segunda-feira, 28 de junho de 2010

OI AMIGOS!

O mundo está cheio da Luz Divina!
Procure percebê-la e sentir em si as irradiações benéficas,
que se derramam sobre todas as criaturas,
aproveitando ao máximo o conforto
que isto lhe trará ao espírito.
Olhe tudo com olhos de bondade e alegria!
Busque descobrir a Luz que brilha dentro de você
e dentro de todas as criaturas,
embora,muitas vezes,
esteja ela recoberta por grossa camada de defeitos!

Minutos de Sabedoria

Abraço
Angel

DESFAZENDO CONFUSÕES A RESPEITO DO "CARMA"

"Carma"é um termo muito usado e muito pouco compreendido. A palavra carma não pertence propriamente à terminologia da Doutrina Espírita. Sua origem é o sânscrito, um antigo idioma da Índia.
Nas filosofias hindus, carma é definido como conjunto das ações de uma pessoa e suas conseqüências.
Alguns companheiros espiritualistas e espíritas importaram este termo vindo de tão longe e passaram a utilizá-lo.
No meio espírita, por exemplo, ele viria substituir a expressão "consequências da lei de causa e efeito".
Mas de maneira geral, o carma só é entendido em seu aspecto negativo, o que é um grande equívoco.
Conforme podemos observar na definição acima, o carma não se restringe às consequências negativas de nossas ações, porém ao conjunto de nossas ações positivas e negativas.
Uma segunda confusão envolve o emprego desta palavra.
É quando se diz que tudo o que acontece a uma determinada pessoa é devido ao "carma".
Isto é um engano, nem tudo o que se passa conosco neste planeta é fruto do cumprimento da lei de causa e efeito, e nem tudo é fatídico e imutável como geralmente se pensa.


Que nos diz o Espiritismo a este respeito?
Dentro da concepção espírita de vida, podemos afirmar que as condições atuais de nossa existência na Terra são definidas basicamente por três fatores.


1- A escolha, pelo próprio Espírito, antes de encarnar, do corpo ao qual se unirá e do estilo de vida que terá aqui na Terra, a qual incluiu elementos que definem, de forma bastante genérica as provas que vai enfrentar (O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Questões 334 e 335).
Esta escolha poderá ser mais ou menos condicionada pela necessidade de reparação de suas faltas havendo, inclusive, certos casos em que a encarnação num determinado corpo poderá ser imposta por Deus (idem. Questão 337);


2- As escolhas feitas na existência atual e seus desdobramentos
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. V, Itens 4 e 5);


3- Os resultados de nossas ações do passado remoto, em cumprimento da lei de causa e efeito, fazendo com que colhamos, agora, frutos do amor ou do egoísmo plantados em outra encarnação (O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Questão 921; O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Cap. V, Itens 6 e seguintes).


O determinismo dos acontecimentos, portanto, não existe de maneira absoluta. Ele existe, devemos admitir, nas escolhas de que falamos no item 1, quando se trata de provas de natureza física (ex.: grupo familiar, enfermidades congênitas).
Quanto às provas morais, o Espírito conserva o livro-arbítrio, sendo possível ceder ou resistir às tentações e, mesmo, modificar no presente resoluções tomadas no Mundo Espiritual, antes de encarnar.
Em relação ao item 3, aos fatos que resultam de coisas que fizemos por ato de livre vontade, não há como fugir de suas conseqüências, sejam boas ou ruins. Mesmo que a nossa vontade nos desvie momentaneamente, cedo ou tarde, nossa própria consciência nos levará a responder por eles.
A fatalidade, neste caso, existe somente quanto à responsabilidade em si, à qual não pode o homem subtrair-se de modo algum, mesmo que séculos e distâncias o separem do ato causador. Mas não há fatalidade quanto à ocasião, nem quanto ao modo como se efetuará a reparação do mal a que se deu causa.


RITA FOELKER
Grupo Espírita Renascer

PAIS CARETAS

1 - Tenho um relacionamento complicado com meus pais. Vivemos às turras. Fomos Inimigos no passado?
A dificuldade não está no reencontro de inimigos do pretérito, que até pode acontecer. Basicamente, porém, sustenta-se em nossos desencontros com a compreensão.


2 - Como cultivar compreensão se não há o mesmo empenho da parte deles?
Quem exercita a compreensão apenas quando há reciprocidade ainda não conquistou o dom de compreender.


3 - O problema maior é a caretice de ambos. Têm idéias estreitas, quadradas... Não dá para aguentar.
Talvez o que lhe pareça estreiteza seja apenas uma visão mais prudente, inspirada na experiência. Eles já tiveram sua idade e desejam evitar que você incorra nos mesmos enganos que cometeram.


4 - E se não estou interessado? Não tenho o direito de desenvolver minhas próprias experiências, sem intromissão dos coroas?
Certamente, quando for emancipado. Enquanto eles o sustentarem, dando-lhe casa, comida, roupas, escola, têm o direito inalienável e, mais que isso, o dever de indicar-lhe os caminhos que lhes pareçam mais acertados.


5 - Não tenho direito à auto-afirmação? Quero sentir-me gente, com a liberdade de ser eu mesmo.
Não confunda rebeldia com auto-afirmação. Esta subordina-se muito mais ao ajuste de nossos valores íntimos, com o cultivo da reflexão, e muito menos a iniciativas contestatórias.


6 - Parece-me intolerável ter gente controlando minha vida, dizendo-me o que devo fazer.
Então deve mudar-se para uma ilha deserta. Em qualquer relacionamento humano há regras, leis, normas... Há uma hierarquia a ser observada, envolvendo o lar, a escola, a profissão, a sociedade.


7 - O que devo fazer para melhorar nosso relacionamento?
Experimente concordar com seus pais, dar-lhes satisfação de seus atos, pedir orientação. Ficará surpreendido com os resultados.


8 - E o que não devo fazer?
Nunca cobre nada. Seus pais podem não ser os melhores do mundo, mas esteja certo de que são aqueles que merece. E, afinal, sem eles não estaria colhendo os benefícios da reencarnação. Você lhes deve isso.


Não pise na bola
Richard Simonetti

A VERDADE É UM ESPELHO

"Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho. Quando o espelho estava chegando sobre a face da terra, quebrou-se e partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados. As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele havia-se partido. Por isso, aquele que encontrava um dos pedaços acreditava que tinha nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuía apenas uma pequena parte dela. E quem deterá a verdade absoluta? Só Deus a possui e a vai revelando ao homem na medida em que este esteja apto a conhecê-la. É como se fôssemos juntando os pedaços do grande espelho e conseguíssemos abranger uma maior parcela sua gradativamente. A verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e nunca é uma revelação bombástica sem proveito algum para quem a recebe. Após a verdade ser descoberta, ninguém poderá encarcerá-la, ou a guardar só para si. Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução opera-se e uma transformação radical e libertadora é inevitável. Por vezes, nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão. A verdade é Deus. E para penetrá-la, faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento. A verdade é luz que se expande, aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço. A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela. A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos.”


(Divaldo Pereira Franco)

TUDO RENASCE

A natureza oferece-nos a lição permanente da ressurreição. A vida é uma sucessão de ciclos. Nada morre. Nada se acaba. Tudo volta na morte aparente e na ressurreição permanente. Acontece com os homens, que vão e voltam, na sucessão das gerações.
Os pregoeiros da vida única, condoídos da morte intuitiva, querem separar o homem da natureza, torná-lo criatura marginal na obra de Deus. Mas Deus nos ensina, a cada momento, que nada se acaba, que tudo se renova.
Deus planta-nos os signos das coisas, a ressurreição do dia e da noite; as estações do ano, dos séculos e dos milênios; o ritmo dos vegetais; o ciclo das águas; a rotação da Terra e dos astros.
Tudo nos lembra a renovação constante da vida que jamais perece. A relva rompe-se nas calçadas de pedra e nas lajes dos túmulos. É a vida que renasce triunfante, negando a morte.
A linguagem simbólica de Deus na natureza adverte-nos que nada se acaba, que tudo se transforma, num impulso da evolução.
Uma estrela apaga-se no céu e outra nasce. Mas a visão espiritual, no seio de todas as grandes religiões, proclama em todo o mundo a ressurreição do homem, após a morte, ressuscitando o Espírito,
como ensina o apóstolo Paulo, através da reencarnação.
Há duas formas de ressurreição: morremos na Terra para ressuscitarmos na vida espiritual; morremos no mundo dos Espíritos para nascermos no mundo dos homens. Cada nascimento na Terra é uma ressurreição na carne.
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, essa é a lei”, proclamou Kardec.


J. Herculano Pires
No Limiar do Amanhã