quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS SENTIMENTOS PARA A SAÚDE

O Espiritismo demonstra que existe relações entre o corpo e a alma e diz que, por se acharem em dependência mútua, importa que se cuide de ambos.

Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a Lei de Deus .(Evangelho – Sede Perfeitos Cap. XVII).

PESQUISAS CIENTÍFICAS

Reportagem publicada no Jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, em 25/05/1999 sob o título “Pesquisa revela que o perdão faz bem para a saúde”, diz o seguinte: Pesquisadores do Hope College, em
Michigan, garantem que perdoar as ofensas é uma forma de manter a saúde. Eles compararam os batimentos cardíacos, taxa de suor e outras reações de pessoas que expostas a sofrimento ou raiva que conseguiram ou não perdoar e chegaram a esta conclusão. O perdão pode ser até mesmo crucial para a sobrevivência das espécies. “Em um sistema cooperativo, é possível que seu maior rival hoje seja alguém de quem você precisará amanhã”, diz Frans De Waal, da Universidade Emory.

Outra pesquisa que circula nos meios de comunicação sob o título “Ciência revela os benefícios do perdão”, diz o seguinte:
Um estudo feito pela Universidade do Tennessee mostrou que, entre outras coisas, perdoar faz bem à saúde.
O universo da pesquisa envolveu estudantes que haviam sofrido algum tipo de traição. Os que superaram o problema e perdoaram apresentaram maior equilíbrio na pressão arterial do que os que guardavam mágoas e rancores.

Até há pouco tempo, falar de amar a si mesmo cabia de forma exclusiva aos religiosos, no entanto, na atualidade, amar-se tem se tornado uma medida de bom senso.
Pessoas não religiosas têm descoberto que amar a si e ao próximo é terapêutico.
O Dr. Fred Luskin, diretor do projeto perdão, da Universidade de Stanford, em seu livro “O poder do perdão”, afirma que carregar a
bagagem da amargura é muito tóxico.
Nos estudos que realizou com voluntários, constatou que a ação de perdoar lhes melhorou os níveis de energia, de humor, a qualidade do sono e a vitalidade física geral.
Nas ocasiões em que passamos uma tensão em virtude de uma discussão, um susto, um acidente, o corpo libera os hormônios do estresse – adrenalina e cortisol – acelerando o coração, a respiração e fazendo a mente disparar. Ao mesmo tempo, a liberação de açúcar estimula os músculos e os fatores de coagulação aumentam no sangue. Se isso for breve é inofensivo, contudo, a raiva e o ressentimento que não têm fim, transformam em toxinas os hormônios que deveriam nos salvar.
O efeito depressor do cortisol e da adrenalina no sistema imunológico está relacionado a doenças graves.
Eles esgotam o cérebro, causando atrofia celular e perda de memória. Ainda mais, provocam doenças cardíacas por elevar a pressão sanguínea,os níveis de açúcar no sangue, enrijecendo as artérias.
É aí que entra os bons sentimentos, que parecem interromper a circulação desses hormônios.
O bem estar emocional e espiritual ajuda o corpo a produzir hormônios, anticorpos e vacinas naturais que reforçam o sistema imunológico, combatem a doença e promovem a saúde.
Guardar ressentimento prejudica a saúde, sendo a maior causa de depressão, problemas cardíacos, respiratórios, digestivos, pressão alta, artrite, cálculos renais e até câncer.

Referências Bibliográficas:

1. Fisiologia. Robert M. Berne... [et al.], tradutores Nephtali Segal Grinbaum... [et al.]. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
2. Hormônios e metabolismo: integração e correlações clínicas. Editores Andréa T. Da Poian, Paulo Cesar de Carvalho-Alves. – São Paulo: Editora Atheneu, 2006
3. O poder do perdão. Dr. Fred Luskin. editora: Francis, 200
Autor: Edvaldo Kulcheski

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