Muitas vezes, os animais percebem a presença dos espíritos até mesmo antes dos sensitivos. Mas eles podem ser “médiuns” como o homem?
Em uma comunicação que se seguiu à discussão do assunto na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e que consta no capítulo XXII de O Livro dos Médiuns, Erasto comenta que não havendo afinidade entre o fluido do homem e do animal, não há possibilidade deste atuar como médium. Refere-se ainda ao fato de que os espíritos tiram do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao pensamento deles a forma sensível para nós.
No capítulo XXII, item 236, de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, encontramos um comentário do espírito Erasto no sentido de existirem evidências de que os espíritos podem se tornar visíveis e tangíveis para os animais, bem como estes compreendem certos pensamentos do homem.
Ernesto Bozzano diz que certos animais percebem a presença de espíritos antes dos próprios sensitivos e que há aqueles que demonstram possuir certas faculdades psíquicas, como a telepatia.
(Extraído da revista Cristã de Espiritismo 20, páginas 44-48)
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