quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ANSIEDADES


“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”
(1ª Epístola de Pedro, capítulo 5, versículo 7.)
As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.
Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.
Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.
Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de traba­lhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.
Se a criatura refletisse mais sensatamente reco­nheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.
Indubitável que as paisagens se modificarão in­cessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inade­quada, na alegria ou na dor; contudo, representa im­positivo da lei a nossa obrigação de prosseguir dia­riamente, na direção do bem.
A ansiedade tentará violentar corações genero­sos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.
Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.
Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sinto­nizar-se com as esferas mais altas. Não olvides, po­rém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.

Do cap. 8 do livro Pão Nosso,
de Emmanuel,
psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

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