segunda-feira, 5 de março de 2012

BOM DIA AMIGOS




Sementes de Deus
Cada ser é uma semente de Deus plantada neste imenso jardim que chamamos de universo.

Cada um traz dentro de si características únicas; gostos, tendências, cores, cheiros e sentimentos.

Viemos com a missão de germinar  as virtudes que nos foi colocada e crescermos como individualidades, mas  mantermos  unidos pelos laços fraternos que nos caracteriza filhos de único Deus.

A vida permite que cada um possa florescer e amadurecer no tempo exato; não podemos apressar ninguém nestes processos.

Aceitemos as dificuldades, elas fazem parte do difícil processo de crescimento. Por mais dolorido que seja germinar, crescer, florescer e dar frutos essa é a realização da obra de Deus.

A vida é um processo contínuo de renovação e novas sementes sempre chegam para ocupar o lugar das antigas árvores que já alcançaram seus objetivos.

Viva a vida que mostra todos os dias a maravilhosa sabedoria de Deus.

Vemos sementes abandonadas nos caminhos mais espinhosos, não desanime, não se deixe abater pela visão dos  olhos humanos, pois atrás de cada ser há uma proteção divina, os jardineiros de Deus. Um dia  essas  sementes irão para o solo fértil e desenvolverão todas as  suas potencialidades.

Sigamos em frente, que este é o momento de florescermos e darmos frutos.

A semente da Paz já foi plantada no coração de muitos.

Um abençoado Dia!
Angel

O QUE ACONTECE COM OS SUICÍDAS?

Se você está pensando em se suicidar deve estar procurando saber o que acontece com um suicida logo após a morte, correto? Eu não tenho boas notícias para você. O suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte.

Primeiro você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer seu corpo volta para a Terra e sua mente, sua consciência, seu EU, que chamamos de espírito não desaparece. Ele continua vivo. O que da vida a seu corpo é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.

Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor a vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.

Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.

Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”.

Do outro lado as pessoas com personalidade parecida se unem em determinados locais. Aqui na Terra também funciona assim. As pessoas de personalidade parecida costumam se reunir. Na Internet onde não temos limites geográficos temos grupos de pessoas que tem afinidades que se reúnem em grupos virtuais como o Orkut.

Desta forma os suicidas são atraidos para locais repletos de pessoas que também cometaram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos.

Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.

Mas porque o suicida não recebe ajuda?

Da mesma forma que aqui no nosso mundo, lá do outro lado às pessoas só podem ser ajudadas quando realmente desejam serem ajudadas. Você só pode recuperar um drogado se ele deseja sair da droga. Você só pode ajudar uma pessoa afundada pela vingança se ela está verdadeiramente disposta a perdoar. Como curar o fumante a força? Sentimentos negativos como a raiva, remorso, vingança prende o espírito do suicida a uma camada de nível vibracional muito baixo por ser esta camada compatível com seus sentimentos negativos.

Tirar um suicida deste lugar só é possível quando ele por conta própria consegue eliminar todos os sentimentos negativos que o fazem ficar em sintonia com este lugar. Se possui o sentimento de vingança por alguém o espírito precisa perdoar e se livrar deste sentimento.

Se tem autopiedade, ou seja, pena de si mesmo precisa eliminar este sentimento. Se é arrogante, invejoso, se é alimentado por raiva, precisa “queimar” estes sentimentos. E infelizmente isso costuma acontecer diante do sofrimento. Quantas coisas na vida só aprendemos depois que sofremos as conseqüências dos nossos atos? Lá do outro lado é a mesma coisa.

Legiões de bons espíritos estão sempre vasculhando o lodo do Vale dos Suicidas em busca de pessoas que estejam prontas para receber ajuda. Infelizmente o suicida não é uma pessoa que não gosta de pedir ajuda. Se não fosse assim não teria cometido o suicídio, teria procurado ajuda em vida. Ele está tão mergulhado em seus sentimentos negativos e egoismo que não consegue ver e aceitar qualquer ajuda.

Se você tem um amigo ou parente que cometeu o suicídio saiba que é possível ajudar. A ajuda pode ser feita através de orações. Orando para que o suicida se perdoe. Normalmente o suicida se arrepende muito e fica se culpando pelo ocorrido. Então ele precisa primeiro se perdoar pelo erro cometido. Precisa perdoar as pessoas envolvidas. Precisa retirar do coração da raiva que possa ter de alguém, ou qualquer sentimento de vingança. O Suicida precisa ter a humildade para pedir ajuda. Você também pode orar para que espíritos amigos possam ajudar neste resgate. A oração e o pensamento positivo podem ajudar muito.

Para quem gostaria de saber mais o que acontece com um suicida depois da morte eu recomendo a leitura do livro que foi psicografado por um suicida.


link do livro: "Memórias de um suicida"
site:vida e morte

SWEDENBORG - O CIENTISTA QUE FALAVA COM OS ANJOS

Todas grandes revelações de Deus aos homens tiveram seus precursores, que vieram com a missão de aplainar as dificuldades inerentes ao surgimento de novos paradigmas. A revelação cristã, por exemplo, teve um eminente precursor na pessoa de um ativo profeta itinerante que pregava a vinda do Salvador numa região muito pobre e inóspita, alimentando-se com mel de abelhas e gafanhotos. Ele era tão grande, contudo, que o próprio Cristo testemunhou “dos nascidos de mulher, não houve ninguém maior do que João Batista”.(Mateus, ll-9/11).

E o Espiritismo, a terceira revelação de Deus à humanidade, antecedido pelas leis mosaica e cristã, também teve grandes precursores. Um dos mais notáveis surgiu cerca de um século antes da Codificação de Allan Kardec. Chamava-se Emanuel Swedenborg e – ao contrário da penúrias enfrentadas por João Batista – veio ao mundo no seio de tradicional família sueca, o que lhe proporcionou uma excelente formação filosófica, com profundo conhecimento das ciências então predominantes, notadamente a Física, a Astronomia e a Engenharia. Foi também financista e político. E apesar de ser um apaixonado estudioso da Bíblia, não ia muito à Igreja, contrariando os costumes de seu tempo, o que provocava severas críticas de seus inimigos e justificativas de seus amigos mais íntimos. Um destes explicou que "Swedenborg não poderia continuar aceitando como verdadeiras pregações igrejistas, tão diferentes de suas revelações.” O próprio Swedenborg confidenciou ao Reverendo Ferelius que não encontrava mais prazer em ir na igreja, por causa dos anjos com quem conversava até mesmo durante o culto religioso. Eles discordavam daquilo que o ministro dizia, especialmente quando o assunto era as três pessoas da Divindade, o que seria o mesmo que admitir a existência de três deuses.

Em certa ocasião, um criado e sua esposa, pessoas simples, que trabalhavam para Swedenborg há muitos anos, vieram dizer-lhe que não poderiam mais trabalhar ali, pois o pastor lhes havia dito que Swedenborg não era cristão. Ele respondeu que, tendo trabalhado para ele por tantos anos, se eles se lembrassem de algum dia ele ter praticado algum ato não cristão, estariam livres para partir. O casal ficou. Desde menino, Swedenborg manifestou notável vidência mediúnica. Conta-se que por ocasião de um jantar em Gothemburg, onde se encontravam várias pessoas, conseguiu observar e descrever para os presentes um grande incêndio que se desenrolava naquele exato momento, a trezentas milhas de distância, em Estocolmo. Posteriormente, poucos dias após a morte de seu grande amigo Christopher Polhem, disse Swedenborg: Ele morreu na segunda-feira e falou comigo já na quinta-feira. Eu mesmo tinha sido um dos convidados para o enterro. Ele disse viu seu cortejo fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à sepultura. Entretanto, nessa conversa comigo perguntou porque o tinham enterrado, se continuava vivo. Quando o sacerdote falou que êle se ergueria no Dia do Juízo Final , perguntou por que isso, se êle desde agora já estava de pé.

E tal como faria Chico Xavier duzentos anos depois, Swedenborg não auferia nenhum benefício com a venda de seus livros teológicos. Seu editor londrino, John Lewis, escreveu a seguinte nota num anúncio do segundo volume da obra Arcanos Celestes: "Quero, de público, testemunhar que esse cavalheiro, com infatigável labor e pesares, gastou um ano inteiro preparando e escrevendo o primeiro volume dos Arcanos Celestes e pagou, pela sua impressão, duzentas libras, tendo adiantado outras duzentas para este segundo volume. E, tendo feito isto, deu ordens expressas para que todo o dinheiro arrecadado fosse dado à obra de propagação do Evangelho. Assim, está muito longe de desejar obter lucro deste seu labor, visto que não receberá de volta nem um níquel das quatrocentas libras que gastou. Por essa razão, a obra chega ao público a um custo extraordinariamente baixo".

Entretanto, o que mais chama atenção para os espíritas, é a notável semelhança entre as suas narrativas da vida no plano espiritual e as que foram trazidas pelo espírito André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier. O célebre Conan Doyle, em seu livro A História do Espiritismo, expõe alguns dos principais fatos descritos por Swendenborg, dos quais extraímos o seguinte trecho: O outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual. Somos julgados automaticamente, por uma lei espiritual das similitudes; o resultado é determinado pelo resultado global de nossa vida, de modo que a absolvição ou o arrependimento no leito da morte têm pouco proveito. Nessas esferas, verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade. Viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais e palácios onde deviam morar os chefes.

A morte era suave, dada a presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência. Esses recém vindos passavam imediatamente por um período de absoluto repouso. Reconquistavam a consciência em poucos dias, segundo a nossa contagem.Havia anjos e demônios, mas não eram de ordem diversa da nossa: eram seres humanos, que tinham vivido na Terra e que, ou eram almas retardatárias, como demônios, ou altamente desenvolvidas, como anjos. De modo algum mudamos com a morte. O homem nada perde pela morte: sob todos os pontos de vista é ainda um homem, conquanto mais perfeito do que quando na matéria. Leva consigo não só suas forças, mas seus hábitos mentais adquiridos, suas preocupações, seus preconceitos.

Todas as crianças eram recebidas igualmente, fossem ou não batizadas. Cresciam no outro mundo; jovens lhe serviam de mães, até que chegassem as mães verdadeiras. Não havia penas eternas. Os que se achavam nos infernos podiam trabalhar para sua saída, desde que sentissem vontade. Os que se achavam no céu não tinham lugar permanente: trabalhavam por uma posição mais elevada. Havia o casamento sob a forma de união espiritual no mundo próximo, onde um homem e uma mulher constituíam uma unidade completa (é de notar-se que Swendenborg jamais se casou). Não existiam detalhes insignificantes para sua observação no mundo espiritual. Fala de arquitetura, de artesanato, das flores, dos frutos, dos bordados, da arte, da música, da leitura, da ciência, das escolas, dos museus, das academias, das bibliotecas e dos esportes. Tudo isso pode chocar as inteligências convencionais, conquanto se possa perguntar por que toleramos coroas e tronos e negamos outras coisas menos materiais.

Os que saíram deste mundo, velhos, decrépitos, doentes ou deformados, recuperavam a mocidade e, gradativamente, o completo vigor. Os casais continuavam juntos, se os seus sentimentos recíprocos os atraíam. Caso contrário, era desfeita a união. Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o espírito do morto, muitas vezes, habita com o sobrevivente até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se mais ternamente do que antes". (Obra citada, edição de 1990, páginas 38 e 39).

Quem desejar maiores detalhes sobre Emanuel Swedenborg, este precursor das revelações espíritas, encontrará amplo material em suas obras Céu e Inferno, A Nova Jerusalém e Arcana Coelestia. Quinze anos após sua morte, em 1772, seus admiradores fundaram a Igreja Swedenborgiana que ainda hoje subsiste em alguns países, com outras denominações.

Panorama Espírita
Texto: Pedro Fagundes Azevedo

SEXO

- O sexo tem sido tão vulgarizado pela maioria dos homens encarnados que é muito difícil, para nós, por enquanto, esclarecê-los sobre o assunto. Basta dizer que a relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres encarnados se aproxima muito da cópula dos animais. Há muita inconsciência criminosa e indiferença sistemática às leis divinas. Assim, não seria razoável qualquer comentário de nossa parte. Trata-se de nível de semi-selvagens, onde muitas inteligências admiráveis preferem permanecer em baixas correntes vibratórias. 
Não se pode negar que ali também trabalham os construtores espirituais, que colaboram na formação básica de corpos destinados às entidades que reencarnam nesses meios mais grosseiros. No entanto, precisamos considerar que o serviço, nesses locais, é feito em massa, por meios de mecanismos primitivos. 
O amor, nesses planos, é como o ouro bruto, exigindo grande trabalho para revelar-se. Mas entre aqueles que se encaminham, de fato, para a própria elevação, a relação sexual é muito diferente. 

Representa troca sublime de energias perispirituais, como alimento divino para a inteligência e o coração, e força criadora não só de filhos, mas também de grandes obras e realizações do espírito para a vida eterna.
Alexandre fez ligeira pausa, sorriu e continuou:
- Lembre-se, André, de que estou falando dos sagrados objetivos da criação e não apenas do fenômeno procriador. A procriação é uma das tarefas que podem ser realizadas por aquele que ama, sem ser o único objetivo das relações. 
O espírito que tem ódio ou que manifesta atitude negativa, perante a lei divina, não pode criar vida superior em lugar nenhum. 

É necessário deslocarmos o conceito de sexo, evitando colocá-lo apenas em determinados órgãos físicos. Vejamos o sexo como qualidade ativa ou passiva, emissora ou receptora. Desta perspectiva, veremos que toda manifestação sexual evolui com o ser. Enquanto continuamos mergulhados nas vibrações mais pesadas e venenosas, temos apenas sensações. 
À medida que nos dirigimos para o equilíbrio, vivemos experiências proveitosas, oportunidades de retificação, força, conhecimento, alegria e poder. Quando nos harmonizamos com as leis divinas, encontramos luz e conhecimento, enquanto os espíritos mais elevados alcançam qualidades da divindade. 

Se substituirmos as palavras "relação sexual" por "união de qualidades", veremos que toda a vida universal se baseia neste fenômeno divino, cuja causa está em Deus mesmo, Pai Criador de todas as coisas e seres. 
Essa "união de qualidades", entre os astros, chama-se magnetismo planetário de atração. 
Entre as almas, chama-se amor. 
Entre os elementos químicos, é conhecida por afinidade. 
Não seria possível, portanto, reduzirmos tal fundamento da vida universal, limitando-nos à atividade de alguns órgãos do corpo físico. 
A paternidade ou a maternidade são tarefas sublimes; não são, portanto, os únicos serviços divinos, no setor da criação infinita. 
A criatura que produz algo, seja em termos de virtude, ciência ou arte, vale-se dos mesmos princípios de troca. A única diferença é a de planos, porque, para ela, o intercâmbio de qualidades acontece em níveis mais elevados. 

Há fecundações físicas e fecundações psíquicas. 
As primeiras precisam dos elementos físicos, para atender, temporariamente, as necessidades da vida nas experiências necessárias. As segundas, porém, dispensam as limitações do físico e ocorrem nos domínios da alma, em maravilhoso processo espiritual. Quando falamos do amor de Deus, quando sentimos sede dEle, nossos espíritos não querem outra coisa, a não ser a troca de qualidades com os planos mais elevados do universo, ansiosos pelo princípio fecundante do Pai.

- É lamentável – continuou ele, sério – que a maioria dos encarnados tenha menosprezado as potencialidades criativas do sexo, desviando-as para os prazeres inferiores. Todos pagarão o que devem à economia divina, pela mesma porta por que receberam a oportunidade de reencarnar. Todo ato criador está cheio de energias sagradas de Deus e são estas energias sublimes da participação do espírito nos poderes criadores da natureza, que os homem levam, inconscientemente, para o abuso e a viciação. 
Tentam arrastar a luz para as trevas e convertem os atos sexuais, profundamente sagrados em todas as suas características, em paixão viciosa, tão deplorável quando o álcool ou as drogas. Entretanto, André, sem que os encarnados possam perceber, todos os infelizes nesta situação são severamente punidos pela natureza divina.

A essa altura das explicações, percebendo que o instrutor faria nova pausa, perguntei:
- Mas o uso do sexo não é uma lei natural na Terra?
Alexandre sorriu, com bondade, e respondeu:
- Ninguém contesta este caráter das manifestações sexuais na Terra, mas todas as leis naturais no mundo, como em todo o universo, devem ser exercidas com base na lei universal do bem e da ordem. Quem foge ao bem, encontra o crime; quem foge à ordem, cai no desequilíbrio. Portanto, se as relações sexuais acontecem longe destes preceitos, transformam-se em causas de sofrimento e perturbação. Além disso, não devemos esquecer que o sexo, na existência humana, pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja o sexo. 
Por isso mesmo, homens e mulheres que, aos poucos, se libertam do apego à forma física, libertam-se também, gradativamente, do domínio absoluto das sensações carnais. 
Para eles, a relação sexual física vai deixando de ser uma necessidade, porque aprendem a trocar, entre si, os valores da alma, alimentando-se, reciprocamente, por meio de trocas magnéticas, também valiosas para a criação infinita, gerando realizações espirituais para a eternidade, sem qualquer contato físico. 
Para esse tipo de criaturas, a união que traz mais conforto não é a que se limita às emoções de alguns minutos, mas a que integra alma com alma, por uma vida inteira, nos planos da espiritualidade superior. 

Frente aos fenômenos físicos, basta-lhes, às vezes, um olhar, uma palavra, um simples gesto de carinho e compreensão, para que recebam o magnetismo criador da pessoa querida, impregnando-se de força e estímulo para as mais difíceis tarefas.

Alexandre fez pequena pausa e, em seguida, balançando a cabeça, disse:
- Não há criação sem fecundação. As formas físicas nascem das uniões físicas. As construções espirituais originam-se das uniões espirituais. O universo é filho de Deus. 
O sexo, portanto, como qualidade ativa ou passiva dos princípios e dos seres universais, é manifestação cósmica em todos os níveis evolutivos, até que possamos atingir a harmonia perfeita, onde essas qualidades se equilibram na própria divindade.

Livro: Missionário da Luz - cap XIII
Chico Xavier/ André Luiz

ACEITA A CORREÇÃO


"E, na verdade, toda a correção, no presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois,produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela."
- Paulo. (Hebreus, 12,11.)

A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se, no entanto, a breve tempo, de sua leiras retificadas brotam flores e frutos deliciosos.

A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se, todavia, em semanas rápidas, cobre-se de novas robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.

A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.

Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino complexo da alma.

A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.

A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o Homem, campeão da inteligência, no Planeta, é livre para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.

O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.

Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.

Raros, contudo, lhe aceitam a benção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em arminho, e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito.

Surge, revestida de acúleos ou misturada de fel, à guisa de remédio curativo e salutar.

Não percas, portanto, a tua preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.

A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são os recursos de sublimação que nos compete aproveitar.

Livro Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier