quarta-feira, 10 de novembro de 2010

BOM DIA!

Quantos consolados?
Nos caminhos da vida encontramos muitos irmãozinhos desprovidos não apenas de necessidades físicas mas, principalmente de necessidades espirituais; essas que mais precisamos para enfrentar a dura realidade em que momentaneamente vivemos.
Você que possui um tantinho mais que os outros, pode ser um refrigério para alma de muitos.
O Consolo, a Esperança, a Luz e a Paz!
Daí aqueles que nada têm!
Compartilha com eles o seu pão espiritual.
Pois é o que sustenta o espírito!
Quem se alimenta dele sacia-se de esperança e consolo; e espera com a certeza inquebrantável de que:
Dias melhores virão!
O quanto podes alimenta aqueles que o Pai envia até vós!
Pois quem serve a um irmão serve ao Pai!
Felizes são aqueles que derramam nos corações carentes, o Amor e a Esperança!
Quanto mais se doa, mas se tem!
Experimente e verás!

Um dia repleto de amor para você!

Abraço
Angel

A INSATISFAÇÃO HUMANA

Muito comum ouvirmos reclamações dos irmãos em humanidade sobre tudo quanto acontece na fase da Terra, na vida relacional, principalmente.
Pode-se ser considerado procedimento normal?

Cremos que não.
O homem reclama quando tem e quando não tem; reclama quando chove e quando não chove, o mesmo acontecendo com o calor. Se está desempregado reclama, mas, após empregar-se, algumas semanas depois, inicia toda uma insatisfação por estar ganhando pouco. Não sabia, ao empregar-se, qual o salário que receberia?

Em verdade, os anseios do homem são insaciáveis, com suas raras exceções. O fim de algo alcançado serve de trampolim para outros desejos. É o que acontece, normalmente, sem que tal anseio seja percebido pelo que o acalenta.

De um modo geral, a criatura humana não está satisfeita com o que tem, e a sua primeira atitude é reclamar contra Deus, como se ele fosse o culpado de tudo de ruim. Mas, de bom, não! De bom ele, o reclamante, fez por merecer.

Vive-se uma avassaladora onde de violência, intempéries deixando marcas terríveis de devastação, incompreensões várias quando a criatura aspira por um convivência pacífica, fraternal onde possa reinar a harmonia de todas as forças, sejam humanas ou telúricas.

Sofre-se porque a saúde está em clima de desarmonia e a longevidade existencial tão ambicionada de permanência na Terra, começa a dar demonstração de estar chegando ao fim. E o ser humana quer tanto permanecer ao lado dos que ama, conviver com eles para sempre, gozar-lhe a companhia!
Devemos convir, no entanto, que a vida na carne não carrega apenas dificuldades múltiplas como flagelos, pestes, epidemias infelicitadoras, crimes, todo tipo de violência, toda ação do sexo em desalinho, todo tipo de falcatrua, corrupção... A vida na carne se expressa como imenso palco onde os artistas, nós, estamos diante de um imenso campo de experiências, onde cada Espírito tem o dever de lutar pelo seu aperfeiçoamento moral-espiritual, tem um compromisso com seu próximo, está buscando socorrer o semelhante no dia-a-dia, ainda mais nós, os espíritas, que dizemos seguir Jesus.

Todos os astros plantados neste Universo infinito, desempenham um papel de grande relevo, dentro da necessidade de crescimento espiritual dos seres inteligentes habitantes de cada um deles.

Imperioso acostumarmo-nos à contemplação do nascer e morrer do sol, das flores desabrochando, do canto dos pássaros, das cores verdejantes atapetando as pradarias em suas múltiplas nuances do verde, do relevo das montanhas, do azul calmante do céu, das águas acolhedoras do mar e da macieza da areia da praia num dia ensolarado, do choro do bebê que surge para mais uma encarnação e sentirmos o quanto de feliz somos por desfrutarmos de tudo isso sem nada ser exigido em troca.

Precisamos nos integrar à beleza da Natureza e assim vermos e compreendermos que todas as dificuldades existentes num planeta como o nosso estão de conformidade com as nossas necessidades.

Importa considerarmos estes detalhes aqui assinalados, para percebermos que as reclamações são sem propósito, são registros de impaciência, inconformidade e também de insubordinação às leis de Deus, sem conexão com outro motivo qualquer.

Toda a Natureza fala do amor de Deus por todos nós, Ele que construiu a Terra e entregou-a à nossa responsabilidade. Que cada um faça a sua parte, sem reclamações.

Não nos damos conta mas vamos nos aperfeiçoando nessa vida, dela colhendo importantes lições que nos levarão ao progresso. Desta forma, não vamos condenar a nossa habitação. Não ignoremos as possibilidades que o mundo oferece, sempre visando a nossa mudança, nossa iluminação espiritual que nos afastará, amanhã, das dificuldades.

Aprendamos a valorizar o mundo e cuidemos de tudo que significa sua capa: os animais, os vegetais, os rios, os mares, as florestas, as praias, o ar, as geleiras, o calor do sol e passemos a bendizer os esforços de todos os que nos antecederam aperfeiçoando-o para que o encontrássemos como agora o temos.

Para chegarmos ao Pai Criador, naveguemos por este mar imenso que é o Universo, no dorso deste planeta, cuja finalidade é direcionar-nos para alcançarmos o nosso mais recôndito mundo interior, cujo objetivo é levar-nos ao contato direto e permanente com o Criador. Descobrirmo-nos é o primeiro passo; o segundo virá naturalmente – o encontro com o Pai.

Deus está alojado em nós e o aprendizado que nos leva a descobri-Lo é concedido pela vida planetária, com todas as suas inúmeras dificuldades e diferenças, reconheçamos, mas cujo objetivo é retirar das nossas reencarnações as vagas imensas da insensatez espiritual, transformando-as em leitos de estrelas cujo brilho se projetará sobre nós.

Vamos amar e respeitar nosso lugar de nascença e vida dado pelo Criador, é o campo que nos acalentará para sempre, caso trabalhemos afanosamente em prol da mudança quanto ao modo de ver e de sentir a existência.

Ninguém é igual a nós, as diferenças são flagrantes e a alteridade pede, exige de nós todos os esforços no sentido de aceitarmos o próximo como ele é, a vida como se apresenta, sem deixar de lutar para que melhore, usando os mais legítimos direitos e obrigações morais.

Reclamar, nunca! Aceitar, sempre!

ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista.
Grupo Espírita Renascer

SUICÍDIO, NÃO!

"Todo aquele suicida presume que a morte é o fim do amargor, sem saber que o desespero é a porta para outra dor."
Casimiro Cunha

Um dos atos mais nefastos que o homem pratica é sem dúvida o suicídio, esse execrável assassinato de si mesmo. Aliás, somente quem não é religioso comete crime dessa natureza. Muitos suicidas dizem-se religiosos, mas na verdade não são, porque todas as religiões condenam essa loucura abominável.
Os livros espíritas relatam casos horrorosos de suicídios. São inenarráveis os padecimentos daqueles que julgavam livrarem-se dos sofrimentos que viviam e centuplicaram os mesmos com o suicídio.
Alertam que os dos encarnados são sofrimentos passageiros e os dos suicidas prolongam-se por tempo indeterminado e quando reencarnam tais criaturas têm que recapitular as expiações programadas e não cumpridas na existência anterior, com os acréscimos que a Lei Divina determina, segundo as atenuantes ou agravantes.
Os livros de Allan Kardec, André Luiz, Yvonne A. Pereira, Zilda Gama e tantos outros, somando uns trinta títulos, descrevem casos que realmente causam piedade, cujos sofrimentos ultrapassam tudo que possamos imaginar.
Quem ler, por exemplo os relatos constantes do livro "O Céu e o Inferno", de Allan Kardec, nos quais os suicidas mencionam os seus pungentes sofrimentos, eliminará de sua mente a idéia de suicídio, mesma que esteja passando por situação dolorosa, pois esta passa, enquanto que as dos suicidas ultrapassam tudo o que possamos imaginar.

Vejamos um deles:
Faz quase seis anos que esse homem morreu, e sempre se vê caindo da torre e indo despedaçar-se nas pedras. Apavora-o vazio que tem diante de si, sente as apreensões da queda...E isto, há seis anos! Quanto tempo durará? Não o sabe, e esta incerteza aumenta a sua agonia." François-Simon Louvet suicidou-se em 03/07/1857, em Havre na França. (Cap. V - Segunda Parte - Suicidas).
Vejamos outro caso:
Leviana que fui, quando me vi só, e aparentemente desamparada, entreguei meus pobres filhos a parentes caridosos e sorvi, louca, o veneno que me desintegraria o corpo menosprezado. Supunha reencontrar o esposo querido ou chafurdar-me no abismo da inexistência; todavia, nem uma realização nem outra me surpreenderam o coração. Despertei sob denso nevoeiro de lama e cinza e debalde clamei socorro, à face dos padecimentos que me asfixiavam. Coberta de chagas, qual se tóxico letal me atingisse os mais finos tecidos da alma, gritei sem destino certo!"
Libertação - André Luiz - Edição FEB - Págs. 218 e 219.
Ninguém burla a Lei. O que plantarmos, colheremos; portanto, não adianta queremos fugir dos compromissos assumidos.
Quem não se esforça por vencer as dificuldades, nem supera os desgostos das deficiências de seu corpo, abandonando a vestimenta carnal pelo suicídio, arrepender-se-á amargamente, porque os padecimentos que advirão serão muitíssimos mais dolorosos e difíceis de vencer.

Acesse o site para saber mais:


LEMBRANÇAS:

“Podemos ter algumas revelações a respeito de nossas vidas anteriores?”
“Nem sempre. Contudo, muitos sabem o que foram e o que faziam. Se se lhes permitisse dizê-lo abertamente, extraordinárias revelações fariam sobre o passado.”
(Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos, pergunta 395.)

“Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à Ideia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas Impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.”
(Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”, capítulo 5, ítem).

Se, como ficou dito, a lei da Criação encobriu o nosso passado espiritual, será porque o seu conhecimento não traria vantagem para o nosso progresso, antes poderia prejudicá-lo.
Mas, nem sempre o véu do esquecimento é totalmente distendido sobre a nossa memória normal, apagando as recordações de vidas anteriores, pois a verdade é que de quando em vez surgem indivíduos idôneos apresentando lembranças de suas existências passadas, muitas delas verificadas exatas por investigações criteriosas, e a maioria dos casos, senão a totalidade deles, revelando tanta lógica e firmeza nas narrativas, que impossível seria descrer-se deles sem demonstrar desprezo pela honestidade do próximo.

De outro lado, o fenômeno de recordação de vidas passadas parece mais raro do que em verdade e, uma vez que podemos ter estranhas reminiscências sem saber que elas sejam o passado espiritual a se manifestar timidamente às nossas faculdades, aliás, a maioria das pessoas que as recordam, ignorando os fatos espíritas, sofrem a sua pressão sem saberem, realmente, do que se trata, e por isso não participam a outrem o que com elas se passa.

O Espírito Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, a quem tanto amamos, observou, em recentes instruções a nós concedidas, que nos manicômios terrestres existem muitos casos de suposta loucura que mais não são que estados agudos de excitação da subconsciência recordando existências passadas tumultuosas, ou criminosas, ocasionando o remorso no presente, o mesmo acontecendo com a obsessão, que bem poderá ser o tumulto de recordações do passado enegrecido pelos erros cometidos, recordações indevidamente levantadas pela pressão da vítima de ontem transformada em algoz do presente. Muitos chamados loucos, e também certo número de obsidiados, costumam asseverar que foram esta ou aquela personalidade já vivida e fizeram isto ou aquilo, narrando, por vezes, atos deploráveis.
Bem poderá acontecer que tais narrativas nada mais sejam que reminiscências, talvez desfiguradas por alguma circunstância de momento, de um passado aflorando para o presente por entre choques traumáticos, causando a alteração nervosa ou mental. O fato de recordar produzirá choques morais por vezes intensos.

Não obstante, existem também homens que recordam suas vidas passadas sem padecerem aqueles desequilíbrios, conservando-se normais.
Os médiuns positivos, ou seja, que possuam grandes forças intermediárias (eletromagnetismo, vitalidade, intensidade vibratória, sensibilidade superior, vigor mental em diapasão harmônico com as forças físico-cerebrais), serão mais aptos do que o normal das criaturas ao fenômeno de reminiscências do passado, por predisposições particulares.

Assim sendo, e diante do vasto noticiário que possuímos acerca do empolgante acontecimento, temos o direito de deduzir que o fato de recordar o próprio passado reencarnatório é uma faculdade que bem poderá ser mediúnica, que, se bem desenvolvida e equilibrada, não alterará o curso da vida do seu possuidor, mas, se ainda em elaboração e prejudicada por circunstâncias menos boas, causará lamentáveis distúrbios, tal a mediunidade comum, já que o ser médium não implica a obrigatoriedade de ser espírita.

Se aquele que recorda, e por isso sofre desequilíbrios vibratórios, procurar o remédio que o poderá aliviar, nas fontes fecundas do psiquismo, estará salvo de grandes dissabores. Se, ao contrário, desconhecer a origem dos fatos e se alhear do psiquismo, será considerado louco por todas as opiniões, até mesmo para a opinião do seu médico, embora não o seja realmente; e como o manicômio é o último recurso que lhe proporcionaria a cura, segue-se que ele não se poderá curar.

Mas porque então tais fatos se enquadram na vida organizada pelas leis superiores do plano divino?
Serão tais casos acontecimentos normais da evolução?

Certamente, é muito provável que assim seja, visto que, tratando-se de uma faculdade que tende a atingir a plenitude das próprias funções, haverá o trabalho de evolução.
Além do mais, não é o Espírito, encarnado ou não, o artífice da própria glória?
Daí as lutas tremendas do roteiro a vencer...

Ou tratar-se-á, porventura, de punição?
De qualquer forma será o trabalho de evolução...

RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE
YVONNE DO AMARAL PEREIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ADOLFO BEZERRA DE MENEZES

A FORÇA DA FÉ

A fé religiosa, assentada nas sólidas bases da razão, constitui equipamento de segurança para a travessia feliz da existência corporal.
Luz acesa na sombra, aponta o rumo no processo humanopara a conquista dos valores eternos.
O homem sem fé é semelhante a barco sem bússola em oceano imenso.
Quando bruxuleia a fé, e se apaga por falta do combustível que a razão proporciona, ei-lo a padecer a rude provação de ter que seguir em plena escuridão, sem apoio nem discernimento.A fé pode ser comparada a uma lâmpada acesa colocada nos pés, clareando o caminho.
Sustenta a tua fé com a lógica do raciocínio claro.
Concede-lhe tempo mental, aprofundando reflexões em torno da vida e da sua superior finalidade.
Exercita-a, mediante a irrestrita confiança em Deus e na incondicional ação do bem.
A fé é campo para experiências transcendentes, que dilatam a capacidade espiritual do ser.
Com o dinamismo que a fé propicia, cresce nas tuas aspirações, impulsionando a vontade na diretriz da edificação de ti mesmo, superando impedimentos e revestindo-te de coragem com que triunfarás nos tentames da evolução.
Conforme a intensidade da tua fé, agirás, fazendo da tua vida aquilo em que realmente acreditas.

Divaldo Pereira Franco -
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Pelo Espírito Joanna de Ângelis