terça-feira, 8 de junho de 2010

Olá!

Deus está dentro de nós,
em todas as circunstâncias da vida.
Somos seus filhos e possuimos a sua essência.
Deus espera sempre
 o nosso momento de procurá-lo.
Que tal neste momento?
Agradecimento? pedido?
Não importa!
Ele ficará feliz em ser lembrado por um filho tão amado!

abraço Angel

Superioridade da Natureza do Cristo

Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo,considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre.

Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios.

Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino.

Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível.

A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres.

Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns.

O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.

Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador?
Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.

Livro: A Gênese
cap.XV

Isto é Pecado!?

Espiritismo não tem por filosofia escravizar o homem a esta ou aquela postura externa, mas sim esclarecê-lo da realidade maior da vida e lhe mostrar as leis que regem seu destino como ser espiritual temporariamente encarnado neste mundo.
A base da conduta espírita é a liberdade de consciência ou exercício do livre arbitrio. E para que o individuo exerça esta liberdade de consciência, em pleno conhecimento de seus direitos e responsabilidades, o Espiritismo lhe mostra que todas suas ações, dentro do ordenamento moral do Universo, tem consequências.
Ações direcionadas ao bem resultam na felicidade do individuo e ações direcionadas ao mal resultam no sofrimento.
Assim, diante das opções apresentadas pela vida, o Espiritismo mostra ao individuo quais os caminhos pelos quais encontrará maior felicidade - consequência natural de um comportamento sádio, direcionado pelo amor a Deus e ao próximo.
E quais caminhos o levarão a situações de desequilibrio, que inevitalmente o atarão a ciclos de dor e culpa.

O grande diferencial desta postura com a de dogmas ou padrões estabelecidos a "ferro e fogo", é que ela valoriza a transformação interior. Transformação voluntária e regida pela compreensão do que se está fazendo e de onde se quer chegar. Diferentemente de um comportamento exterior forçado pelas circunstâncias, há a adesão voluntária a um conjunto de ideais de vida.
Respeitando a postura filosófica espírita, o que podemos responder aos irmãos que nos questionam quanto ao penalidades; a sociedade alterna grande liberalidade e forte penitência, e que todos devem viver responsavelmente.
Alegria com moderação, dentro de uma conduta respeitosa consigo mesmo e com o próximo, e consciência tranquila.
Que se evitem os excessos de todo o tipo, principalmente dos que atordoam a mente e levam a atitudes degradandes do ser, e aproveitem tranquilamente a alegria de compartilhar com amigos e familiares alguns dias de folga e diversão.
E para os que acabaram exagerando nos excessos, comprometendo-se - em maior ou menor grau - com ações desaconselháveis; a recomendação de que aproveitem para refletir o quanto valem alguns momentos de gozo fugazes em troca de toda a aflição que vem depois. Se não lhes seria melhor um pouco de moderação, com menos intoxicação dos sentidos, em troca de uma situação mais equilibrada e com menos sofrimento. Sabendo que não há como escapar do "a cada um segundo seus obras", pensem se não valeria a pena agir diferentemente da próxima vez ...

Extraído do texto de:
Carlos Iglesia
Grupo de Estudos Avançados Espíritas

De Quem é o Rosto?

Falava-se sobre as agruras humanas Chico Xavier foi indagado a respeito da postura espírita diante do sofrimento.O médium, experiente na arte de enfrentar as dores do Mundo,respondeu, bem-humorado:
– Sabemos que o sofrimento faz parte da existência humana. Por isso, o espírita consciente chora escondido.Depois, lava o rosto e vai atender, sorrindo, à multidão.

Dores e atribulações são próprias deste Planeta de Provas e Expiações, onde vivemos, conforme a classificação de Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo. Funcionam como lixas grossas, que desbastam nossas imperfeições mais grosseiras. Espíritos imaturos, iniciantes na arte de viver como filhos de Deus, aqui estamos atendendo a um desses dois objetivos:
 Provação – as dores solicitadas.
O Espírito reencarna com uma programação que planejou, consciente do que deverá enfrentar para o resgate de seus débitos.
 Expiação – dores impostas.
A programação é feita por mentores espirituais, em benefício de Espíritos que recalcitram em reconhecer a extensão de seus comprometimentos perante as leis divinas.

Se guardamos submissão aos desígnios divinos, aceitando sem lamúrias, revolta ou desespero nossos males, procurando fazer o melhor, estamos em provação.
Se gememos e choramos; se nos torturamos, perdidos nos labirintos da revolta e da inconformação; se enfrentamos o resgate de nossos débitos meio na marra, segundo a expressão popular, afligindo os familiares, estamos em expiação.
Com semelhante postura, apenas multiplicamos sofrimentos, sem adicionar valores de resgate.

Reportando-se ao assunto, alguém comentou que certamente Chico esteve em provação, já que encarou com humildade e serenidade incontáveis males que se sucederam em sua gloriosa trajetória, particularmente na infância e na adolescência.
A meu ver ele não se enquadra em nenhuma das duas alternativas.
Como todo missionário autêntico, que vem à Terra em gloriosas missões em favor do aprimoramento moral da Humanidade,certamente escolheu vida difícil,enfrentando privações e dores, a fim de não se desviar do caminho traçado.
Chico situou-se na Terra como aquele homem da passagem evangélica,(João, 9:1-3), que nasceu cego não por culpa sua ou de seus pais, mas para que se manifestassem nele as obras de Deus, o que aconteceu a mão cheia, como diria Castro Alves, nos quatrocentos e doze livros que psicografou.

Conforme ensina a Doutrina Espírita, a Mestra Dor suavizará seus rigores, desde que correspondamos aos apelos do Bem, participando com dedicação nas lides da caridade, a partir da inesquecível observação do apóstolo Pedro, em sua Primeira Epístola (4:8):
O amor cobre a multidão de pecados.

Consideremos, todavia, a necessidades de calar quanto às próprias atribulações.
É benéfico extravasar em lágrimas as nossas agruras, aliviando o coração, mas sempre em recolhimento.
Em público, corremos o risco de estar apenas fazendo propaganda de nossas dores, em busca da comiseração alheia, o “coitadinho”!
Depois é lavar o rosto e cuidar do próximo, o atalho que nos permite queimar etapas na jornada rumo à perfeição, lembrando com a sabedoria popular:
O coração é nosso.
O rosto é dos outros.
Richard Simonetti
Revista Reformador

Reflexão

Modifique seu modo de pensar,
para que sua saúde se firme e estabeleça.
Pare de queixar-se de doenças!
A doença é aumentada pela nossa emissão mental negativa.
Expulse a enfermidade, confiando em sua cura!
Você pode curar-se!