Morreu, acabou. Então não vale a pena amar, pois tudo termina com o fim do corpo físico.
Morreu, o homem é absorvido no todo universal e acaba sua individualidade. Como na primeira, o amor se extingue no derradeiro suspiro.
Vivemos uma só existência na face do Planeta. Morrendo, se formos bons, iremos para o céu, de gozo eterno, ou para o inferno, sendo mau de sofrimento indescritível, que não acaba nunca.
Como poderá ser feliz alguém no céu, sabendo do padecimento sem fim de um ente querido no inferno?
Além disso, que Deus justo e amável é esse que permite a alguém nascer de pais responsáveis, que lhe asseguram excelente formação moral, e a outros permite virem ao mundo na miséria material e na marginalidade, desde o nascimento?
Vivemos inúmeras existências na Terra, aprendendo e depurando o espírito nas vidas sucessivas, no caminho do aperfeiçoamento moral. Depois da morte, reencontraremos os entes queridos. Quanto mais nos aprimoramos internamente, mais felizes seremos, imortalizando e ampliando o amor que nutrimos uns pelos outros, na família terrena em perene crescimento.
Jávier Godinho
Portal do Espírito
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