terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

HOMEOPATIA - INTEGRANDO CORPO E ESPÍRITO


"DIANTE DA ENFERMIDADE, O HOMEM INGERE AS MAIS VARIADAS PÍLULAS, ESQUECENDO-SE DE QUE ANTES DE REMEDIAR O CORPO, É PRECISO CURAR A ALMA".
O pai da homeopatia
No século XVIII (1755), nasce na Alemanha, em uma modesta família, o menino Christian Frederich Samuel Hahnemann, que desde jovem mostrava grande capacidade de aprendizado, com uma inteligência muito viva para assimilar os conhecimentos da época. Interessado nos estudos, formou-se em Medicina em 1777,Na sua ânsia de cuidar dos doentes e tratar as doenças, e descontente com os métodos empregados na sua época pela medicina, tornou-se um pesquisador obstinado.
Achava que deveria haver um meio natural de curar as doenças. Dizia ele: “Deus, o supremo criador de todas as coisas, deve ter ao alcance do homem os recursos necessários para manter a sua saúde e livrá-lo do mal. E que o homem, pela sua fraqueza e ignorância dos valores divinos da natureza, não consegue identificá-los”.
A criação da Homeopatia foi obra de suas insistentes observações e experimentações. Foi incansável. Discutia com amigos e colegas para tirar dúvidas e poder concretizar suas idéias.
Em 1790, considerada a data da criação da Homeopatia, publicou em revista médica o resultado de suas experiências: “Ensaios de um novo princípio sobre as virtudes curativas das substâncias medicinais”
Foi criticado, sofreu muita oposição da sociedade médica da época e foi muito perseguido pelos seus opositores.
Não nos surpreendemos com isso, pois, ainda hoje, após 200 anos, pelo desconhecimento de sua realidade médica, a Homeopatia ainda é recebida com reservas no meio médico oficial, apesar de ser reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina e Ministério da Educação, e ter a sua farmacopéia organizada, aceita e aprovada pelos órgãos competentes.
Os remédios homeopáticos são extraídos dos três reinos da natureza (animal, vegetal e mineral).
Hahnemann estava com a razão: Deus deu ao homem, bem ao alcance de suas mãos, a riqueza da natureza, tão pródiga.
A presença da Homeopatia se faz necessária pelo seu método e conteúdo filosófico que inclui nos seus ensinamentos a importância da sua aceitação, dos estudos profundos da energia vital e da compreensão do homem como um todo na sua constituição – corpo e alma.

Descobrir a causa
A principal preocupação do médico homeopata é descobrir a origem da doença. O médico homeopata experimentado não se aflige para suprimir de imediato os sintomas enfermiços e atestáveis à sua capacidade objetiva, enquanto a verdadeira causa permanece latente, gerando o quadro doentio.
Ele sabe que ali interferem fatores psíquicos, mentais e emotivos que provocam choques emocionais, geram desequilíbrio orgânico e então conduzem ao estado enfêrmico cuja remoção só é possível após o tratamento da causa mórbida.
Como se fora um engenheiro hábil, o médico homeopata, antes de se preocupar com a brecha assinalada em uma parede fendida, cuida de perquirir a verdadeira natureza do terreno, responsável pela causa do efeito.

Ainda não entendida pelos cientistas
A incapacidade científica para verificar a realidade do fenômeno homeopático de modo algum implica negar o poder eficiente das suas diluições.
Independente de qualquer época, a Homeopatia sempre contou com os mais avançados recursos terapêuticos de êxito seguro, pois só aplica os princípios e as regras estabelecidas por Hahnemann, os quais são definitivos, sólidos e imutáveis tanto quanto as próprias leis que regem os fenômenos da vida humana. Malgrado a opinião de muitos médicos não homeopatas, que ainda guardam prevenções contra a Homeopatia, jamais poderá ela ser destronada da magnitude de ser uma terapia bastante sensata para o homem.

Por Alfredo de Castro
AME–Brasil
(Publicada originalmente na RCE04

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