Será que o Mestre espera de nós que larguemos tudo, família, emprego, amigos, a fim de o seguirmos?
Na história do moço rico, a quem o Mestre pediu que deixasse tudo para trás, queria Jesus nos fazer refletir acerca de quantas renúncias são necessárias para que realmente sigamos seus passos.
E quantos de nós já pensamos a esse respeito?
Seguir o Cristo nos dias de hoje significa viver como ele viveu, sendo bons exemplos aos que conosco convivem. Inclui viver em sociedade, em família, perguntando, quando tiver dúvida sobre uma atitude, pensamento ou palavra:
O que Jesus faria em meu lugar?
A resposta facilita muitas decisões, auxiliando que possamos escolher o caminho do bem, da paz, o caminho que o Mestre se referia quando disse: “Eu sou o caminho da verdade e da vida”.
Mas será que estamos fazendo as escolhas certas?
Todos os dias temos muitas oportunidades de escolher entre o certo e o errado, a mentira e a verdade, o honesto e o desonesto, de optar pelo ético, pelo bem.
Será que estamos fazendo as escolhas que nosso modelo e guia faria?
Basta fazer um teste. Experimentemos viver alguns poucos dias como o Mestre o faria, a fim de avaliarmos o que é necessário mudar em nossas vidas. Essa proposta inclui todos os setores de nossa vida: no lar, no trabalho, entre os amigos e os inimigos.
Na família, seguir o Cristo significa dizer sempre a verdade, compreender os parentes difíceis, não reclamar das dificuldades - da própria cruz. A realização semanal do Evangelho no Lar, reunindo a família em um momento de aprendizado e oração é muito importante, pois renova os laços de afeto, ao mesmo tempo em que proporciona reflexões a respeito da mensagem do Mestre e convida os benfeitores espirituais a permanecerem conosco, nos intuindo e auxiliando.
No trabalho, o cristão deve realizar as tarefas sempre com boa vontade, presteza, urbanidade, tratar os subordinados e colegas como gostaria de ser tratado, pagar os impostos, não participar de fofocas.
No lazer, escolher os programas que edifiquem e unam a família, deixando de lado os filmes violentos, os vícios como o álcool e as drogas.
No trânsito, ser educado e seguir as regras;
Na comunidade, ser um cidadão consciente e participativo.
A proposta de seguir o Cristo, através de atitudes, pensamentos e palavras, renunciando a tudo aquilo que não edifica ou que prejudica a si mesmo ou ao próximo, vem de longa data, desde os primeiros cristãos. Renunciar a tudo que não contribua para a sua evolução espiritual e da humanidade não é fácil, mas, com certeza, proporciona como retorno passos largos rumo à perfeição.
CLAUDIA SCHMIDT
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