terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FORMAÇÃO DA VIDA

Não há maravilha maior no mundo do que a procriação da espécie.
A maternidade e a paternidade podem unir inimigos do passado sob o mesmo teto familiar, possibilitando benéficas reconciliações, na maioria dos casos.
Antigos algozes tornam-se filhos de suas vítimas e por elas são amados, advindo daí o perdão mútuo por erros do pretérito.
Ofendidos e ofensores unem-se como irmãos, filhos de um mesmo casal, para progredirem juntos na jornada material.
O núcleo familiar é o berço do renascimento do Espírito.
A pureza do ato gestacional sublima o ser.
O contato explosivo de amor e esperança que se constrói no exato momento da fecundação é insuperável no mundo físico. A resplandescência da corrida do espermatozóide rumo ao seu destino - o óvulo - é a conquista do primeiro troféu da nova existência que o Espírito está abraçando.
Reproduzir a vida, por delegação de Deus, representa uma responsabilidade ímpar para cada mãe e para cada pai.
Será que nós, encarnados, já possuímos a exata noção do que isso significa?
Será que já estamos maduros e conscientizados o suficiente para entender a real importância da maternidade e da paternidade?
Será que estamos preparados a dedicar parcela considerável de nossas vidas aos nossos filhos?
Será que a resignação, o desprendimento e o amor já podem penetrar no coração de cada adulto no momento em que ele recebe a notícia de uma gravidez, da expectativa do recebimento de uma nova vida?
Que será do mundo material se os seus habitantes não forem capazes de perceber o significado e a essência que a Vida deposita na vida?
Qual será o rumo do planeta se os abortos não forem evitados, cessando a agressão dos homens contra um Ato Divino?
Como esperar a regeneração do orbe se não estivermos todos unidos em prol da vida no rumo ao terceiro milênio?

MINHA VIDA EM GESTAÇÃO
Abel Glaser
Pelo Espirito Caio Mario.

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