Sentindo coagido o animal reage a prisão, debatendo-se até a exaustão na tentativa de se libertar; assim é o Homem, sofrendo limites, aspira pela amplidão de horizontes e luta pela sua independência.
Ele busca a conquista sobre si mesmo, no entanto é vitimado pelas pressões de todas as ordens, se rebelia, desencadeia luta e violência para conquistar o que se aspira como condição fundamental de felicidade. Mas a violência jamais lhe dará a liberdade real, isso não é liberdade. A violência retem, porém não doa.
Para ser livre carece de responsabilidade, para não se tornar libertino ou insensato.
A liberdade é o direito de fazer o que cada qual apraz, mas é necessário a consciência de que nossa liberdade terminará no direito do outro.
A liberdade é um direito que se consolida, na razão direta em que o homem se autodescobre e se conscientiza, podendo identificar os próprios valores, que deve aplicar de forma edificante, respeitando a natureza e tudo quanto nela existe.
Nenhuma pressão de fora pode levar à falta de liberdade, quando se conseguir ser lúcido e responsável interiormente.
Não há liberdade quando se mente, engana, impõe e atraiçoa.
A liberdade é uma atitude perante a vida.
Assim, portanto, só há liberdade quando se ama conscientemente.
Baseado no Livro: O Homem Integral
Divaldo Franco e Joanna de Angelis.
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