quarta-feira, 30 de março de 2011

BOM DIA!


Somos aquilo que sonhamos e realizamos


Nunca deixemos de sonhar, por mais que as circunstâncias não sejam favoráveis a sua realização.

Viver é sonhar; é construir; é realizar.

A esperança é a força necessária para ultrapassarmos todos os obstáculos que nos separa do propósito idealizado.

Temos o desejo de concretizar a felicidade em nossa vida, mas apenas conseguiremos se nos dispusermos a lutar por ela.

A felicidade não se conquista sozinho, depende de mais corações que se envolvem num objetivo comum.
Podemos dizer que Paz é um desses sonhos.

Não perca a esperança.
Um dia ainda veremos esse sonho realizado!
Pois é o que toda humanidade quer!
E Deus há de mostrar os caminhos para alcançarmos esse objetivo.

Não espere que alguém comece, faça sua parte.
Cultive a Paz com aqueles mais próximos.
É na família que aprendemos a conquistar a harmonia; só assim conseguiremos expandi-lá além dos nossos lares.

Tenha um dia abençoado.

Angel

A AJUDA DO CÉU

Faze tua parte, que o céu te ajudará.
Depender da Providência. Entregar-se por completo à certeza de que o Alto preencherá as necessidades do servidor. Atitudes de quem confia na fé como instrumento de relação da criatura com o Criador.
Aconteceu com Teresa, aconteceu com Chico Xavier.

Em Calcutá, todos os dias a Instituição das Missionárias dá alimento para nove mil pessoas. Certa vez, uma das irmãs chegou até a madre e lhe disse:
- Senhora. nada temos. Absolutamente nada.
Teresa não teve palavras para dar alguma resposta. Duas horas depois, porém, por volta das nove da manhã, um caminhão carregado de pães parou na porta da casa. Naquele dia, as escolas da cidade estavam fechadas. Resolveram então, despejar milhares de pães por cima dos muros. Foi essa doação espontânea que alimentou os pobres durante dois dias.

Chico terminara de atender a milhares de pessoas, junto ao abacateiro, para onde se deslocava nos fins de semana, a fim de conversar com os que vinham, e fazer donativos a famílias carentes.
Acabara de voltar para casa quando chegou um grupo de pessoas que queriam vê-lo, e já estavam viajando havia horas.
Preocupado por não saber o que oferecer aos visitantes, viu que logo atrás do ônibus estacionara um caminhão, o motorista informou que era um carregamento de panetones, doados anonimamente, e que poderiam ser usados por Chico da forma que ele bem quisesse.
Os produtos não só serviram para recepcionar os visitantes de última hora, como também puderam ser distribuídos aos pobres de alguns bairros de Uberaba, que têm em Chico um verdadeiro irmão, sinceramente interessado em ajudar o próximo.

A fé, segundo afirmou Morris West, "é um salto no escuro para os braços de Deus!" .
E é refletindo sobre a vida dos missionários dedicados à vivência do amor à humanidade, que se torna possível entender a imensidão desse projetar-se, rumo às fontes inesgotáveis da Providência.

Essa é a legítima escuridão que se faz clara nos caminhos de quem chora. Mas, antes dela aportar na vida do sofredor, foi preciso existir a coragem daquele que se dispôs a buscá-la, correndo todos os perigos de quem se arrisca a penetrar nos domínios do que ainda não conhece.

Foi necessário confiança, porque, sem ela, o viajante do bem não teria forças para encontrar os mananciais de Deus.
Foi preciso empenho, desse que começa a ser realizado bem antes da viagem, através do exercício do querer bem, do desejar o bem, sempre.

Foi decisiva a capacidade de entrega, para que o servidor se despojasse dos fardos das posses efêmeras, a fim de trazer o alforje do amor carregado de boas novas aos doentes da alma.

Cada vez que o trabalhador vê-se cara a cara com a falta de recursos para realizar a tarefa nobre, pode recorrer a essa busca transcendental.

A prece é a ponte; a fé é o caminho, e os seres são os Instrumentos de Deus para a resposta. Ela pode vir de caminhão, ou através de uma boa idéia, ou junto à frustração de não recebê-la quando a gente quer, mas sim quando for necessária , segundo a lógica do Alto.

Em quaisquer circunstâncias é fundamental não esquecer as prioridades que definem o desejo de evoluir. Servir porque se aprendeu a amar o serviço. durante sua própria prática: desejar imensamente beneficiar o próximo, descobrir-se a si mesmo enquanto se trabalha.

Para os dois missionários citados, instrumentos de Deus na Terra, o esquecimento deliberado do outro é o maior mal que assola as relações humanas no planeta.

Madre Teresa declara que a pior doença de hoje não é a lepra, ou a Aids. É não ser desejado, é ser deixado de lado, é ser esquecido.

Para Chico, o maior flagelo é o homem preocupar-se tanto com as coisas particulares que passa a não ter tempo para o Cristo solidário, que se manifesta em qualquer pessoa necessitada, seja ou não nosso familiar, que esteja precisando de nosso amparo.

O hábito de servir em nome do Amor traz experiências notáveis a quem se dispõe, inclusive, a sofrer para ver o bem sobrepujando os desastres causados pelos defeitos humanos.

Ao homem é pedido apenas que faça a sua parte, para que o Céu que significa a concentração de todas as forças dedicadas à Paz, possa ajudar como for preciso.

O Médium – Ano 66 – nº 596 – 07 e 08/1997
Carlos Augusto Abranches

O VERDADEIRO ESPÍRITA


“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec



O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!!

Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com frequência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que frequentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus frequentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.


“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes

(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)
Autor: Jamil Salomão

AS ALTERNATIVAS PARA A MORTE.


Há somente quatro alternativas para o futuro do homem, além-túmulo.

A primeira é a dos materialistas.
Morreu, acabou. Então não vale a pena amar, pois tudo termina com o fim do corpo físico.



A segunda é a dos panteístas.
Morreu, o homem é absorvido no todo universal e acaba sua individualidade. Como na primeira, o amor se extingue no derradeiro suspiro.

A terceira é da unicidade da vida.
Vivemos uma só existência na face do Planeta. Morrendo, se formos bons, iremos para o céu, de gozo eterno, ou para o inferno, sendo mau de sofrimento indescritível, que não acaba nunca.
Como poderá ser feliz alguém no céu, sabendo do padecimento sem fim de um ente querido no inferno?
Além disso, que Deus justo e amável é esse que permite a alguém nascer de pais responsáveis, que lhe asseguram excelente formação moral, e a outros permite virem ao mundo na miséria material e na marginalidade, desde o nascimento?

A quarta hipótese é a da reencarnação.
Vivemos inúmeras existências na Terra, aprendendo e depurando o espírito nas vidas sucessivas, no caminho do aperfeiçoamento moral. Depois da morte, reencontraremos os entes queridos. Quanto mais nos aprimoramos internamente, mais felizes seremos, imortalizando e ampliando o amor que nutrimos uns pelos outros, na família terrena em perene crescimento.

Jávier Godinho
Portal do Espírito

UM ÂNGULO ESPECIAL

Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol. Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.
Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.
Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo. Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus. Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, cuja presença não tinha percebido: "escute, venha aqui. Venha ver a rosa."
Ele olhou para os lados, para frente, e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. Levantou-se e a voz falou outra vez: "Venha ver a rosa."
Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa. Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: "venha ver a rosa."
Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.
Mas o homem não se conformou e tornou a dizer: "Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa."
Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem maltrapilho? O que desejaria com ele com aquele convite? Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou ao lado do homem. "Veja agora a rosa", falou feliz o maltrapilho.
De fato, era um espetáculo todo diferente. Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.
Dali podia-se perceber um raio de luz do sol que vinha de uma das janelas e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador, extasiado, exclamou: é a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris.
Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espetáculo tão maravilhoso.

É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso.
O amor assume coloridos diversos, se tivermos coragem de nos deslocar de nosso comodismo, de romper com preconceitos, para ver a pessoa do outro de modo diferente e novo.
Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos sendo capazes de enxergar.
Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver as rosas do outro, de um ângulo diferente. Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas. Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.

(Texto elaborado pela equipe de redação do momento espírita, a partir de texto recebido pela Internet, sem alusão a autor)

segunda-feira, 28 de março de 2011

BOM DIA AMIGOS!


"O homem enxerga sempre através da visão interior. Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora. Pelo que sente, examina os sentimentos alheios.
Dai, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte".
Fonte Viva
Aqueles que se fixam em olhar apenas o mal; O alimenta!
Seres infelizes que enlameiam muitas vezes a mais pura expressão de amor e caridade.
No palco da inveja e da maledicência costumam expor todo o veneno que abarca o seu coração.
Não seja um deles.

A bondade e o Amor existem neste mundo.
É preciso acreditar na sabedoria de Deus que permite que os bons e os maus convivam. Os bons compreenderão a necessidade do auxilio e os maus terão a referência para também desejarem serem bons.

A vida é aquilo que fazemos dela.
Nossas atitudes espelham os sentimentos que cultivamos em nosso interior.
Se seus olhos enxergam apenas o ruim, mude sua postura; pois está perdendo a chance de ver o contraste maravilhoso que Deus fez acontecer; porque nas tristezas aprendemos a valorizar a alegria, na mágoa aprendemos a força do perdão, no ódio buscamos a esperança do amor.

 O Amor é a essência Pura que se manifesta na alma daqueles que aprenderam a ver o intenso e imenso amor que Deus espalhou sobre Terra, e que um pouquinho do esforço de cada um poderá fazê-lo brilhar mais intensamente, alcançando onde a sombra ainda domina.


Aprenda olhar com olhos do coração!
Essa atitude nos torna mais fraternos e menos propensos a julgar.

Abraço Fraterno
Angel

DÚVIDAS

1 – Quando vamos ao Centro Espírita corremos o risco de ser acompanhados por um obsessor na saída?

R- Certamente acompanhado de obsessor está o autor dessa idéia esdrúxula.
Tenho visto muita gente livrar-se de obsessões no Centro Espírita. Não conheço ninguém que ali “contraiu” uma obsessão. Pode, em princípio, haver um agravamento dos males espirituais do obsidiado que começa um tratamento espiritual, algo como uma reação inicial a uma medicação. Espiritualmente falando, seria do próprio obsessor, aumentando sua pressão para que o obsidiado afaste-se dos recursos que o libertariam, imaginando-os inócuos.


2 – O fato de minha vida financeira ter-se complicado tem algo a ver com a interrupção de minha frequência às reuniões mediúnicas? Disseram-me que estou sendo castigado pelo mentor.

R- Os mentores espirituais não são feitores intransigentes, dispostos a castigar desertores. Jamais adotam medidas punitivas. Complicações financeiras, quando não decorrentes de problemas cármicos, surgem a partir de uma má administração de nosso tempo e dos recursos de que dispomos. Aliás, o contrário costuma acontecer. O médium empolga-se por interesses imediatistas, prospera e acaba afastando-se de seus compromissos espirituais.


3 – Na estrada, estávamos com o rádio ligado, quando tanto eu quanto minha acompanhante ouvimos um assobio dentro do carro. É um fenômeno mediúnico?

R- Não estão impedidos os Espíritos de assobiar, mas é pouco provável que um acompanhante espiritual seja ouvido pelos encarnados, a não ser que um dos dois seja médium de efeitos físicos. Em tal situação certamente ouviriam mais do que fugaz assobio. Provavelmente trata-se de um efeito sonoro produzido pela emissora de rádio em que estavam sintonizados.


4- Um médium disse-me que se eu não desenvolver minha mediunidade minha filha vai sofrer um obsessão. É possível?

R- O sofrimento é do médium que fez essa afirmação. Sofre de ignorância, mal comum no meio espírita, mas felizmente tratável com a terapia do estudo. Transferir para os filhos a responsabilidade por nossa omissão nos compromissos mediúnicos é como aceitar que carregamos a marca de suposto pecado original, cometido por um suposto casal, Adão e Eva, num suposto paraíso.


6 – Quando estou sozinho em casa, à noite, sinto uma pressão sobre minhas costas e fico com muito medo. Será algum Espírito?

R- Para cogitar da presença de um Espírito, em relação ao fenômeno, seria de se esperar que ocorresse em qualquer hora, na presença de outras pessoas. Impressões dessa natureza, quando a pessoa está sozinha, à noite, podem ser debitadas a mera excitação nervosa. Certamente não é a pressão nas costas que provoca o medo, mas o medo, exacerbado pela imaginação, que suscita a sensação de pressão nas costas.


7 – Há alguma influência espiritual no fato de meu braço adormecer quando estou dormindo?

R- Sensação de adormecimento nas mãos pode indicar sensibilidade mediúnica. No entanto, se ocorre somente durante o sono, é mais provável que você esteja dormindo sobre o braço, dificultando a circulação sanguínea.


8 – Ouvi que, em reuniões mediúnicas, manter as pernas cruzadas atrai Espíritos menos evoluídos. É verdade?

R- E mãos descruzadas, atraem Espíritos evoluídos? Postura física não tem nada a ver com a natureza dos Espíritos que se aproximam, embora, obviamente, numa reunião mediúnica, até por uma questão de respeito pelo ambiente, devamos manter uma postura civilizada, de permeio a uma atitude de contrição.


9 – Disseram-me que meus problemas físicos e emocionais são decorrentes de uma mediunidade e que preciso trabalhar como médium para resolvê-los. É possível?

R- Problemas físicos e emocionais são decorrentes do temperamento das pessoas, não de possível mediunidade. A prática mediúnica não nos libera desses desajustes. Pode até acentuá-los, por tornar a pessoa mais sensível a influências espirituais. O que pode ajudar é a disciplina mediúnica, que envolve o estudo, a reflexão em torno dos princípios espíritas, e o empenho de renovação...
 
"Abobrinhas Sobre Mediunidade"
Richard Simonetti.

CENTRO ESPÍRITA NÃO É IGREJA.

Muitos conceitos absurdos são atribuídos ao Espiritismo pela ignorância das pessoas, o inacreditável até no próprio meio, tais conceitos são tidos como verdadeiros, isso acontece pela total desinteresse de estudar o Espiritismo a fundo, se fixando apenas nas preleções e nos passes, que para alguns é o principal objetivo de se ir ao centro espírita.

O Espiritismo não é uma simples religião. Ele é uma doutrina filosófica e cientifica com consequências religiosas; baseada na razão e no entendimento das Leis Universais que nos governa.
Os adeptos dos Espiritismo não são proibidos de nada, apenas conscientizados sobre o conceito de causa e efeito (cada ação gera uma reação) não somos submissos a nenhum “representante” de Deus na Terra.

Alguns centros erroneamente partiram para práticas ritualísticas, se tornando verdadeiras igrejas, dando ao povo preleções evangélicas, vibrações e vários tipos de passes, condicionando os “espíritas” apenas nesses aspectos mais fáceis. Práticas externas como essas  são aplicadas em outras religiões (sermões, eucaristia, louvor, etc.)
O Espiritismo não foi criado para ser uma religião.
Um de seus objetivos foi incentivar o homem a buscar o autoconhecimento e autoaprimoramento, tornando-o livre para pensar e decidir, sem temor por Deus e seus supostos castigos.
Fazendo com que ele entenda o porquê de se encontrar neste planeta e a parte que lhe cabe na melhora dele.
O estudo profundo das obras da codificação é imprescindível para aqueles que querem conhecer o Espiritismo e se intitular espíritas ou espiritistas, fora isso são apenas seguidores cegos que ainda dependem de outros para as escolhas de seus próprios caminhos, e não possuem “ raízes fortes” (fé raciocinada) que os mantem convictos na sua opção.

E EU COM ISSO?

Uma pequena estória, daquelas do tempo em que os animais conversavam, traduz bem a situação atual do mundo e a extrema necessidade de nos voltarmos atenção mútua uns aos outros, sem desprezo para com ninguém, assumindo atitudes solidárias.


Numa bela casa, localizada na zona rural, a proprietária comprou uma ratoeira para capturar o rato que passeava à noite pelos cômodos e importunando os moradores. O rato ficou preocupado e procurou a galinha relatando suas angústias com a presença da ratoeira. A galinha afirmou que nada podia fazer porque era uma galinha, informando "E eu com isto? ".

O rato resolveu então procurar o porco com a mesma angústia. Recebeu a mesma resposta: "E eu com isto"? Mas não desistiu. Resolveu procurar o boi. O boi, embora mais amigo, disse-lhe que não tinha como ajudá-lo, mas também afirmou: "Não posso fazer nada. O que tenho eu a ver com isso?"

Naquela noite o rato acordou sobressaltado, afinal a ratoeira funcionou com estrondo. Saiu para ver e verificou que uma cobra havia entrado na casa e sido presa pela ratoeira. A dona da casa levantou-se com o barulho, no escuro, aproximou-se da ratoeira e foi picada pela cobra.

Febre alta, dores, o médico compareceu e verificou a gravidade da situação. Receitou uma canja de galinha. E a galinha perdeu a vida... Mas não adiantou, a mulher morreu.

Para atender a refeição dos parentes que vieram ao velório, o dono do sítio matou o porco. E como a notícia se espalhou e nos dias seguintes muitos outros parentes vieram, ele precisou também matar o boi para a refeição de tanta gente...


Conclusão: todos aqueles que disseram "e eu com isto?" ficaram envolvidos com a questão do rato e morreram.

Não é o mesmo que está acontecendo com a sociedade humana?

O desprezo e indiferença com a população mais carente está ocasionando essa violência toda que estamos vivendo. O menino que desprezamos na porta poderá ser no futuro um marginal que atacará um de nossos filhos. E muitos outros exemplos podem ser citados. Isso não é regra, mas possível de acontecer.

Por isso, para mudar o mundo, não há outra saída senão a solidariedade.

Todos: pessoas físicas, autoridades e instituições precisamos estar permanentemente preocupados em resgatar os princípios de dignidade, honradez e educação das novas gerações.

Ora, eis a solução das dificuldades atualmente existentes. E considere-se que o resgate dos princípios de dignidade e honradez comportam outras tantas abordagens.

Mas fiquemos com uma única: qualquer criatura merece respeito. Seja quem for...

Grupo Espírita Renascer
Orson Peter Carrara

REFLEXÃO

quarta-feira, 23 de março de 2011

BOM DIA!

"Cada um percorre a estrada certa no momento exato, de conformidade com seu estado de evolução. Tudo está certo, porque todos estamos nas mãos de Deus".

APRENDENDO COM A VIDA

A vida é um aprendizado. Nossos erros são as lições que aprendemos para não mais esquecê-las. Deus nos entende e jamais nos cobra situações a qual não estamos aptos a passar, pois Ele conhece cada um de seus filhos e de suas possibilidades.

Não se culpe pelos erros que cometeste, caminhe sempre, pois as escolhas erradas que fizemos naquele momento nos parecia a mais certa. Aprendemos e adquirimos sabedoria, mudamos nossa rota de conduta fazendo novas escolhas mais prudentes.

O amor de Deus é infinito, por isso sempre nos concede novas oportunidades de aprendizado e reparação.

Não importa quantas vezes tomaremos o rumo errado por conta das nossas escolhas.

Tudo o que sabemos hoje foi por conta do aprendizado de ontem e assim nesta caminhada vamos adquirindo o aprendizado necessário para chegarmos a perfeição.

Aquele que tem medo de errar não vive e nem evoluí!

Abraço Fraterno

Angel

ELES PASSARAM POR AÍ?

Eles te visitaram? Foram até sua casa, te procuraram? Tenho tido notícias de que eles têm visitado muitas casas. Imaginei que pudessem ter chegado até você!

É que gostaria de recomendar não recebê-los. Não é bom que lhes dê atenção ou abrigo, nem mesmo lhes permita a entrada. Os efeitos costumam ser desastrosos.

Temos encontrado o efeito da visita em muitos rostos cansados e aflitos. E alguns amigos com quem tenho falado dão notícias de que a reclamação é geral.

E o mais interessante: não adianta denunciar, reclamar à polícia ou trancar a porta. Eles são sutis. Chegam sem a gente perceber e se instalam. Quando nos damos conta, já estão conosco.

Por isso quis te prevenir, pois é possível sim defender-se. O perigo é tão grande que contagia. Atinge outras pessoas, extrapola o ambiente de sua casa, atinge empresas e instituições, com todos os danos e lesões decorrentes.

Por isso, peço-lhe de coração: não lhes dê ouvidos! Despreze-os simplesmente, como se não existissem, pois se você der atenção, tomarão conta de você, espalhando-se pelo ambiente onde você esteja.

Falo do desânimo, da tristeza, do abatimento. Falo da reclamação, da revolta, da insegurança e da falta de fé ou da ausência de confiança em Deus!

Não lhes dê atenção, meu amigo, minha amiga! Esqueça-os.

Defenda-se com a disposição, a alegria, o bom ânimo, diariamente.

Diante de obstáculos e dificuldades, levante a cabeça e prossiga! A vida é dinâmica e bela demais para ser entregue aos cuidados de personagens tão ingratos e cruéis como esses que lhes falo. Para que dar guarida a eles? Não o merecem. Melhor expulsá-los do coração e da convivência. Temos mais o que fazer...

Apóie-se na alegria de viver, na fé em Deus e na vida, busque a companhia dos amigos, envolva-se com projetos e idéias progressistas e humanitárias, ouça boa música, leia bons livros e participe de atividades culturais e recreativas; assista bons filmes e trabalhe sempre, que eles não terão chance consigo!

As sábias recomendações de Jesus não são meros conselhos morais. Eles contém o perfil da sabedoria do Mestre da Humanidade. Não foi por acaso que ele afirmou:

a)Sois Deuses!;
b) Vós sois o sal da Terra;
c) “(...) Aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis o repouso de vossas almas (...)”;
d) Bem-aventurados os mansos, pois eles possuirão a Terra;
e) Reconcilia-te com o teu adversário;
f) Não julgueis...;
g) Tratai todos os homens como gostaria que eles vos tratassem;
h) Fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e caluniam... ;
i) “(...) Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda...; j) Buscai, e achareis;
k) Acumulai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem o consomem, e onde os ladrões não os desenterram nem roubam...;
l) Vosso Pai sabe do que tendes necessidade.

Notem que cada item abre enorme espaço de reflexões e aplicação em diferentes situações da vida, nas dificuldades e desafios de todos nós. Por que, pois, entregar-se à tristeza, ao desânimo, à revolta? Estudemos essas sementes pródigas do Evangelho de Jesus para superarmos situações de abatimento. E, claro, antes de mais nada, passemos a aplicá-las a nós mesmos, no comportamento.

Cada uma das sementes acima selecionadas do imenso celeiro, que contém muitas outras sementes para serem estudadas e conhecidas, constitui abençoada porta de possibilidades para vencermos a nós mesmos e impedirmos que os cruéis personagens permaneçam conosco!

Olhos para o alto, pois! Coração para frente! Disposição firme, coragem no bem, fé, confiança, solidariedade. Eis o segredo.

Se algo lhe posso dizer, leitor, digo-lhe com o coração inflamado de entusiasmo: Prossiga! Prossiga! Prossigamos todos no bem, na confiança na vida, nos laços de afeto e trabalho que possamos construir!

Orson Peter Carrara
site: Renascer

LEIS DE IGUALDADE


Não esqueças que, queiras ou não, vives e te movimentas, sob as mesmas vibrações de amor que o Pai cobre seus filhos, sejam eles pobres ou ricos; brancos ou pretos; fracos ou fortes; sábios ou ignorantes, e que a Sua lei, ampara e corrige de igual forma a todos, para que Sua justiça seja amor.

Examina os grandes oceanos. Neles encontraras, infinidades de famílias marítimas, diferenciando-se entre si pelas espécies definidas, mas, na síntese, compreenderas que todos eles, seus componentes, grandes ou pequenos, não prescindem de água para viver. De nada adiantaria, acreditar-se superior pelo conhecimento ou pela beleza, nem mesmo pelo tamanho, e intentar viver fora do ambiente água que lhes é próprio para a sua vida. Saindo do mesmo, acabariam com a morte, aniquilando toda sua idéia errônea em forma de vaidade ou orgulho.

Assim nós, criaturas vinculadas ao planeta terra, em forma de homem encarnado ou desencarnado. Estagiando que estamos todos, nesta escola de adiantamento espiritual, tendo como mestre sublime a dor, não fujamos à lição que nos cabe de submissão, uma vez o Pai determinou que aqui permanecemos. Saibamos compreender a determinação do criador, como bênção para o nosso espírito endividado perante a Sua Lei, e mesmo que o esforço nos coloque em plano superior ao do nosso semelhante, não deixemos de servir no setor que nos encontramos, para que, a nossa ignorância, em forma de orgulho pelo que vamos conquistando, não nos destrua semelhante ao peixe fora da água.

Esperemos trabalhando, a determinação do Pai, porque seremos chamamos por Seu Amor, a servi-lo em outros planos, tão logo estejamos aptos a faze-lo.

Procuremos espalhar as verdades eternas, sem considerar-nos superiores aos outros, porque, toda vez que nos afastamos daqueles a quem estamos ligados por determinação Divina, perdemos a oportunidade santa de ensinar. E mais tarde, quando nos apercebamos do erro, é possível que os mesmos, não estejam no lugar que os deixamos, ou então, que já tenham aprendido a lição por intermédio de criaturas mais abnegadas.

Se desejas ser grande, é necessário te tornes pequeno. Quanto mais toleres, mais aprenderás. E, quanto mais ampares, mais amparado serás. Ninguém consegue receber sem dar. A própria ambição, pelo que lhe deres, te defendera, mas, se és capaz de enxergar-lhe o fim pelo qual te é amigo, como doença que deves curar com a tua tolerância, dia virá, que te abraçará pelo amor sem nada receber. Donde exista o mal, enxerga o bem, e faze o bem por amor de quem te sustenta com o mesmo.

Muita paz meus filhos!


Pelo Espírito: Bezerra de Menezes
No Centro Espírita “PAZ, AMOR E CARIDADE”
Médium: Aurora Barba

E DEPOIS?

O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.

Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.

Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.

Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicitam.

Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.

Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.

Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.

Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas consequências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.

Perguntemo-nos: E depois? Como será depois?

Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.

Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?

Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?

Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?

No campo da moral não é diferente. Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: E depois?

Quais serão as consequências desse ato que desejo realizar?
Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus, nem jogar a responsabilidade sobre os outros?

Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconsequentes que praticara durante a vida.

Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum jeitinho e muita propina, mas nunca havia pensado no depois.

E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma.

Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos.

Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: E depois?

É melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.


Redação do Momento Espírita.

MENSAGEM FINAL

segunda-feira, 21 de março de 2011

BOM DIA AMIGOS!

"Não te esqueças da "boa parte" que reside em todas as criaturas e em todas as coisas.
A tempestade da hora em que vivemos é, muitas vezes, a fonte do bem-estar das horas que vamos viver.
Busquemos o lado melhor das situações, dos acontecimentos e das pessoas.
Assimilemos a essência da divina lição.
Quem procura a "boa parte" e nela se detém, recolhe no campo da vida o tesouro espiritual que jamais lhe será roubado".
Fonte Viva


A melhor parte é aquela em que a alegria e satisfação tomam conta do nosso coração preenchendo o vazio que trazemos em nós, pois esse vazio só pode ser completado pela aquisição dos valores essenciais - os espirituais.


Se detenha nas partes boas porque as ruins sempre passam!

Abraço
Angel