sexta-feira, 29 de julho de 2011

BOM DIA!



Jesus já mostrou o caminho, agora depende apenas de nós em querer trilha-lo.

A paz e o amor se fará se nos unirmos nestes pensamentos.

Espalhe esses sentimentos, exemplifique-os.

O mundo precisa deles para que a mudança ocorra.

Deus coloca em nossos caminhos todos os dias as oportunidades de praticá-los.

Não é difícil, fique atento.

Um dia iluminado para você.

Abraço

Angel

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO


Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. – Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. – (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)


Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. – Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. – Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. – Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)
Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.

Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. E tudo o que terão.

E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras:
“Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”

Fonte:
extraído do Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec.

REUNIÃO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Finalidade: preparar e educar os médiuns para o exercício equilibrado de suas faculdades medianímicas, em bases evangélicas e com a segurança que a Doutrina Espírita proporciona.

De caráter privativo, esta reunião também conhecida como reunião de desenvolvimento mediúnico, será frequentada pelos médiuns em desenvolvimento e pela equipe de sustentação, previamente composta pelos seus dirigentes.


Constituída de duas partes:

_ Estudos doutrinários (princípios básicos da Doutrina, assuntos atinentes à mediunidade, no período de mais ou menos 60 minutos).

_ Exercícios psíquicos, para oferecer aos médiuns: condições de exercer a mediunidade, controle nas manifestações, identificação dos espíritos pelas vibrações, controle do próprio médium, eliminação dos reflexos negativos induzidos pelos comunicantes em desequilíbrio, etc.

_ Temas indispensáveis para estudo nesta reunião: Conceituação da mediunidade, Natureza da mediunidade, Perispírito, Identificação dos Espíritos, Mecanismo das comunicações mediúnicas, Classificação mediúnica, Casa mental, Reflexos (Incondicionados e condicionados), Influência moral do médium e do meio nas comunicações Mediunidade no lar (Problemas), Educação mediúnica. Exercício mediúnico (Mandato). Animismo. Influência dos espíritos na nossa vida. Obsessão e Desobsessão. Mediunidade e serviço. Mediunidade e prece. Mediunidade com Jesus. Evangelho no lar para sustentação do médium, etc.

_ Obras recomendadas para estudo por parte de todos os médiuns e dirigentes: O Livro dos Espíritos,O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Nos Domínios da Mediunidade, Estudando a Mediunidade, Mediunidade (Edgard Armond), Mediunidade sem lágrimas, Desobsessão, Mediunidade e Evolução, Seara dos Médiuns, etc.

Grupo Espírita Renascer

RESPOSTAS

Podem os Espíritos revelar o futuro?

Os Espíritos não conhecem o futuro senão em razão de sua elevação. Os que são inferiores não conhecem mesmo o seu, por mais forte razão o dos outros. Os Espíritos superiores o conhecem, mas não lhes é sempre permitido revelá-lo. Em princípio, e por um desígnio muito sábio da Providência, o futuro deve nos ser ocultado; se o conhecêssemos, nosso livre arbítrio seria por isso entravado. A certeza do sucesso nos tiraria o desejo de nada fazer, porque não veríamos a necessidade de nos dar ao trabalho; a certeza de uma infelicidade nos desencorajaria. Todavia, há casos em que o conhecimento do futuro pode ser útil, mas deles jamais podemos ser juizes: os Espíritos no-los revelam quando crêem útil e têm a permissão de Deus; fazem-no espontaneamente e não ao nosso pedido. E preciso esperar, com confiança a oportunidade, e sobretudo não insistir em caso de recusa, de outro modo se arrisca a relacionar-se com Espíritos levianos que se divertem às nossas custas.

Podem os Espíritos nos guiar, por conselhos diretos, nas coisas da vida?

Sim, eles o podem e o fazem voluntariamente. Esses conselhos nos chegam diariamente pelos pensamentos que nos sugerem. Frequentemente, fazemos coisas das quais nos atribuímos o mérito, e que não são, na realidade, senão o resultado de uma inspiração que nos foi transmitida. Ora, como estamos cercados de Espíritos que nos solicitam, uns num sentido, os outros no outro, temos sempre o nosso livre arbítrio para nos guiar na escolha, feliz para nós quando damos a preferência ao nosso bom gênio.

Qual pode ser a utilidade da propagação das idéias espíritas?

O Espiritismo, sendo a prova palpável, evidente da existência, da individualidade e da imortalidade da alma, é a destruição do Materialismo. Essa negação de toda religião, essa praga de toda sociedade. O número dos materialistas que foram conduzidos a idéias mais sadias é considerável e aumenta todos os dias: só isso seria um benefício social. Ele não prova somente a existência da alma e sua imortalidade; mostra o estado feliz ou infeliz delas segundo os méritos desta vida. As penas e as recompensas futuras não são mais uma teoria, são um fato patente que se tem sob os olhos. Ora, como não há religião possível sem a crença em Deus, na imortalidade da alma, nas penas e nas recompensas futuras, se o Espiritismo conduz a essas crenças aqueles em que estavam apagadas, disso resulta que é o mais poderoso auxiliar das idéias religiosas: dá a religião àqueles que não a têm; fortifica-a naqueles em que ela é vacilante; consola pela certeza do futuro, faz aceitar com paciência e resig nação as tribulações desta vida, e afasta do pensamento do suicídio, pensamento que se repele naturalmente quando se lhe vê as consequências: eis porque aqueles que penetraram esses mistérios estão felizes com isso; é para eles uma luz que dissipa as trevas e as angústias da dúvida.


trechos retirado da carta de kardec enviada ao Príncipe G.
Revista Espírita, janeiro de 1859
O Espiritismo

REFLEXÃO

Favor Oculto

Um dia desses, entrei numa lanchonete perto da esquina, pedi um café, e vi que o guarda estava olhando o carro estacionado com um pouco da sua frente em cima da faixa de pedestre. Tirou o bloco de multas e ia escrever quando eu saí e falei com ele:
- Bom dia seu guarda!...
Ele não respondeu, e eu argumentei que a roda do carro estava fora da faixa. Ele não me olhou, mas prestou mais atenção ao carro e observou os pneus, e nesse momento foi que também vi que eles não estavam bem em condições de uso.
Então eu disse:
- Desculpe seu guarda, mas hoje mesmo foi que percebi que esses pneus estão no momento de serem trocados...
Só então ele me olhou já abaixando o bloco de notas. Percebi que fraquejava na sua resolução de lavrar a multa. Nesse momento, uma velhinha estava parada perto da faixa, e percebemos (eu e ele) que ela estava com dificuldade de atravessar. Então me antecipei a ele, e ajudei a senhora. Quando voltei, o homem tinha guardado o bloco de notas. Então eu sorri pra ele e disse.
- Você é "gente boa", seu guarda!...
- Você merece!.. - ele respondeu saindo.
Fiquei encostado ao carro esperando que o guarda se afastasse, pra não descobrir que eu não era o dono dele. Quando o homem ia desaparecendo na esquina uma senhora ainda muito jovem vinha chegando com uma sacola numa das mãos e uma criancinha de colo na outra.
- Dá licença, moço - ela disse querendo entrar no carro.
Eu me afastei, e ela abriu a porta do lado da calçada, e colocou a sacola no banco. Então eu resolvi falar:
- Olha moça, estacione um pouco mais distante da esquina, senão pode levar uma multa qualquer hora dessas...
- Ah sim, obrigada... É que meu filho está doente, e tinha hora marcada com o médico, e não pude encontrar outro lugar melhor...
Eu sorri pra ela, e balancei a cabeça aprovando.
Entrou no carro e saiu. Então voltei pra lanchonete pra tomar meu café. Já estava frio, e tive que pedir outro. Paguei satisfeito os dois, porque tinha a minha alma leve... O importante da vida é ter a alma leve...

Minuto Poético.