Qualquer pessoa situada fora da lei de Deus é vulnerável, ou seja, em maior ou menor grau precisa se harmonizar com ela a fim de seguir adiante sem entraves ou apelos do passado.
Muitos se perguntam por que Deus permite que espíritos cruéis maltratem vítimas indefesas e lhes tirem a dignidade através de castigos cruéis.
Quem fere a Lei fica em posição de alvo, perde o escudo natural que lhe faculta certa proteção contra agressões de falsos julgadores. Caso o infrator não demonstre arrependimento ou disposição para reparar o mal que fez a si ou a outrem, credenciando-se ao auxílio dos bons espíritos, pode cair nas mãos de vingadores e bandoleiros do Além que se outorgam o direito de justiçá-lo.
Tais falsos juízes são na verdade grandes devedores, mais dignos de piedade do que aqueles a quem agridem, pois estes, forçados a um pagamento compulsório abatem sua dívida, enquanto aqueles, a ampliam trazendo a si enormes sofrimentos.
A dor que aplicamos a um irmão pode ser resgatada pela dor que viermos a sofrer de nossos algozes, caracterizando e dando materialidade à advertência de Jesus sobre a equidade da lei: Quem com o ferro fere, com ferro será ferido.
Mas é claro que Deus, sendo infinito amor, aceita no lugar do sofrimento a caridade, o bem sem ostentação, o jejum das más ações, o amor-doação, pois não Lhe interessa o sofrimento pelo sofrimento.
Apenas os corações endurecidos ou rebeldes, quando rejeitam os convites amorosos feitos pelo bom pastor, caem em armadilhas que as trevas lhes prepara. É nesse sentido que se diz: Somente lobos caem em armadilhas para lobos.
O drama de um desconhecido
Luiz Gonzaga Pinheiro.
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