Em alguns, a faculdade mediúnica é mais pronunciada, e revela-se pelo que Allan Kardec chama de efeitos patentes de uma certa intensidade (O LIVRO DOS MÉDIUNS, Item 159).
Estas pessoas, por isso mesmo, estão aptas a servirem de intermediárias entre os Espíritos e nós, encarnados.
A intensidade dos efeitos, nestes casos, nos permite identificar a influência espiritual, quando ocorre.
Nestes médiuns, podemos dizer que a mediunidade se especifica através de um tipo de manifestação:
- vidência (se vêem Espíritos),
- audiência (se ouvem Espíritos),
- psicofonia (se falam sob a influência de Espíritos),
- psicografia (se escrevem sob a influência de Espíritos), etc.
Herculano Pires, no livro "Mediunidade: Vida e Comunicação", explica:
"Faz parte da nossa natureza, não é uma graça nem uma prova, é um elemento essencial da nossa constituição humana".
A diferença está em que este tipo de mediunidade não se pode pretender desenvolver, por que ela não é destinada ao socorro de entidades espirituais ou ao trabalho em reuniões mediúnicas.
Mesmo assim, ela é extremamente útil no dia-a-dia, permitindo que recebamos avisos e orientações relacionadas à nossa vida e dos que nos cercam, pressentimentos, inspirações, palavras de encorajamento que, muitas vezes, nem sabemos de onde vêm.
É mais uma prova de que Deus jamais nos desampara, de que nunca estivemos sozinhos à mercê dos acontecimentos.
A mediunidade latente pode ser extremamente eficaz para a pessoa consciente de sua possibilidade de comunicação com os bons Espíritos, que a aplique com bons propósitos.
RITA FOELKER
Grupo Renascer
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