segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ENTÃO, EU TAMBÉM SOU MÉDIUM?

Todos os seres humanos possuem mediunidade.
Em alguns, a faculdade mediúnica é mais pronunciada, e revela-se pelo que Allan Kardec chama de efeitos patentes de uma certa intensidade (O LIVRO DOS MÉDIUNS, Item 159).
Estas pessoas, por isso mesmo, estão aptas a servirem de intermediárias entre os Espíritos e nós, encarnados.
A intensidade dos efeitos, nestes casos, nos permite identificar a influência espiritual, quando ocorre.
Nestes médiuns, podemos dizer que a mediunidade se especifica através de um tipo de manifestação:
  • vidência (se vêem Espíritos),
  • audiência (se ouvem Espíritos),
  • psicofonia (se falam sob a influência de Espíritos),
  • psicografia (se escrevem sob a influência de Espíritos), etc.
Mas todos possuímos mediunidade em estado latente, pois podemos sentir a presença de Espíritos e até registrar suas inspirações. Expandir-se e comunicar-se pelo pensamento com os outros Espíritos é uma característica natural do ser espiritual.
Herculano Pires, no livro "Mediunidade: Vida e Comunicação", explica:
"Faz parte da nossa natureza, não é uma graça nem uma prova, é um elemento essencial da nossa constituição humana".
A diferença está em que este tipo de mediunidade não se pode pretender desenvolver, por que ela não é destinada ao socorro de entidades espirituais ou ao trabalho em reuniões mediúnicas.
Mesmo assim, ela é extremamente útil no dia-a-dia, permitindo que recebamos avisos e orientações relacionadas à nossa vida e dos que nos cercam, pressentimentos, inspirações, palavras de encorajamento que, muitas vezes, nem sabemos de onde vêm.
É mais uma prova de que Deus jamais nos desampara, de que nunca estivemos sozinhos à mercê dos acontecimentos.
A mediunidade latente pode ser extremamente eficaz para a pessoa consciente de sua possibilidade de comunicação com os bons Espíritos, que a aplique com bons propósitos.


RITA FOELKER
Grupo Renascer

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