segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BOM DIA AMIGOS

A vida é aquilo que você deseja diariamente.


Neste dia faça seus pedidos.
Mas saiba, que eles serão atendidos,
talvez não dá maneira que você espera,
 mas do jeito que é necessário
para o seu crescimento espiritual.
Aceite e aproveite os ensinamentos deste dia.
No final,você pode me contar o que aprendeu hoje!


Abraço Fraterno

SWEDENBORG -O CIENTISTA QUE FALAVA COM OS ANJOS

Todas grandes revelações de Deus aos homens tiveram seus precursores, que vieram com a missão de aplainar as dificuldades inerentes ao surgimento de novos paradigmas.
A revelação cristã, por exemplo, teve um eminente precursor na pessoa de um ativo profeta itinerante que pregava a vinda do Salvador numa região muito pobre e inóspita, alimentando-se com mel de abelhas e gafanhotos.
Ele era tão grande, contudo, que o próprio Cristo testemunhou “dos nascidos de mulher, não houve ninguém maior do que João Batista”.(Mateus, ll-9/11)

E o Espiritismo, a terceira revelação de Deus à humanidade, antecedido pelas leis mosaica e cristã, também teve grandes precursores. Um dos mais notáveis surgiu cerca de um século antes da Codificação de Allan Kardec.
Chamava-se Emanuel Swedenborg e – ao contrário da penúrias enfrentadas por João Batista – veio ao mundo no seio de tradicional família sueca, o que lhe proporcionou uma excelente formação filosófica, com profundo conhecimento das ciências então predominantes, notadamente a Física, a Astronomia e a Engenharia. Foi também financista e político. E apesar de ser um apaixonado estudioso da Bíblia, não ia muito à Igreja, contrariando os costumes de seu tempo, o que provocava severas críticas de seus inimigos e justificativas de seus amigos mais íntimos.
Um destes explicou que "Swedenborg não poderia continuar aceitando como verdadeiras pregações igrejistas, tão diferentes de suas revelações.”

O próprio Swedenborg confidenciou ao Reverendo Ferelius que não encontrava mais prazer em ir na igreja, por causa dos anjos com quem conversava até mesmo durante o culto religioso. Eles discordavam daquilo que o ministro dizia, especialmente quando o assunto era as três pessoas da Divindade, o que seria o mesmo que admitir a existência de três deuses.

Em certa ocasião, um criado e sua esposa, pessoas simples, que trabalhavam para Swedenborg há muitos anos, vieram dizer-lhe que não poderiam mais trabalhar ali, pois o pastor lhes havia dito que Swedenborg não era cristão.
Ele respondeu que, tendo trabalhado para ele por tantos anos, se eles se lembrassem de algum dia ele ter praticado algum ato não cristão, estariam livres para partir. O casal ficou.

Desde menino, Swedenborg manifestou notável vidência mediúnica.
Conta-se que por ocasião de um jantar em Gothemburg, onde se encontravam várias pessoas, conseguiu observar e descrever para os presentes um grande incêndio que se desenrolava naquele exato momento, a trezentas milhas de distância, em Estocolmo.
Posteriormente, poucos dias após a morte de seu grande amigo Christopher Polhem, disse Swedenborg: Ele morreu na segunda-feira e falou comigo já na quinta-feira.
Eu mesmo tinha sido um dos convidados para o enterro. Ele disse que viu seu cortejo fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à sepultura. Entretanto, nessa conversa comigo perguntou porque o tinham enterrado, se continuava vivo. Quando o sacerdote falou que ele se ergueria no Dia do Juízo Final , perguntou por que isso, se ele desde agora já estava de pé.

A História do Espiritismo, expõe alguns dos principais fatos descritos por Swendenborg, dos quais extraímos o seguinte trecho:

O outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual. Somos julgados automaticamente, por uma lei espiritual das similitudes; o resultado é determinado pelo resultado global de nossa vida, de modo que a absolvição ou o arrependimento no leito da morte têm pouco proveito. Nessas esferas, verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade. Viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais e palácios onde deviam morar os chefes.

A morte era suave, dada a presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência. Esses recém vindos passavam imediatamente por um período de absoluto repouso. Reconquistavam a consciência em poucos dias, segundo a nossa contagem.Havia anjos e demônios, mas não eram de ordem diversa da nossa: eram seres humanos, que tinham vivido na Terra e que, ou eram almas retardatárias, como demônios, ou altamente desenvolvidas, como anjos. De modo algum mudamos com a morte. O homem nada perde pela morte: sob todos os pontos de vista é ainda um homem, conquanto mais perfeito do que quando na matéria. Leva consigo não só suas forças, mas seus hábitos mentais adquiridos, suas preocupações, seus preconceitos.

Todas as crianças eram recebidas igualmente, fossem ou não batizadas. Cresciam no outro mundo; jovens lhe serviam de mães, até que chegassem as mães verdadeiras. Não havia penas eternas. Os que se achavam nos infernos podiam trabalhar para sua saída, desde que sentissem vontade. Os que se achavam no céu não tinham lugar permanente: trabalhavam por uma posição mais elevada. Havia o casamento sob a forma de união espiritual no mundo próximo, onde um homem e uma mulher constituíam uma unidade completa (é de notar-se que Swendenborg jamais se casou). Não existiam detalhes insignificantes para sua observação no mundo espiritual. Fala de arquitetura, de artesanato, das flores, dos frutos, dos bordados, da arte, da música, da leitura, da ciência, das escolas, dos museus, das academias, das bibliotecas e dos esportes. Tudo isso pode chocar as inteligências convencionais, conquanto se possa perguntar por que toleramos coroas e tronos e negamos outras coisas menos materiais.

Os que saíram deste mundo, velhos, decrépitos, doentes ou deformados, recuperavam a mocidade e, gradativamente, o completo vigor. Os casais continuavam juntos, se os seus sentimentos recíprocos os atraíam. Caso contrário, era desfeita a união. Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o espírito do morto, muitas vezes, habita com o sobrevivente até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se mais ternamente do que antes". (Obra citada, edição de 1990, páginas 38 e 39).

Quem desejar maiores detalhes sobre Emanuel Swedenborg, este precursor das revelações espíritas, encontrará amplo material em suas obras Céu e Inferno, A Nova Jerusalém e Arcana Coelestia.
Quinze anos após sua morte, em 1772, seus admiradores fundaram a Igreja Swedenborgiana que ainda hoje subsiste em alguns países, com outras denominações.

Fonte:
O Mensageiro
Autor: Pedro Fagundes Azevedo

POLÊMICA RELIGIOSA

Filhos, não vos entregueis aos conflitos da palavra em torno dos assuntos concernentes a Fé.
Respeitai-vos em vossas crenças, nelas compreendendo os múltiplos degraus da escada que vos compete subir, para alcançardes em seu ápice, a Verdade integral.
Enquanto muitos polemizam a respeito do bem a ser feito, o mal continua se propagando e fazendo milhares de vítimas no mundo todo.
Deixai para mais tarde os temas que não vos sejam essenciais ao entendimento...
Vede que os caminhos díspares são indispensáveis às diferentes experiências que o espírito carece de realizar.
Que os homens de fé procurem imitar os homens de ciência que se unem por uma causa comum.
Quem discute religião, no fundo, pretende as benesses de Deus só para si - no que, caso o Criador o atendesse, revelaria a sua face inconciliável diante da Criação.
Sabei que o entrelaçamento das religiões que hoje vos separam é apenas uma questão de tempo. Felizes os que já lograram antecipá-lo em si mesmos, predispondo-se à fraternidade pela unidade da Fé.
Já que Deus é único, não existem dois caminhos que a Ele conduza;
logo todas as estradas de acesso ao Criador são convergentes - a divergência é uma condição meramente humana, que ainda fala do egoísmo milenar ao qual viveis escravizados.
Pensai mais e de modo mais abrangente do que tendes pensado até então. O Cristo foi, sobre a Terra, a personificação do amor.
Não vos esqueçais de que o Amor vos conduz ao Reino dos Céus antes que a Verdade seja capaz de fazê-lo.
Filhos, não vos creiais redimidos pela vossa crença.
A verdade tão somente liberta -liberta a criatura encarcerada na ilusão para que, através do esforço imprescindível, ela dê inicio ao seu processo de sublimação espiritual.
Estendei as vossas mãos e sede fortes e unidos contra o materialismo avassalador, que - este sim - representa o perigo real para a Humanidade.

A Coragem da Fé
Carlos A. Bacelli
Esp.Bezerra de Menezes

O DESPERTAR DO ESPÍRITO

O processo de despertamento varia de acordo com as condições morais do espírito envolvido
A perturbação do espírito após a desencarnação varia segundo o caráter dos indivíduos (de acordo com às condições morais do espírito envolvido).

O Espírito que se identificou como Georges ditou mensagem com o mesmo título que utilizamos na presente abordagem. Kardec a publicou no exemplar de outubro de 1860, da Revista Espírita*.
Trata-se de assunto sempre atual:
O despertar no mundo espiritual após o fenômeno biológico da morte do corpo físico.

A abordagem é bem interessante – pois que traduz o caso pessoal do autor –, razão pela qual transcrevemos parcialmente aos leitores:

“Quando o homem deixa seu despojo mortal, ele sente um espanto e um ofuscamento que o mantêm algum tempo indeciso sobre seu estado real; não sabe se está morto ou vivo, e as suas sensações, muito confusas, precisam longo tempo para clarearem. Pouco a pouco, os olhos de seu Espírito são ofuscados pelas diversas claridades que o cercam; segue toda uma ordem de coisas, grandes e desconhecidas, que primeiro tem dificuldade em compreender, mas logo reconhece que não é mais do que um ser impalpável e imaterial; procura seus despojos e se espanta de não mais encontrá-lo**; é algum tempo antes de que lhe retorne a memória do passado, e o convença de sua identidade. Olhando a Terra que vem de deixar, vê os seus parentes e os seus amigos que o choram, e o seu corpo inerte**. Enfim, seus olhos se desligam da terra e se elevam para o céu; se a vontade de Deus não o retém no solo, ele se eleva lentamente e sente-se flutuar no espaço, o que é uma sensação deliciosa. Então a lembrança da vida que deixa lhe aparece com uma clareza, desoladora mais frequentemente, mas consoladora algumas vezes. Eu te falo aqui do que senti, eu não sou um mau Espírito, mas não tenho a felicidade de ocupar uma classe elevada.
A gente se despoja de todos os preconceitos terrestres; a verdade aparece em toda a sua luz; nada dissimula as faltas, nada esconde as virtudes; vê a sua alma tão claramente como num espelho; (...) Nenhum dos laços que contraímos sobre a Terra é quebrado; as nossas simpatias se restabelecerão na ordem em que elas existiram, mais ou menos vivas segundo o grau de calor ou de intimidade que elas tiveram.”

O texto mostra a coerência do ensino espírita.
Não há saltos na natureza humana. O processo de despertamento após a desencarnação varia ao infinito, pois que diretamente condicionado às condições morais do espírito envolvido.

Allan Kardec destinou, em O Livro dos Espíritos, as questões 163 a 165 para tratar exclusivamente da perturbação (sempre variável de indivíduo para indivíduo) que sucede ao momento da desencarnação.

O estudo do assunto é muito importante, considerando que é estado para o qual a maioria dos encarnados está submetida, já que o grau de intensidade e durabilidade varia de espírito para espírito. O Codificador, inclusive, destinou amplo comentário após a resposta da questão 165, do qual destacamos:

a) “ (...) Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e, sobretudo, de acordo com o gênero de morte (...)”;
b) “(...) A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranquilo. Para os que não têm a consciência pura, ela é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à medida que ela se reconhece (...)”

O assunto não deixa de ser empolgante para permuta de impressões, estudos e abordagens, face à diversidade do caráter humano, à multiplicidade do gênero de morte, à influência exercida pelo conhecimento espírita – inclusive dos familiares e conhecidos –, e naturalmente das perspectivas e desdobramentos, para o espírito, já no plano espiritual.

A magna questão, todavia, é a grandeza deste outro princípio da Doutrina Espírita: a imortalidade da alma. Apesar do período variável de perturbação, inclusive indicado pelos próprios espíritos, ela – a perturbação – é a ante-sala das glórias da imortalidade, que permite prosseguir o progresso e o reencontro com seres amados que seguiram antes...
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Autor: Orson Peter Carrara
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A HISTÓRIA DE UM GRANDE AMOR


Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes pensamentos:
A alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
Um dia, avisaram para os moradores desta ilha que ela seria inundada.
Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem;
Ele então falou: Fujam todos, a ilha vai ser inundada !
Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem a um morro bem alto.
Só o Amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava a Riqueza e ele disse: Riqueza, leve-me com você.
Ela respondeu: Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a Vaidade e lhe pediu: Oh ! Vaidade, leve-me com você...
Não posso, você vai sujar meu barco.
Logo atrás vinha a Tristeza.
Tristeza, posso ir com você ?
Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ficar sozinha.
Passou então a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que ia ficar só, o Amor começou a chorar.
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho e ele falou: Sobe Amor, que eu te levo.
O Amor ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou a Sabedoria:
Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui ?
Ela respondeu: O Tempo.
O Tempo? Mas porque só Tempo me trouxe aqui?
Porque só o Tempo é capaz de ajudar a entender um Grande Amor !!!


Reinilson Câmara