R – Instruir os homens, ajudar em seu adiantamento, melhorar suas instituições pelos meios diretos e materiais; mas as missões são mais ou menos gerais e importantes: aquele que cultiva a terra realiza uma missão, como aquele que governa ou que instrui. Tudo se encadeia na Natureza; ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência. Cada um tem sua missão na Terra, cada um pode ser útil para alguma coisa.
Grande resposta!
A vida desses missionários nos locomove a refletir em nossa missão neste planeta. Sim, porque todos nós sem exceção trazemos um cronograma à cumprir do plano espiritual, por mais simples que seja.
Espíritos mais experientes trazem missões mais delicadas e importantes à humanidade. Espíritos ainda iniciantes no educandário terrestre trazem missões mais singelas, todavia, também importantes para seu próprio aperfeiçoamento e evolução do local onde estão inseridos.
Esta questão da missão que temos neste planeta, vale levantar para que não nos percamos em desvios.
Para tanto, questionemo-nos:
- Temos objetivos claros e bem definidos?
- Nos comprometemos com nossos ideais?
- Giramos sem nos antenar para a tarefa que viemos cumprir neste planeta?
Passam a vida assim, pulando de barco em barco sem levar nada do que começaram até o fim.
- O voluntário que deixa a instituição que serve nos primeiros entraves de relacionamento.
- O amigo (a) que desiste da amizade afirmando que o companheiro (a) não era nada daquilo que se esperava.
- O “entusiasta” que abandona a idéia quando esta parece não querer engrenar.
Ao conhecer a Doutrina Espírita e se confrontar com seus postulados apaixonantes, a pessoa se empolga, abraça atividades, atira-se ao trabalho.
Maravilha-se com a frase: “Espíritas amai-vos, espíritas instrui-vos”.
Pensa consigo mesma:
- Este é o caminho, é por ele que vou me guiar!
Contudo, quando vê arrefecer o ânimo dos primeiros meses e logo se defronta diante dos problemas de relacionamento, desilude-se e... Vai embora.
Alguns procuram outro Centro Espírita julgando que o problema está na instituição, e após algum tempo... desiludem-se novamente.
Então, trocam de religião e... decepcionam-se novamente.
Citamos o exemplo do Centro Espírita, contudo, essa máxima está impregnada nos mais variados temas onde atua o ser humano.
É que falta o essencial, falta comprometimento com os ideais.
Por isso é tão fácil desistirmos frente as primeiras dificuldades. Entraves que serviriam para aguçar nossa percepção e fazer desenvolver nosso potencial, não raro, são estopim para a desistência.
- Por que Espíritos como Kardec, conseguem enxergar com clareza a missão que aqui vieram desempenhar?
- Por que não se perdem nos desvios da vida?
- Por que fama, dinheiro, honrarias, não são capazes de distraí-los e tirar-lhes o foco do que aqui vieram fazer?
Por um simples motivo:
Espírito como Kardec e tantos outros famosos e anônimos que prosseguem desempenhando sua missão com valentia, estão conectados consigo mesmos, escutam as vozes do universo e dão atenção a intuição que lhes fala no íntimo da alma os caminhos que têm a seguir.São persistentes e tem um objetivo de vida bem definido, tem uma direção, sabem onde querem chegar. E sabendo onde se quer chegar fica mais difícil se perder.
Patrimônio de uns poucos?
Nada disso. Pura questão de organização de nossos propósitos, atenção com o que a vida nos pede, reflexão em torno do que estamos aprendendo, empatia com o universo que nos envolve.Somos todos missionários em potencial!
Nossa missão:
Pensemos nisso!
Grupo Renascer
Wellington Balbo
Baurú - SP
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