quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

BOM DIA!

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” Pão Nosso

Irmãos, somente a vontade de fazer separa do trabalho  realizado.
O arado em suas mãos foi posto para que  prepare a sua própria lavoura e que colha o fruto do seu trabalho.
Não se negue ao serviço, que mesmo difícil é o caminho para ascensão de sua alma; mesmo com suor, lágrimas e dor, terás o auxílio necessário para cultivar as sementes que lhe foram dadas, não esmoreça diante das pedras, pois estas são testes de fé e de perseverança.
Cultive seu solo, principalmente o solo do coração, com este deverá ter ainda mais cuidado, arranque todas as ervas daninhas que venham atrapalhar o crescimento dos frutos e das flores, assim terás o que ofertar aos famintos e desconsolados do mundo.
A construção de um mundo melhor depende dos trabalhadores de boa vontade que se apresentam para cultivar esse imenso campo.
Será você um deles?

Que a  Paz de Deus esteja em nós!

Angel

COMO DUVIDAR DE CHICO XAVIER ?

"Querida tia Isabel, se puder, não deixe a vovó chorar tanto nem a minha Mãezinha Gilda continuar tão aflita por minha causa. Estou vivo, mas preciso desembaraçarme das prisões de casa para conseguir melhorar."

A carta é assinada por Antônio Carlos Escobar, jovem de 22 anos, morto dias antes.
Ao longo de todo o texto, o "espírito" cita nomes e sobrenomes de família de vivos e de mortos:


"Estou aqui com o meu avô Primitivo Aymoré e com minha avó Isabel Rôa Escobar...".


A mensagem saiu das mãos de Chico Xavier, em sessão pública em Uberaba, arrancou lágrimas da mãe de Antônio Carlos, Gilda, e provocou o mesmo efeito nas pessoas reunidas no Grupo Espírita da Prece:
*o de reforçar a fé num dos dogmas do espiritismo,
* o de que existe, sim, vida depois da morte.
Como duvidar da autenticidade de um texto pontuado por tantos nomes e sobrenomes só conhecidos pela família do morto?
Como duvidar de Chico Xavier?
Fenômenos como estes se repetiram milhares de vezes ao longo dos 74 anos de atividade mediúnica do líder espírita.
Quando Chico completou 70 anos - no dia 2 de abril de 1980 -já eram 10 mil as cartas de mortos a suas  famílias psicografadas por ele, segundo sua assessoria. E já eram também 2 mil as instituições de caridade fundadas, ajudadas ou mantidas graças aos direitos autorais dos livros vendidos ou das campanhas beneficentes promovidas por Chico Xavier.

Porta-voz de Deus?
"Uma besta encarregada de transportar documentos dos espíritos" Chico reagia.
Um iluminado? "Não. Uma tomada entre dois mundos" minimizava.
Chico Xavier, o apóstolo? "Nada disso. Cisco Xavier" - ele transformava o nome em trocadilho quando já era idolatrado por caravanas de fiéis e curiosos vindos de todo o Brasil e indicado ao Prêmio Nobel da Paz em campanha nacional embalada por mais de 2 milhões de assinaturas de adesão em 1981.
"Sou um nada. Menos do que um nada", repetia, para se defender de tanto assédio e evitar uma armadilha perigosa: a vaidade.

Solidariedade
Com a bênção de Chico, os centros espíritas kardecistas se multiplicaram (hoje já são mais de 5 mil) e formaram uma rede de solidariedade ativa no Brasil. Por estatuto, cada centro deve divulgar o Evangelho, promover sessões públicas (sempre gratuitas) e, o mais importante, prestar serviços à comunidade.
"Ajudai-vos uns aos outros" era o remédio receitado por Chico para todos os males. "Ajude e será ajudado", ele aconselhava aos desesperados e seguia à risca a própria receita.

Suas obras em conjunto aos Espíritos
Ao longo dos 92 anos de vida - 74 deles dedicados a servir de ponte entre vivos e mortos , Chico escreveu 412 livros, vendeu quase 25 milhões de exemplares e doou toda a renda, em cartório, a instituições de caridade: Os livros não me pertencem. Eu não escrevi livro nenhum. "Eles" escreveram.

Homenagem
Em fevereiro do ano 2000, Chico foi eleito o Mineiro do Século em votação que mobilizou a população de todo o estado de Minas Gerais e o consagrou, mais uma vez, como fenômeno popular. Couberam a ele exatos 704.030 votos o suficiente para derrotar concorrentes poderosos como Santos Dumont (segundo colocado), Pelé, Betinho, Carlos Drummond de Andrade e Juscelino Kubitschek (o sexto colocado).
Recluso, doente, afastado dos holofotes, Chico continuava vivo, firme e forte, na lembrança do público.

Sua saúde abalada e os polêmicos acontecimentos
No ano seguinte, ele foi internado com pneumonia dupla, em estado grave, num hospital de Uberaba. Ao gravar imagens da fachada do prédio, um cinegrafista registrou uma aparição inusitada: um ponto luminoso vindo do céu se deslocou em alta velocidade na direção da janela do quarto onde Chico estava.
O médico Eurípedes Tahan Filho acompanhava o paciente e diagnosticou: logo depois desta aparição, o quadro clínico de Chico mudou. "A febre desapareceu, a respiração melhorou e ele ficou mais alerta." Dois dias depois, Chico teve alta.
As imagens foram exibidas no programa Fantástico, da Rede Globo, logo após a morte do médium. Reflexo na lente da câmera? Fraude? Ajuda espiritual? Milagre? Engenheiros entrevistados descartaram a hipótese de fraude e não conseguiram explicar a origem da luz. Mais um mistério em torno de Chico.

Sucessão de Chico
Numa das poucas conversas que tive com ele, depois de vencer as resistências iniciais, toquei num tema delicado: sua sucessão. Haveria um novo Chico Xavier?
Chico encerrou o assunto:
- "Morre um capim, nasce outro".
Ele falava sério.


As Vidas de Chico Xavier
MARCEL SOUTO MAIOR

PERSONALIDADES ESPÍRITAS

LÉON DENIS (1846/1927)
Um dos mais extraordinários espíritas de todos os tempos.
Sucessor e propagador da obra de Allan Kardec, a qual ampliou em termos filosóficos.
Seus elevados conceitos doutrinários, alicerçados na mais pura moral cristã e nos ensinamentos dos espíritos, lançaram novas luzes sobre a Doutrina Espírita, que enfrentava, na época, a contestação e o desprezo de grupos religiosos e científicomaterialistas.
Léon Denis a todos respondia com a sua mais pura naturalidade, baseando-se nos ensinamentos do Cristo e na mais alta inspiração dos seus mentores, que, como ele próprio confessava, nessas horas nunca o abandonaram.
Era também um orador excepcional que sempre atraía multidões.
Sua vida era regrada pelos exemplos do Divino Mestre, tendo para todos e a qualquer momento sempre uma palavra de ânimo, quando não a própria ajuda material que para ele mesmo já era escassa.
Atrás de si deixou o exemplo da caridade, da renúncia e do trabalho.
Sua obra doutrinária é básica e enfoca os problemas da angústia e da dor, a destinação do homem e a maneira de compreender e equacionar os obstáculos da vida terrena.
Destacamos as seguintes obras de sua autoria: Depois da morte, Cristianismo e Espiritismo, Joana D’Arc médium, O porquê da vida e No invisível. Desencarnou trabalhando, aos 81 anos.

tempo de reagir com vigor contra essas doutrinas funestas e de procurar, fora da órbita oficial e das velhas crenças, novos métodos de ensino que respondam às imperiosas necessidades do momento presente.
É preciso preparar os espíritos para as necessidades, os combates da vida atual e das vidas futuras; é preciso, sobretudo, ensinar o ser humano a se conhecer, a desenvolver, em vista de seus objetivos, as forças latentes que nele dormem.
Até aqui, o pensamento esteve limitado a círculos estreitos: religiões, escolas ou sistemas que se digladiam e se combatem reciprocamente. Daí essa divisão profunda das idéias, essas correntes violentas e contrárias que perturbam e transtornam o meio social.
Aprendamos a sair desses círculos rígidos e a dar livre expansão ao pensamento. Cada sistema contém uma parte de verdade; nenhum contém a realidade por completo. O universo e a vida possuem aspectos bastante variados, bastante numerosos para que algum sistema possa abarcar todos. Dentre essas concepções absurdas, é preciso recolher os fragmentos de verdade que elas contêm, aproximá-los e colocá-los de acordo.
Depois, unindo-os aos novos e múltiplos aspectos da verdade que descobrimos a cada dia, caminharmos rumo à unidade majestosa e à harmonia do pensamento".


Léon Denis
O problema do Ser

EXPERIÊNCIA DOMÉSTICA

Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.
A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro.
Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida.
O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível.
Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.
Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência.
Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura.
O trabalho digno é a cobertura de sua independência.
Aconselhe a criança e ajude a criança na formação espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas idéias e empreendimentos.
Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade?
Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar.


Sinal Verde
Chico Xavier
Pelo espírito André Luiz


REFLEXÃO FINAL