sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O BEM É INCANSÁVEL


“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” Paulo. (2ª Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 3, versículo 13.)

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.

Somente aqueles que visam determinadas van­tagens aos interesses particularistas, na zona do ime­diatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária. Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identifican­do-nos o recuo aos trabalhos da nossa própria ilu­minação; todavia, nem mesmo verificando-nos os des­vios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tole­ra, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, por que não poderemos experi­mentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, por­tanto, é muito justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.

Do cap. 11 do livro Pão Nosso, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.










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