ser auxiliado pelos bons Espíritos.
O doutrinador que não compreende esse princípio precisa de doutrinação e esclarecimento, para alijar do seu espírito a vaidade e a pretensão. Só pode realmente doutrinar Espíritos quem tiver amor e humildade.

Requisito para doutrinar: Autoridade Moral
Herculano Pires observa, que é importante não confundir humildade com atitudes piegas, com melosidade. Muitas vezes a doutrinação exige atitudes enérgicas, não ofensivas nem agressivas, mas firmes e imperiosas. É o momento em que o doutrinador trata o obsessor com autoridade moral, a única autoridade que podemos ter sobre os Espíritos inferiores, que sentem a nossa autoridade e se submetem a ela, em virtude da força moral de que dispusermos.
Essa autoridade, no entanto, só conseguimos adquirir por meio de uma vivência digna no mundo, sendo sempre corretos em nossas intenções e em nossos atos, em todos os sentidos, porquanto as nossas falhas morais não combatidas, não controladas, diminuem nossa autoridade sobre os obsessores.


ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
De Londrina
Centro Espírita Nosso Lar

REFLEXÃO