quarta-feira, 18 de maio de 2011

BOM DIA!


A magia da vida é descobrir nela todas suas maravilhas e a cada dia ser agradecido ao Criador por essa dádiva divina que é Viver!

  Felizes são aqueles que transformam seus dias em oportunidades de aprender, de ajudar , de compartilhar, de construir, de compreender, de AMAR.

  Que seu dia seja lindo; pois quem ama a si e aos seus irmãos, consegue suplantar a difícil realidade atual e passageira, para uma ampla visual espiritual de que tudo está no projeto divino e que um dia o mundo encontrará a Paz, que nascerá nos corações de todos aqueles que descobriram que viver não é lutar entre nós, mas lutarmos juntos para alcançar um objetivo maior.
Angel 

ESTUDO DAS OBRAS FUNDAMENTAIS DO ESPIRITISMO

A leitura atenta e o estudo continuado das obras fundamentais do Espiritismo sempre renovam nossa oportunidade de aprender. Dão a impressão de que estamos diante de um con teúdo inédito, quando nos certificamos, após algum tempo, de que já o havíamos lido anteriormente. Isso decorre, em nosso entendimento,de duas razões principais: a constante atualização dos conteúdos doutrinários expostos na obra básica da Codificação Espírita, isto é, o conteúdo espírita organizado na obra kardequiana foi, é e continua sendo atual; e a oportuna necessidade de atualizarmos nosso entendimento acerca da mensagem evangélica pelo salutar hábito do estudo, ou seja, precisamos “atualizar”nossa ignorância, buscando novos conhecimentos, cujos assentamentos encontramse, sem exceção, nas inamovíveis bases definidas no arcabouço doutrinário.


As orientações seguras advindas da Espiritualidade superior nos recomendam que dediquemos pelo menos 15 minutos diariamente à leitura de alguma obra de Allan Kardec.

Esse contato diário com a obra básica, que compõe o Pentateuco Kardequiano (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo,O Céu e o Inferno e A Gênese), somando-se Obras Póstumas,O Que é o Espiritismo e a extraordinária Revista Espírita (18581869), certamente nos colocará a par da sabedoria espiritual e da genialidade de Kardec ao ensejar que tais ensinamentos renovadores fossem materializados na Terra para acesso de todos nós, trabalhadores e aprendizes da última hora.


O estudo possibilita ampliar a visão e o entendimento, a reflexão e a prática, sobre tudo o que nos sensibiliza as percepções, dilatando gradativamente a nossa capacidade de compreensão, “a zona lúcida”, conforme expressão do estudioso francês Paul Gibier.

O estudo espírita pode ser individual, num processo persistente de autodesenvolvimento, e coletivo, quando nos predispomos a integrar algum grupo interessado em propósitos semelhantes de reunião e aprendizado, pelo compartilhamento de lições e experiências.


Ambas as tipologias de estudo, individual e coletivo, exigem planejamento, disciplina e organização do proponente à compreensão da Mensagem Divina à luz do Espiritismo.

Para o estudo individual, alimentemo-nos de boa vontade, separemos um tempo diário de pelo menos 15 minutos, e iniciemos com o propósito firme de ir adiante.
No início, há que se vencer algumas resistências naturais. Depois,torna-se mais fácil.
Para o estudo em grupo, as casas espíritas ofertam várias possibilidades, aproveitando-se do material de excelente qualidade disponibilizado ao Movimento Espírita pela FEB. São os programas do Estudo Sistematizado, do Estudo Aprofundado, do Estudo e Educação da Mediunidade, de cursos específicos sobre as obras da Codificação e de algumas publicações subsidiárias.


Oportunidades de estudo e aprendizado não faltam.
O que às vezes falta é nossa boa vontade de estudar e aprender.

Que tal enriquecermos nossa trajetória presente, aproveitando a oportunidade de educação espiritual, propondo-nos à efetiva renovação íntima pelo exercício dos excelsos mandamentos recomendados pelo Espírito de Verdade: amai-vos e intruí-vos!

Revista O Reformador - maio/2011
Geraldo Campetti Sobrinho

CORAÇÃO MATERNAL

Mãe, que te recolhes no lar atendendo à Divina Vontade, não fujas à renúncia que o mundo te reclama ao coração. Recebeste no templo familiar o sublime mandato da vida. Muitas vezes, ergues-te cada manhã, com o suor do trabalho, e confias-te à noite, lendo a página branca das lágrimas que te manam da alma ferida.
Quase sempre, a tua voz passa desprezada, como vazio rumor, no alarido das discussões domésticas, e as tuas mãos diligentes servem, com sacrifício, sem que ninguém lhes assinale o cansaço...
Lá fora, os homens guerreiam entre si, disputando a posse efêmea do ouro ou da fama, da evidência ou da autoridade... Além, a mocidade, em muitas ocasiões, grita festivamente, buscando o mentiroso prazer do momento rápido...
Enquanto isso, meditas e esperas, na solidão da prece com que te elevas ao Alto, rogando a felicidade daqueles de quem te fizeste o gênio guardião.
Quando o santo sobe às eminências do altar, ninguém te vê nas amarguras da base, e quando o herói passa, na rua, coroado de louros, ninguém se lembra de ti na retaguarda de aflição.
Deste tudo e tudo ofereceste; entretanto, raros se recordam de que teus olhos jazem nevoados de pranto e de que padeces angustiosa fome de compreensão e carinho.
No entanto, continuas amando e ajudando, perdoando e servindo...
Se a ingratidão te relega à sombra na Terra, o Criador de tua milagrosa abnegação vela por ti, dos Céus, através do olhar cintilante de milhões de estrelas.
Lembra-te de que Deus, a fonte de todo o amor e de toda a sabedoria, é também o grande anônimo e o grande esquecido entre as criaturas.
Tudo passa no mundo...
Ajuda e espera sempre.
Dia virá em que o Senhor, convertendo os braços da cruz de teus padecimentos em grandes asas de luz, transformará tua alma em astro divino a iluminar para sempre a rota daqueles que te propu seste socorrer.
Meimei
Fonte: XAVIER, Francisco C. Luz no lar. Por Espíritos diversos. 12. ed. 2. reimp.

FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS

É comum as casas espíritas brasileiras disporem, nos dias atuais, de estudo regular da Doutrina Espírita, destinado ao esclarecimento dos futuros trabalhadores espíritas, até mesmo para os que demonstram possuir vinculações com a área da mediunidade.
Tal atividade tem como base ensinamentos fornecidos por Espíritos superiores que destacam a importância do conhecimento doutrinário.

Assim, em O Livro dos Médiuns, Segunda parte, capítulo XVII, Allan Kardec transmite importantes orientações, fundamentais à formação de médiuns, de grande valia para os médiuns iniciantes e para as pessoas que já se encontram integradas em um grupo mediúnico.

Antes de focalizarmos as ideias desenvolvidas no capítulo supracitado, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores, fonte de dois importantes conjuntos de esclarecimentos espíritas:

1) ação, características e consequências das manifestações físicas e intelectuais dos Espíritos – capítulos I a X;

2) classificação dos médiuns, segundo a diversidade de manifestação da faculdade mediúnica – capítulos XI ao XVI.

Os principais pontos destacados por Kardec, relativos à formação dos médiuns, são indicados em seguida. Lembramos, porém, que esses pontos tiveram como referência as análises e as observações do Codificador junto aos médiuns escreventes, utilizados para ilustrar o assunto.


Como Saber se Alguém é portador de mediunidade
[...] não dispomos até hoje de nenhum meio para diagnosticar, ainda que de forma aproximada, que alguém possua essa faculdade.Os sinais físicos, que algumas pessoas tomam por indícios, nada têm de infalíveis. [...] Só há um meio de comprovar sua existência: é experimentar.


Resumo das orientações ao médium principiante
O desejo natural de todo aspirante a médium é o de poder conversar com os Espíritos das pessoas que lhe são caras; deve, porém, moderar a sua impaciência porque a comunicação com determinado Espírito apresenta muitas vezes dificuldades materiais que a tornam impossível ao principiante. Para que um Espírito possa comunicar-se, é preciso que haja relações fluídicas entre ele e o médium. [...] Só à medida que a faculdade se desenvolve é que o médium adquire pouco a pouco a aptidão necessária para pôr-se em comunicação com o Espírito que se apresente. Pode acontecer [...] que aquele com quem o médium deseje comunicar-se não esteja em condições propícias a fazê-lo, embora se ache presente, como também pode suceder que não tenha possibilidade, nem permissão para atender ao pedido que lhe é feito. Antes, pois, de pensar em obter comunicações de tal ou tal Espírito, é preciso que o aspirante se empenhe em desenvolver a sua faculdade [...]

No médium aprendiz, a fé não é condição rigorosa; sem dúvida lhe secunda os esforços, mas não é indispensável; a pureza de intenção, o desejo e a boa vontade bastam.
Uma coisa ainda mais importante a ser observada [...], é a calma, o recolhimento que se deve ter, aliados ao desejo ardente e à firme vontade de conseguir-se o que se quer [...] uma vontade séria, perseverante, contínua, sem impaciência nem desejo febricitante.

O médium principiante não deve exercitar a mediunidade isoladamente, a sós:
Outro meio, que também pode contribuir fortemente para desenvolver a faculdade, consiste em reunir-se certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando na mesma intenção[...]

Continua na próxima postagem.

O ABORTO E O SONHO

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.
Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de resolver, a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável Obrigado.
Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto.
Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:
...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível:
Obrigado!
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...

História retirada da internet