CORROSIVO
Nada existe com maior poder de corrosão do que o apego. Cedo ou tarde as coisas que nos são caras nos serão tiradas. Vida após vida, experiência após experiência, vemos quebrar em nossas mãos o brinquedo tão ansiosamente almejado. E choramos, sofremos e nos autodestruímos de tanta revolta. E, novamente mergulhamos na carne a criar castelos de areia com zelo infantil para depois rebentar em pranto quando o mar impiedoso avança com sua boca voraz e dora nossa frágil construção.
Amigo, amar não é jamais o querer a pessoa junto de nós e as coisas no lugar que achamos que devam estar. Somente aprende o verdadeiro amor aquele espírito que, cansado de sofrer, finalmente larga o que está a lhe roer a pele das mãos. Solta, enfim, suspira aliviado, olha para cima e repete a senha que muitos antes dele descobriram: - Senhor, que queres que eu faça?
E então olha à sua volta e se sente capaz de dar tudo o que tem sem a menor dor, de entregar um a um os seres amados à vontade de Deus. E se admira então da sensação intensa que lhe apodera da alma, uma sensação de leveza, liberdade e paz.
Jesus esteve na Terra. Pequenino, deteve brinquedos humildes com os quais brincou e aos quais deixou. Roupas de variados tamanhos recobriram-lhe o corpo e foram destruídas pela ação do tempo. E ele pode fazer tudo o que fez porque viveu como nós, teve tudo o que temos, mas não se apegou a nada e a ninguém.
Sua compreensão irradiou-se por todo o mundo e ainda se espera que compreendamos a grande mensagem silenciosa daquele que afirmou não possuir uma pedra onde recostar a cabeça. Parece uma frase triste e desalentada a todos os grandes apegados do mundo. Mas, na verdade, ele disse isso alegremente; não tinha a pedra porque não precisava dela. Ele tinha, conforme disse à samaritana atônica, uma água viva que não lhe faltava jamais e que o mantinha satisfeito e aos discípulos admirados asseverou logo depois possuir um pão vivo que eles ainda não podiam ter, mas que o mantinha saciado. Não sendo dono de nada nem de ninguém tornou-se, então, o Senhor do mundo .
Amigo, amar não é jamais o querer a pessoa junto de nós e as coisas no lugar que achamos que devam estar. Somente aprende o verdadeiro amor aquele espírito que, cansado de sofrer, finalmente larga o que está a lhe roer a pele das mãos. Solta, enfim, suspira aliviado, olha para cima e repete a senha que muitos antes dele descobriram: - Senhor, que queres que eu faça?
E então olha à sua volta e se sente capaz de dar tudo o que tem sem a menor dor, de entregar um a um os seres amados à vontade de Deus. E se admira então da sensação intensa que lhe apodera da alma, uma sensação de leveza, liberdade e paz.
Jesus esteve na Terra. Pequenino, deteve brinquedos humildes com os quais brincou e aos quais deixou. Roupas de variados tamanhos recobriram-lhe o corpo e foram destruídas pela ação do tempo. E ele pode fazer tudo o que fez porque viveu como nós, teve tudo o que temos, mas não se apegou a nada e a ninguém.
Sua compreensão irradiou-se por todo o mundo e ainda se espera que compreendamos a grande mensagem silenciosa daquele que afirmou não possuir uma pedra onde recostar a cabeça. Parece uma frase triste e desalentada a todos os grandes apegados do mundo. Mas, na verdade, ele disse isso alegremente; não tinha a pedra porque não precisava dela. Ele tinha, conforme disse à samaritana atônica, uma água viva que não lhe faltava jamais e que o mantinha satisfeito e aos discípulos admirados asseverou logo depois possuir um pão vivo que eles ainda não podiam ter, mas que o mantinha saciado. Não sendo dono de nada nem de ninguém tornou-se, então, o Senhor do mundo .
Jasmim
Sentimento e conflitos
Grace khawali
Grace khawali
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