quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NOSSO LAR - ANDRÉ LUIZ

A. Que representa a existência corpórea para nós?
R.: A existência corpórea é indispensável ao progresso humano. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que houver submetido o próprio coração. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente. (Nosso Lar, prefácio de Emmanuel, pág. 11.)

B. Como André conceitua a vida e a morte?
R.: A vida não cessa, a vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (Nosso Lar, págs. 13 e 14.)

C. Como André descreve o Umbral?
R.: Silêncio implacável, cortado às vezes por gargalhadas sinistras e uma paisagem, quando não totalmente escura, banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, essa era a região em que André Luiz viveu por vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos negros que o acordavam irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis. Eis o que André diz do chamado Umbral no capítulo inicial de seu primeiro livro. (Nosso Lar, págs. 17 a 21.)

D. Que razões levaram André Luiz a fracassar na existência terrena?
R.: O próprio André afirma que a filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Ele havia conquistado os títulos universitários sem maior sacrifício e perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do seu grupo familiar, mas não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Nosso Lar, pág. 19.)

. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade. (Emmanuel)


Revista O consolador.
1ª parte.

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