terça-feira, 24 de agosto de 2010

SUA PERTUBAÇÃO SERÁ OBSESSÃO ?

A lei que impera no universo, é a lei de afinidade. Pensamentos comuns, ruins ou bons juntam-se pela força da sintonia.

Descobriu-se que a antiga possessão demoníaca do passado era o que poderíamos chamar obsessão.
A obsessão, como definiu Allan kardec é ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo.
Porém ao longo dos tempos os próprios espíritos nos ensinaram que a obsessão é acima de tudo uma questão pessoal, nossa. Somos nós que sintonizamos com entidades perturbadas, com ou sem ligação conosco, apenas ligados pela sintonia perturbada.

Perturbação significa: ato ou efeito de perturbar-se; estado de quem se acha perturbado. Pela lei de sintonia e afinidade com nossa perturbação atraímos outros perturbados encarnados ou desencarnados.

Diz Allan Kardec que pelas imperfeições morais atraímos os obsessores e pela prática do bem os espíritos bons.
A escolha é opção nossa, porém as consequências de nossas escolhas também são nossas.

Por isso nos aconselha Allan kardec evitar atribuir à ação direta dos espíritos todas as nossas contrariedades, que em geral são conseqüência da nossa própria incúria ou imprevidência.

Na maioria das vezes, não temos qualquer obsessor ou perseguidor de outras vidas, ou de outras situações, somos nós, com os nossos pensamentos desequilibrados, emoções descontroladas e sentimentos menos nobres, que atraímos para juntos de nós espíritos que ficam conosco, simplesmente porque se sentem bem ao nosso lado, mais nada.

Mas se não tomarmos cuidado, com essa sintonia, poderemos sim, partir de um simples influênciação, para casos mais graves de obsessão.

Diz Joanna de Ângelis que a criatura é sempre a responsável pela própria vida. Somente há desarmonia, obsessão e sofrimento, porque se elegem os comportamentos doentios em detrimento daquele outros positivos. 

Diz o espírito Hammed que somos nós que ligamos ou desligamos o fio condutor de nossos sentimentos e pensamentos. Hammed diz ainda que se investigássemos a origem e a causa das obsessões, as encontraríamos em nossos pontos fracos e em determinados comportamentos autodestrutivos que consciente ou inconscientemente, adotamos.

Para nos libertarmos das prisões da obsessão, é necessário exercitarmos a auto-observação e aprendermos a gerenciar os nossos próprios pensamentos, emoções, atos e atitudes. Além disso, é imprescindível aquietarmos-nos numa auto-aceitação serena e honesta, admitindo o que somos e o que sentimos, sem jamais nos condenarmos ou punirmos.

A dificuldade que temos em admitir nossas falibilidades é fator que, por si só, impede a cura que buscamos. Se modificarmos nossos pensamentos e atitudes, isto é, se considerarmos nossas limitações e conflitos, começaremos o processo de libertação. Pois, quando aprendermos a pensar e agir de maneira moderada e saudável, a obsessão termina, porque nos tornamos livres e equilibrados, não mais perpetuando os pensamentos desajustado.

Para nos livrarmos dos obsessores é preciso manter uma atitude positiva com relação à vida, sempre elevando nossos pensamentos e atitudes. Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a atribuirá ação direta dos espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são consequência da nossa própria incúria ou imprevidência. Como escreveu Allan Kardec em O Livros dos Médiuns.

fonte:
Terra espiritual
José Antonio Ferreira da Silva

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