segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

Não há mais lugar nem se admite nos tempos de hoje a partir dos avanços morais e sociais já conquistados, a permanência de uma personalidade:
- egoísta e dissimulada cujos valores sejam estritamente individuais;
- que prefira atribuir aos outros seus próprios fracassos ou dificuldades de crescimento;
- exclusivamente voltada para fora, que esquece de olhar para dentro de si mesma;
- que se ocupe com futilidades, desprezando as pessoas e tripudiando sobre elas;
- que valorize excessivamente as coisas materiais em detrimento dos valores do espírito;
- que se ocupe apenas de si mesmo sem manifestar interesse pela realização de atividades voluntárias visando o bem comum;
- que gaste seu tempo na aquisição de informações repetitivas e escravizantes;
- que veja o mundo de forma pessimista e mate a esperança dos outros quanto a uma vida melhor;
- que se satisfaça com a infelicidade alheia por não alcançar a própria felicidade;
- que se compraz em ferir ou agredir seu semelhante para conseguir as coisas;
- que esteja sempre querendo ganhar sem renunciar em favor de alguém;
- que busque sua felicidade ferindo o direito de outrem;
- que se utilize da própria inteligência para confundir e gerar discórdia;
- que não saiba utilizar suas qualidades emocionais nas relações interpessoais;
- que não perceba a importância e o valor do amor para a conquista da felicidade;
- que não cultive a simplicidade e a humildade no trato cotidiano social;
- que não reserve parte de seu tempo para si mesmo, para seu lazer e para dedicar-se a uma atividade filantrópica;
- que não aprenda a se apaixonar por algo ou por alguém de forma equilibrada;
- que não goste de criança e de tudo que faça parte do mundo inocente e puro em seu redor;
- que não perceba a importância das coisas espirituais e das relações com o sagrado;
- que não sinta a influência dos espíritos nas decisões e nos processos de sua vida;
- que não sinta a presença constante de Deus e de Sua misericórdia a lhe ajudar;
- que ainda sobreponha o dinheiro e os bens materiais às conquistas do espírito imortal;
- que não valorize o amor como o máximo sentimento do ser humano;
- que não respeite o ser humano em todas as suas expressões e singularidades;
- que não acolha toda expressão religiosa como um convite de Deus ao ser humano;
- que não saiba amar sem exigir reciprocidade.

Caso você tenha se visto em algum desses parágrafos, pense como seria bom sair de tal condição e iniciar um processo de encontro consigo mesmo a serviço de sua felicidade.
É tempo de você perceber que o destino lhe pertence e que ele é uma construção psíquica que se torna possível quando existe a disposição para a felicidade.
A esperança de que você pode alcançá-la, e de que sua vida é um dom de Deus, torna-se fundamental para seu sucesso. Vá em frente e não desista de cultivar uma personalidade agradável.

Felicidade sem Culpa
Adenáuer Novaes

Nenhum comentário: