segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

BOM DIA AMIGOS


Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina. Fonte Viva 

Deus é justo, então tudo que passamos é por uma causa justa.
A confiança no Pai é bem mais que proclamar a nossa fé.
É mantê-la nos momentos em que somos chamados a demonstrá-la.
Homens de pouca fé, assim ainda são.
Buscai o entendimento da vida, e verás que pode fortalecê-la na razão, e senti-la no íntimo de seu coração na alegria da certeza.
Tenha Fé, acredite!

Um dia abençoado a você!
Angel

SEGUIR O CRISTO

O que significa seguir o Cristo nos dias de hoje?

Será que o Mestre espera de nós que larguemos tudo, família, emprego, amigos, a fim de o seguirmos?

Na história do moço rico, a quem o Mestre pediu que deixasse tudo para trás, queria Jesus nos fazer refletir acerca de quantas renúncias são necessárias para que realmente sigamos seus passos.

E quantos de nós já pensamos a esse respeito?
Seguir o Cristo nos dias de hoje significa viver como ele viveu, sendo bons exemplos aos que conosco convivem. Inclui viver em sociedade, em família, perguntando, quando tiver dúvida sobre uma atitude, pensamento ou palavra:
O que Jesus faria em meu lugar?
A resposta facilita muitas decisões, auxiliando que possamos escolher o caminho do bem, da paz, o caminho que o Mestre se referia quando disse: “Eu sou o caminho da verdade e da vida”.

Mas será que estamos fazendo as escolhas certas?
Todos os dias temos muitas oportunidades de escolher entre o certo e o errado, a mentira e a verdade, o honesto e o desonesto, de optar pelo ético, pelo bem.

Será que estamos fazendo as escolhas que nosso modelo e guia faria?
Basta fazer um teste. Experimentemos viver alguns poucos dias como o Mestre o faria, a fim de avaliarmos o que é necessário mudar em nossas vidas. Essa proposta inclui todos os setores de nossa vida: no lar, no trabalho, entre os amigos e os inimigos.

Na família, seguir o Cristo significa dizer sempre a verdade, compreender os parentes difíceis, não reclamar das dificuldades - da própria cruz. A realização  semanal do Evangelho no Lar, reunindo a família em um momento de aprendizado e oração é muito importante, pois renova os laços de afeto, ao mesmo tempo em que proporciona reflexões a respeito da mensagem do Mestre e convida os benfeitores espirituais a permanecerem conosco, nos intuindo e auxiliando.

No trabalho, o cristão deve realizar as tarefas sempre com boa vontade, presteza, urbanidade, tratar os subordinados e colegas como gostaria de ser tratado, pagar os impostos, não participar de fofocas.

No lazer, escolher os programas que edifiquem e unam a família, deixando de lado os filmes violentos, os vícios como o álcool e as drogas.

No trânsito, ser educado e seguir as regras;

Na comunidade, ser um cidadão consciente e participativo.

A proposta de seguir o Cristo, através de atitudes, pensamentos e palavras, renunciando a tudo aquilo que não edifica ou que prejudica a si mesmo ou ao próximo, vem de longa data, desde os primeiros cristãos. Renunciar a tudo que não contribua para a sua evolução espiritual e da humanidade não é fácil, mas, com certeza, proporciona como retorno passos largos rumo à perfeição.

CLAUDIA SCHMIDT

PURGATÓRIO E O INFERNO

“Que diz o Espiritismo a respeito do purgatório e do inferno?”.
Contrariamente ao que muitos pensam, o Espiritismo não nega o purgatório; antes, pelo contrário,  demonstra sua necessidade e justiça, e vai mesmo além: ele o define.
O purgatório seria o próprio planeta, onde expiamos os erros do passado e nos depuramos, graças às existências sucessivas que o Criador nos concede.

Quanto ao inferno
Ensina o Espiritismo que ele não tem existência real.
O inferno não é um lugar, mas, sim, um estado de espírito, expressão utilizada anos atrás pelo papa João Paulo II.

Com efeito, o inferno foi descrito como uma imensa fornalha, mas seria também assim compreendido pela alta teologia?
Evidentemente que não. Ela sabe e o diz muito bem que isto é uma simples figura, que o fogo que ali seconsome é um fogo moral, símbolo das dores mais intensas e cruciantes.
Podemos dizer o mesmo com relação à eternidade das penas.
Se fosse possível pôr-se essa questão a votos, para se conhecer a opinião íntima de todos os homens que raciocinam e se acham no caso de compreendê-la, mesmo entre os mais religiosos, verse-ia para que lado pende a maioria, porque a ideia de uma eternidade de suplícios é a negação da infinita misericórdia de Deus e não tem suporte nos ensinamentos do Cristo.

Jesus disse
Jesus valeu-se, é verdade, das figuras do inferno e do fogo eterno, mas o fez para pôr-se ao alcance da compreensão dos homens de sua época. As imagens fortes que utilizou eram, então, necessárias para impressionar a imaginação de indivíduos que pouco entendiam das coisas espirituais e cuja realidade estava mais próxima da matéria e dos fenômenos que lhes impressionavam os sentidos físicos.
Mas também foi ele quem enfatizou a ideia de que Deus é Pai misericordioso e bom e afirmou que, das ovelhas que o Pai lhe confiou, nenhuma se perderia.

Ensina a Doutrina Espírita a tal respeito:
A duração do castigo é subordinada ao melhoramento do Espírito culpado. Nenhuma condenação por tempo determinado é pronunciada contra ele. O que Deus exige, para pôr um fim aos sofrimentos, é o arrependimento, a expiação e a reparação; em uma palavra, um melhoramento sério e efetivo, uma volta sincera ao bem. O Espírito é, assim, o árbitro de sua própria sorte; sua pertinácia no mal prolonga-lhe os sofrimentos; seus esforços para fazer o bem os minoram ou abreviam.

O consolador - Jornal Imortal

AO PEQUENO ESPÍRITA

A força da compreensão

Um brinquedo de Jonas havia desaparecido. Irritado, suspeitando que seu irmão Lucas, de apenas três anos de idade, era o culpado, gritou:
— Lucas, devolva meu carrinho vermelho novo.
— Não sei onde está. Não peguei seu carrinho — respondeu o pequeno.
— Pegou sim. Diga onde você o escondeu, Lucas!
Mas o garotinho repetia, batendo o pé no chão e chorando:
— Não peguei, não peguei, não peguei.
Ao ver a confusão armada e Lucas em prantos, a mãe pega o pequeno no colo e diz ao filho mais velho:
— Jonas, meu filho, você já tem onze anos e não pode ficar brigando com seu irmãozinho. Se Lucas disse que não pegou, acredite. Procure direito e acabará encontrando seu brinquedo.
Bufando de raiva, Jonas sai da sala e começa a procurar o carrinho. Procurou no quarto de dormir, no quintal, na varanda, na sala e até no banheiro. Nada de encontrar seu brinquedo preferido.
Sem saber mais onde buscar, Jonas entrou no escritório e, olhando para a estante de livros do seu pai, pensou: Só pode estar aí!
Retirou todos os livros da estante.
Quando o pai chegou, ao entardecer, levou um susto. Encontrou Jonas perdido no meio dos livros, desanimado.
— O que aconteceu, meu filho? — perguntou, espantado.
— Estava procurando meu carrinho, papai.
— No meio dos meus livros? E você o achou?
— Não, papai.
— Bem. Então, agora coloque os livros no lugar.
— Mas, papai! Estou cansado! — reclamou o garoto, fazendo uma careta.
Com muita paciência, o pai considerou:
— Jonas, foi você que fez essa bagunça. Logo, é você que deve arrumar tudo, colocando os livros no lugar! Pode começar já, caso contrário não terminará até a hora de dormir.
Eles não viram que o pequeno Lucas tinha entrado, se escondido atrás da mesa, e ouvia a conversa.
Assim que o pai saiu da sala, Lucas se prontificou com seu jeitinho:
— Quer ajuda, Jonas?
Com uma grande pilha de livros nos braços, que mal podia carregar, o irmão respondeu mal-humorado:
— Você?! Saia daqui, pirralho! Você não tem força para levar livros tão pesados. Agora me deixe trabalhar!
Não demorou muito, Jonas estava exausto. Resolveu parar um pouco para descansar e tomar um lanche, mas estava tão cansado que se sentou no sofá da sala, diante da televisão, e acabou cochilando.
Ao acordar, levou um susto!
"Meu Deus! Eu adormeci e não acabei de arrumar os livros do papai!"
Correu para o escritório e teve uma grande surpresa.
Parecia um milagre! Apesar de um pouco desalinhados, os livros estavam todos no lugar!
— Quem terá feito isso? — perguntou baixinho, sem poder acreditar.
Uma voz alegre e cristalina respondeu:
— Fui eu!
Era Lucas, satisfeito com seu serviço, carregando o último livro.
— Como você conseguiu fazer isso, Lucas? Eles são muito pesados! Como pôde carregar uma pilha de livros?
— Ora, não carreguei uma pilha de livros. Levei um por um!
Jonas fitou o irmão, admirado do trabalho que ele tinha realizado. Compreendeu que menosprezara a ajuda do pequeno Lucas julgando-o incapaz. No entanto, o irmãozinho provara que podia realizar aquela tarefa. Certamente, não conseguiria levar um peso grande, mas tinha usado a cabecinha e transportado os livros aos poucos.
Jonas aproximou-se do irmão e abraçou-o com carinho.
— Lucas, hoje você me mostrou que sempre podemos realizar aquilo que desejamos. Basta que tenhamos boa vontade e criatividade. Obrigado, irmãozinho.
Os pais, que passavam naquele momento e pararam para observar a cena, também ficaram satisfeitos ao ver os irmãos abraçados e em paz.
Sorridente, a mãe considerou:
— Para que a lição seja completa ainda falta uma coisa, Jonas. Lembra-se do seu carrinho vermelho? Pois eu o encontrei, meu filho. Estava no meio das suas roupas, no armário.
Corando de vergonha, Jonas virou-se para o irmão e disse:
— Lucas, nem sei como me desculpar pela maneira como agi. Por duas vezes hoje eu o julguei mal e errei. Além disso, você mostrou que é pequeno no tamanho, mas que tem um grande coração. Apesar de ter sido maltratado por mim, suportado o meu mau humor, minha irritação, esqueceu tudo e, quando viu que eu estava em apuros, ajudou-me com alegria, realizando uma tarefa que era minha. Você pode me perdoar?
O pequeno abraçou Jonas com um largo sorriso:
— Claro! Você me leva para passear amanhã?
Todos riram, satisfeitos por fazerem parte de uma família que tinha problemas como qualquer outra, mas que acima de tudo era feliz, porque existia compreensão, generosidade e amor entre todos.

TIA CÉLIA

EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

"Nem só de pão vive o homem".


Na primeira vez que li o ESE, tive a certeza de que ele falava sobre meu vizinho.
Na segunda vez, achei que ele estava falando do meu vizinho.
Na terceira vez, comecei a ter uma leve desconfiança que ele estava falando comigo.
A partir da quarta vez, tive a certeza que ele foi escrito para mim.
A partir de então, cada vez que o leio, ele me fala de forma diferente tentando fazer que eu entenda, e pratique, o que ele quer me ensinar.

Sérgio - comunidade Espirita no orkut.
Acesse o link: Espírita Sim, Perfeito Não.