sexta-feira, 10 de junho de 2011

AS BOAS AÇÕES CONSTITUEM A MELHOR PRECE

Nas questões 658 a 666 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, os imortais fizeram revela-ções importantes a respeito da prece. Eis sinteticamente o que eles nos ensinam:

1) A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração. É, assim, preferível ao Senhor a prece vinda do íntimo à oração lida, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o coração.
2) A prece é um ato de adoração, com o qual podemos propor-nos três coisas: louvar, pedir, a-gradecer.
3) A prece torna melhor o homem, porque aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo.
4) O essencial não é orar muito, mas orar bem. Existem pessoas, no entanto, que supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Essas criaturas fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca um estudo de si mesmas.
5) Podemos pedir a Deus que nos perdoe as faltas, mas só obteremos o perdão mudando de pro-ceder, porque as boas ações são a melhor prece e os atos valem mais que as palavras.
6) As provas por que passamos estão nas mãos de Deus e há algumas que têm de ser suportadas até o fim; mas Deus leva sempre em conta a resignação. A prece traz para junto de nós os bons Espíritos, que nos dão a força de suportá-las corajosamente.
7) A prece nunca é inútil, quando bem feita, porque fortalece aquele que ora.
8) A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem oramos ex-perimenta alívio e sente sempre um refrigério quando encontra pessoas caridosas que se compadecem de suas dores.
9) Pode-se orar pelos Espíritos e aos bons Espíritos, porque estes são os mensageiros de Deus e os executores de suas vontades. O poder deles está, porém, relacionado com a superioridade que tenham alcançado e dimana sempre do Senhor, sem cuja permissão nada se faz.

(Thiago Bernardes)

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