quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vais e não Peques Mais


Deus, na sua bondade e justiça, permite a nós que sejamos perdoados. E apenas nos pede que não incorramos nos mesmos erros.
Jesus, representante da divina Providência na Terra, segundo as narrativas evangélicas, exerceu inúmeras vezes a sublime indulgência, acompanhada do conselho que previne novas quedas.
É preciso entender que o perdão não exime a pessoa da responsabilidade.
O Espiritismo nos ensina que é preciso expiar e reparar o mal cometido.
O perdão significa que Deus nos aceita como somos, compreende nossos erros segundo nossas motivações, e, como bom pai, nos ampara para que nos reergamos e possamos seguir em frente no caminho do bem.
Quem de nós pode se gabar de nunca ter falhado? E mais, quem de nós pode dizer de consciência tranquila que nunca incorreu nos mesmos erros?
É de nossa natureza que repitamos o comportamento cristalizado pelo hábito de inúmeras reencarnações.
A idéia fixa é a responsável pelas alienações, pelas obsessões e pela repetição de comportamentos arraigados. Lutar contra a personalidade que construímos em gerações e acalentamos, ciosos de nós mesmos pelo nosso orgulho e egoísmo, eis o grande desafio.


Jornal O imortal

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