Talvez o conceito de felicidade seja um tanto utópico para você. Pode ser que a considere algo ainda distante de sua realidade, o suficiente para tentar por várias vezes alcançá-la sem o conseguir. É possível que você já tenha pensado em desistir de procurá-la insistentemente; e o cansaço e as dificuldades tenham sido mais fortes fazendo com que você a achasse inatingível.
Caso isso esteja acontecendo com você é melhor recomeçar a buscá-la. Porém, de outra maneira e com uma estratégia diferente.
Algumas dicas são importantes, e é preciso que você as encare como desafios menores, pois não são difíceis de alcançar.
Se alguma delas se tornar um fardo a você, abandone-a momentaneamente até que, num outro momento, a retome.
Após ter alcançado qualquer delas, é importante que você saiba manter sua conquista pelo maior tempo possível.
Em primeiro lugar não esqueça de considerar que está em jogo sua própria felicidade e sua independência. Os méritos pela conquista serão seus.
Busque realizar um mínimo de coisas na vida. Elas podem ser pequenas, mas com certeza serão importantes conquistas e podem vir a lhe assegurar um sentimento de felicidade. Talvez não seja a felicidade plena, mas será a quela que a condição humana, e, em especial, as suas possibilidades permitem.
Relacionei algumas conquistas que você deve buscar como metas provisórias à felicidade. Caso você já as tenha conquistado, vá adiante e se não as considerar importantes ou não as tiver experimentado, tente repeti-las como vivências preparatórias à felicidade.
1. Sentimento de pertencer a um grupo referencial.
Verifique a que grupo você se referencia.
Será que é à família da qual você se originou?
Será seu grupo religioso?
Será seu grupo de amigos?
Ou você se sente ligado a um grupo que não tem qualquer vínculo com a sociedade mais próxima de você?
Descubra qual o seu grupo e fortaleça seus laços com ele no mesmo nível em que ele lhe traga efetiva felicidade.
Caso o grupo ao qual você se vincula é motivo para sua infelicidade, lembre-se de que seus laços com ele não devem ultrapassar aqueles que você mantém nas relações normais que estabelece com outros grupos.
Busque então estabelecer e manter laços com outro grupo referencial que efetivamente lhe traga a sensação de felicidade.
É importante que você tenha laços fortes com algum grupo de referência. Por mais auto-suficiente que você possa ser, sua solidão genética lhe pede companhia para compartilhamento de experiências.
2. Sentimento de utilidade para a sociedade da qual faz parte.
É preciso que você desenvolva internamente essa consciência de que algo de útil você faz para que a sociedade se melhore.
Caso você ainda não realize nada que melhore a sociedade, é necessário que você inicie imediatamente.
Algo de útil não quer dizer exclusivamente gratuito.
Mesmo que o seu seja um trabalho remunerado e que concorra para a melhoria da sociedade, ele deverá lhe dar a consciência de que você faz parte do grupo daqueles que não perderam o ‘trem da história’.
Você é útil e trabalha para que o plano de Deus dê certo. Procure fazer algo, gratuitamente ou não, para que você seja útil à sociedade. Isso é fundamental para sua felicidade.
Se você considera que o trabalho do qual faz parte é pouco ou não concorre para a melhoria da sociedade, então é hora de você engajar-se na rede de ajuda comunitária envolvendo-se em grupos que se prestam ao desenvolvimento social. Existem organizações que aceitam trabalho voluntário que necessitam de sua colaboração.
Cuidado para que você não continue usando o argumento da falta de tempo. Lembre-se de que tudo em matéria de tempo é questão de prioridade e qualidade de seu uso; utilize o seu a serviço de sua felicidade.
Nas próximas postagens veremos mais alguns intens.
Enquanto isso analise esse dois, e busque a prática!
Felicidade sem Culpa
Adenáuer Novaes
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