sábado, 6 de março de 2010

E A SUA FAMÍLIA?


Se já começamos o dia com desavenças no lar, ainda que pequena, nosso dia parece que não engrena. Algo parece que está amarrado, dificultando o nosso deslanche. E aquela desarmonia familiar tende a se reproduzir fora do lar, seja no trânsito, no trabalho ou na escola. Quantas crianças têm experimentado queda no rendimento escolar quando seus pais passam por desavenças conjugais? Muitas chegam, inclusive, à repetência, sem falar ainda em doenças adquiridas em tempos de crise conjungal. E, por vezes, as desavenças dos pais são tão profundas que provocam verdadeiros traumas psicológicos nos filhos.
Mas, se ao contrário, temos harmonia em casa, tudo conspira a nosso favor, sentimos que somos amados, queridos por nossos familiares. E aí nosso comportamento no meio social tende a ser muito melhor, pois temos uma grande retaguarda de amor em nossa família.
A família tem uma importância infinita para todos nós. Sem esquecer, que estamos reencarnados entre aqueles espíritos mais indicados ao nosso progresso espiritual. O esposo irresponsável, a esposa incompreensiva, o filho rebelde, a filha enferma, são nossos professores de espiritualidade.
Diante daquele familiar que lhe representa problema, indague-se qual a lição que a vida está lhe trazendo.
Paciência? Aceitação? Perdão? Doação?
Muito provavelmente.
Não encare seus familiares-problema como uma carma, como um castigo.
Um relacionamento difícil é algo para ser superado. Você não tem que aguentar um familiar difícil, você tem é que amá-lo, isso sim.
Portanto, ame a sua família do jeito que ela é. E se eles não são aquilo que vôcê gostaria que fossem lembre-se de que você também não é o que eles gostariam que você fosse.
Sem esquecer, ainda, que provavelmente você ja conviveu com eles em vidas passada e deve ter sua parcela de responsabilidade nessa história de capítulos tristes, mas cujo final poderá ser muito feliz se você souber amá-los como seus irmãos.
Nossos familiares são os nossos próximos mais próximos. Não adianta querer amar o mundo, se ainda não somos capazes de amá-los.
Se houver muito ódio, perdoe. Esqueça as ofensas. Seja você aquele que ama. Não aguarde o amor deles , nem o reconhecimento pelos seus gestos. Dê o primeiro passo para a sua família ser feliz.
Comece com pequenos gestos. Sorria para eles, comprimente-os pela manhã. Ore por eles. Faça pequenas gentilezas no lar. Seja capaz de elogiar seus familiares. Eis aí alguns passos para testemunhos maiores.
Sua família vai ficar mais feliz, e você, mais ainda. Que tal experimentar?

Sem medo de ser feliz.
José Carlos De Luca
ed.petit

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