"FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE" ALLAN KARDEC
quinta-feira, 4 de março de 2010
BOA NOITE!
Ao cair da noite, já se prepara o espírito para sua liberdade momentânea, aproveitando esse momento para viver em plenitude toda a capacidade do seu ser.
Depois de um dia de luta, de aprendizado, de obstáculos vencidos, ou de sofrimentos sentidos, é hora do desprendimento, da liberdade.
Que esta noite seu espírito seja transportado para esferas celestiais, e lá se realimente, da paz, do amor, e da alegria, voltando ao corpo no início do amanhecer para mais um dia no caminho da sua ascensão espiritual.
Que lá no final, o Pai nos espera de braços abertos, como filhos pródigos que retornam do coração de onde saíram.
Somos essência do nosso Criador, somos luzes, somos amor!
Bons sonhos!
Angel
TEMOR DA MORTE
Se descrevem a morte, é sempre com aspecto repelente e nunca como sono de transição; todos os seus emblemas lembram a destruição do corpo, mostrando-o hediondo e descarnado; nenhum simboliza a alma desembaraçando-se radiosa dos grilhões terrestres.
A partida para esse mundo mais feliz só se faz acompanhar do lamento dos sobreviventes, como se imensa desgraça atingira os que partem; dizem-lhes eternos adeuses como se jamais devessem revê-los. Lastima-se por eles a perda dos gozos mundanos, como se não fossem encontrar maiores gozos no além-túmulo.
Tudo concorre assim, para inspirar o terror da morte, em vez de infundir esperança.
A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro.
Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade.
A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre.
Tudo concorre assim, para inspirar o terror da morte, em vez de infundir esperança.
A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro.
Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade.
A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre.
Livro: Céu e o Inferno cap.II
CANTINHO DOS AMIGOS
Inauguro este espaço para contribuição dos amigos, que vem com suas inspirações valorizar ainda mais este blog.
E é com muito carinho que recebo a todos!
Angel
"Crer é importante, mas não basta enquanto não aplicarmos o conhecimento e a razão a serviço de nossa própria melhora."
"Deus nos dotou de inteligência, razão e liberdade para não sermos escravos e não escravizarmos ninguém, na ignorância e na mentira."
"Para comungar em pensamento com Jesus, é preciso estudar seus ensinamento e por em prática suas ordenações. A humildade, o estudo, o trabalho, o raciocínio, a boa vontade, a prece, são elementos indispensáveis para se chegar ao Mestre."
"Coube ao Espiritismo, estudar os fenômenos mediúnicos e interpretá-los a sua origem e razão. O Espiritismo é uma expressão viva e consoladora da presença do mestre para sempre conosco."
Adenir Rodrigues
FECHADURAS FORÇADAS
Toda a criatura comparece no mundo trazendo no coração o cofre fechado e bem guardado de suas coisas mais caras: seus sonhos, seus desejos, suas inclinações. E passa a vida buscando com quem partilhar o seu melhor quinhão. Mas, em geral, se muito prezamos o que é nosso, manifestamos descaso com o tesouro do próximo. Assim, vemos criaturas a nos roubar os melhores valores com suas críticas e incompreensões. Acredita que amar é reformar o outro a golpes de talhadeira como se o próximo fosse uma estátua de pedra que lhes cabe aperfeiçoar. O amor respeitoso ausenta-se do mundo e as pessoas chegam ao último quartel da vida com os corações arrombados, roubadas de seus sonhos e esperanças menosprezados pelos demais.
Compreendamos que amar é pedir licença para entrar e, ao ser recebido, inteirar-se respeitosamente dos tesouros que nos expõem os corações amados. Ainda que os seres queridos lhes pareçam completamente errados naquilo que fazem ou querem, considera a possibilidade de conviver, amando sem julgamentos, à pessoa antes que a seus atos. A única chave que abre qualquer coração sem forçá-lo é o amor.
anônimo
A HISTÓRIA DE HERTA
Herta era neta de alemães e conservou-se solteira, para cuidar de seu pai, eram almas afins, e viveram juntos por longos anos, até que seu pai vem a falecer. Herta apesar de virtuosa e recatada, conservava o orgulho da sua descendência européia, e discretamente, considerava superior a toda a vizinhança. Não se relacionava com os vizinhos; uma família de nordestino, o qual para ela era os “mestiços”, o dono da mercearia, que ela considerava um degenerado dado à bebida e a preguiça. Na esquina da rua, erguia-se uma construção, cujos pedreiros eram rudes e ela procurava evitar, mudando de calçada.
Passando anos, Herta já velhinha e cardíaca, vai atender a porta, e uma mulher negra de cabelos arrepiados e roupas imundas, de fala atrapalhada, traz nos braços um recém-nascido embrulhado em trapos. Herta recuou diante da aparição desagradável, e tentou fechar a porta, mas a pobre mãe lhe fazia sinais claros: queria comida e queria leite.
Com um gesto zangado mandou que esperasse, e voltou com uma garrafa de leite, uns pães e uma maçã, e entregou tudo a mendiga, fechando a porta com alívio. Passado alguns dias Herta desencarnou.
Despertada e inteirada da sua situação, perguntou sobre o pai tão querido. Onde andava? Porque não viera recebê-la? O mentor que a ouvia compassivo apontou uma tela na parede do quarto, que se iluminou para trazer-lhe as imagens da Terra.
Com um espanto incontido, reconheceu-o teu pai nos braços da negra estirada na calçada bem próxima à sua casa. Alcoolizada, ela se deixava ficar sob a chuva fina com a criancinha que chorava de frio e fome. Herta sentiu que forças poderosas a atraiam de volta a Terra. E em espírito, se viu diante da mendiga. Lembrou-se do leite que aquecia na panelinha reluzente e imaginou-se preparando uma reconfortante mamadeira. Num impulso, correu para casa tentando, inutilmente, torcer o trinco da porta. E voltando-se para o bebê querido do qual reconhecia agora o pai amado, olhou a sua volta em desespero. A quem recorrer?
Ai, surpresa, viu a vizinha sergipana que, condoída, saí a chuva para entregar um prato de comida a pobre e um copo de leite. Agora Herta podia ver a bondade por trás dos traços grosseiros da nordestina. Foi o dono do bar quem acorreu solicito, com um plástico grosso e recomendou a mulher que viesse se abrigar com a criança debaixo da sua marquise. Dentro em pouco trouxe-lhe um café bem quente. Herta em lágrimas tentava limpar a chuva do rostinho do bebê, mas já não tinha mãos tangíveis. Foi então que um jovem mulatinho, ajudante de pedreiro da obra da esquina, se aproximou meio tímido, ajoelhou-se perto da mulher e pegou-lhe o braço: - vamos tia, vem comigo. Tem umas tabuas lá na obra e fiz um coberto. Deixo você dormir lá. Cambaleante, levantou-se a mendiga. O mulatinho pegou no colo o bebê que ela mal sustentava. E pensou, comovido: - eu já fui assim um dia, como este negrinho. Ele sou eu. E o apertou ternamente contra a camisa suada.
E Herta então passou a habitar aquele coberto e a cuidar dele com muita dedicação do que concedera à sua casinha anti-séptica, perdida para sempre. E ficou tão ocupada que esqueceu por completo dos seus louros cabelos e do branco imaculado da sua tez
Autor anônimo
BOM DIA!!!
Oi amigos, é com muito carinho que escrevo este blog todas as manhãs!!
Procuro trazer conhecimentos da Doutrina, lições para a vida, através de histórias que leio, e também as minhas reflexões.
Se com este blog, eu puder contribuir um pouquinho para ajudar alguém, ja valeu o esforço!
Procuro trazer conhecimentos da Doutrina, lições para a vida, através de histórias que leio, e também as minhas reflexões.
Se com este blog, eu puder contribuir um pouquinho para ajudar alguém, ja valeu o esforço!
Mas mesmo que eu não tenha mérito de atingir esse objetivo; já valeu por mim mesma, pois, me sinto melhor em fazê-lo.
Quando pesquiso todas as manhãs os assuntos que irei postar, me envolvo em vibrações tão boas, que me faz querer ser melhor a cada dia.
Se todos buscarmos ser melhores, talvez não conseguiremos melhorar o mundo, mas o nosso mundo interior, com certeza, será melhor.
De pequenas gotas de amor que oferecermos, fará diferença no coração de muitos, mas, principalmente no nosso!
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