segunda-feira, 19 de março de 2012

FILOSOFIA DE COMPREENSÃO

No transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais.
Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.
Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.
Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.
Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente...
Tens vontade de reagir.
“Também sou humano” – costumas pensar.
Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural.
O que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.
*
Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te conforme és.
Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros.
Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.
Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?
Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.
Isto será melhor para ti e para todos.

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis

Nenhum comentário: