quarta-feira, 30 de março de 2011

BOM DIA!


Somos aquilo que sonhamos e realizamos


Nunca deixemos de sonhar, por mais que as circunstâncias não sejam favoráveis a sua realização.

Viver é sonhar; é construir; é realizar.

A esperança é a força necessária para ultrapassarmos todos os obstáculos que nos separa do propósito idealizado.

Temos o desejo de concretizar a felicidade em nossa vida, mas apenas conseguiremos se nos dispusermos a lutar por ela.

A felicidade não se conquista sozinho, depende de mais corações que se envolvem num objetivo comum.
Podemos dizer que Paz é um desses sonhos.

Não perca a esperança.
Um dia ainda veremos esse sonho realizado!
Pois é o que toda humanidade quer!
E Deus há de mostrar os caminhos para alcançarmos esse objetivo.

Não espere que alguém comece, faça sua parte.
Cultive a Paz com aqueles mais próximos.
É na família que aprendemos a conquistar a harmonia; só assim conseguiremos expandi-lá além dos nossos lares.

Tenha um dia abençoado.

Angel

A AJUDA DO CÉU

Faze tua parte, que o céu te ajudará.
Depender da Providência. Entregar-se por completo à certeza de que o Alto preencherá as necessidades do servidor. Atitudes de quem confia na fé como instrumento de relação da criatura com o Criador.
Aconteceu com Teresa, aconteceu com Chico Xavier.

Em Calcutá, todos os dias a Instituição das Missionárias dá alimento para nove mil pessoas. Certa vez, uma das irmãs chegou até a madre e lhe disse:
- Senhora. nada temos. Absolutamente nada.
Teresa não teve palavras para dar alguma resposta. Duas horas depois, porém, por volta das nove da manhã, um caminhão carregado de pães parou na porta da casa. Naquele dia, as escolas da cidade estavam fechadas. Resolveram então, despejar milhares de pães por cima dos muros. Foi essa doação espontânea que alimentou os pobres durante dois dias.

Chico terminara de atender a milhares de pessoas, junto ao abacateiro, para onde se deslocava nos fins de semana, a fim de conversar com os que vinham, e fazer donativos a famílias carentes.
Acabara de voltar para casa quando chegou um grupo de pessoas que queriam vê-lo, e já estavam viajando havia horas.
Preocupado por não saber o que oferecer aos visitantes, viu que logo atrás do ônibus estacionara um caminhão, o motorista informou que era um carregamento de panetones, doados anonimamente, e que poderiam ser usados por Chico da forma que ele bem quisesse.
Os produtos não só serviram para recepcionar os visitantes de última hora, como também puderam ser distribuídos aos pobres de alguns bairros de Uberaba, que têm em Chico um verdadeiro irmão, sinceramente interessado em ajudar o próximo.

A fé, segundo afirmou Morris West, "é um salto no escuro para os braços de Deus!" .
E é refletindo sobre a vida dos missionários dedicados à vivência do amor à humanidade, que se torna possível entender a imensidão desse projetar-se, rumo às fontes inesgotáveis da Providência.

Essa é a legítima escuridão que se faz clara nos caminhos de quem chora. Mas, antes dela aportar na vida do sofredor, foi preciso existir a coragem daquele que se dispôs a buscá-la, correndo todos os perigos de quem se arrisca a penetrar nos domínios do que ainda não conhece.

Foi necessário confiança, porque, sem ela, o viajante do bem não teria forças para encontrar os mananciais de Deus.
Foi preciso empenho, desse que começa a ser realizado bem antes da viagem, através do exercício do querer bem, do desejar o bem, sempre.

Foi decisiva a capacidade de entrega, para que o servidor se despojasse dos fardos das posses efêmeras, a fim de trazer o alforje do amor carregado de boas novas aos doentes da alma.

Cada vez que o trabalhador vê-se cara a cara com a falta de recursos para realizar a tarefa nobre, pode recorrer a essa busca transcendental.

A prece é a ponte; a fé é o caminho, e os seres são os Instrumentos de Deus para a resposta. Ela pode vir de caminhão, ou através de uma boa idéia, ou junto à frustração de não recebê-la quando a gente quer, mas sim quando for necessária , segundo a lógica do Alto.

Em quaisquer circunstâncias é fundamental não esquecer as prioridades que definem o desejo de evoluir. Servir porque se aprendeu a amar o serviço. durante sua própria prática: desejar imensamente beneficiar o próximo, descobrir-se a si mesmo enquanto se trabalha.

Para os dois missionários citados, instrumentos de Deus na Terra, o esquecimento deliberado do outro é o maior mal que assola as relações humanas no planeta.

Madre Teresa declara que a pior doença de hoje não é a lepra, ou a Aids. É não ser desejado, é ser deixado de lado, é ser esquecido.

Para Chico, o maior flagelo é o homem preocupar-se tanto com as coisas particulares que passa a não ter tempo para o Cristo solidário, que se manifesta em qualquer pessoa necessitada, seja ou não nosso familiar, que esteja precisando de nosso amparo.

O hábito de servir em nome do Amor traz experiências notáveis a quem se dispõe, inclusive, a sofrer para ver o bem sobrepujando os desastres causados pelos defeitos humanos.

Ao homem é pedido apenas que faça a sua parte, para que o Céu que significa a concentração de todas as forças dedicadas à Paz, possa ajudar como for preciso.

O Médium – Ano 66 – nº 596 – 07 e 08/1997
Carlos Augusto Abranches

O VERDADEIRO ESPÍRITA


“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec



O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!!

Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com frequência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que frequentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus frequentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.


“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes

(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)
Autor: Jamil Salomão

AS ALTERNATIVAS PARA A MORTE.


Há somente quatro alternativas para o futuro do homem, além-túmulo.

A primeira é a dos materialistas.
Morreu, acabou. Então não vale a pena amar, pois tudo termina com o fim do corpo físico.



A segunda é a dos panteístas.
Morreu, o homem é absorvido no todo universal e acaba sua individualidade. Como na primeira, o amor se extingue no derradeiro suspiro.

A terceira é da unicidade da vida.
Vivemos uma só existência na face do Planeta. Morrendo, se formos bons, iremos para o céu, de gozo eterno, ou para o inferno, sendo mau de sofrimento indescritível, que não acaba nunca.
Como poderá ser feliz alguém no céu, sabendo do padecimento sem fim de um ente querido no inferno?
Além disso, que Deus justo e amável é esse que permite a alguém nascer de pais responsáveis, que lhe asseguram excelente formação moral, e a outros permite virem ao mundo na miséria material e na marginalidade, desde o nascimento?

A quarta hipótese é a da reencarnação.
Vivemos inúmeras existências na Terra, aprendendo e depurando o espírito nas vidas sucessivas, no caminho do aperfeiçoamento moral. Depois da morte, reencontraremos os entes queridos. Quanto mais nos aprimoramos internamente, mais felizes seremos, imortalizando e ampliando o amor que nutrimos uns pelos outros, na família terrena em perene crescimento.

Jávier Godinho
Portal do Espírito

UM ÂNGULO ESPECIAL

Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol. Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.
Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.
Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo. Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus. Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, cuja presença não tinha percebido: "escute, venha aqui. Venha ver a rosa."
Ele olhou para os lados, para frente, e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. Levantou-se e a voz falou outra vez: "Venha ver a rosa."
Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa. Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: "venha ver a rosa."
Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.
Mas o homem não se conformou e tornou a dizer: "Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa."
Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem maltrapilho? O que desejaria com ele com aquele convite? Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou ao lado do homem. "Veja agora a rosa", falou feliz o maltrapilho.
De fato, era um espetáculo todo diferente. Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.
Dali podia-se perceber um raio de luz do sol que vinha de uma das janelas e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador, extasiado, exclamou: é a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris.
Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espetáculo tão maravilhoso.

É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso.
O amor assume coloridos diversos, se tivermos coragem de nos deslocar de nosso comodismo, de romper com preconceitos, para ver a pessoa do outro de modo diferente e novo.
Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos sendo capazes de enxergar.
Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver as rosas do outro, de um ângulo diferente. Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas. Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.

(Texto elaborado pela equipe de redação do momento espírita, a partir de texto recebido pela Internet, sem alusão a autor)