No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor:
a simpatia e a bondade.
A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do sol e a solicitude do vento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.
O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da terra, a fim de manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.
A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.
Procura pois, revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.
Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á com auxílios originais e incessantes.
Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.
Não desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias e a bondade e a simpatia nos outros te abençoarão toda a vida.
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade
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