quinta-feira, 24 de junho de 2010

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

A CARIDADE
A caridade consiste em fazer o bem e evitar o mal.
Estudando-se a vida espiritual descobriu-se que os espíritos felizes são aqueles que viveram na Terra fazendo o bem, isto é, praticando a caridade.
Se é preciso fazer o bem para a gente ser feliz, devemos adotar a regra: — fora da caridade não há salvação.
Esta é a norma que o Espiritismo apresenta para todos os encarnados de boa vontade, que trabalham para o seu progresso.
Submetendo nossa vida à lei da caridade, nós nunca nos desviaremos do caminho do Dever e entraremos no mundo espiritual com a consciência tranquila.
A pessoa caridosa é paciente, é bondosa, é honesta e trabalhadora. Não tem inveja de ninguém; não prejudica a seu próximo; não é soberba e não tem orgulho nem vaidades.
A pessoa caridosa não é ambiciosa; não é egoísta; não se irrita e não fala mal dos outros.
Quando precisa repreender alguém o faz com energia, sem magoar.
A pessoa caridosa é verdadeira e sincera; ama a justiça e a verdade.
A pessoa caridosa não se vinga e não guarda ódio; combate o mal, os vícios, os preconceitos e a hipocrisia.
Enfim, a pessoa caridosa faz aos outros somente aquilo que desejaria que os outros lhe fizessem.
A prática da caridade transformará a Terra em um paraíso; é por isso que o Espiritismo aponta como o caminho da felicidade a lei:  — fora da caridade não há salvação.

COMO SE FAZ UM BENEFÍCIO
À medida que formos ingressando na vida ativa e trabalhosa que nos aguarda, muitas vezes precisaremos dos outros e os outros precisarão de nós.
Há uma porção de irmãos nossos que necessitam de auxílio. Deus os colocou ao nosso lado para que os amparássemos e fôssemos aprendendo a exercer a caridade.
Os benefícios que podemos fazer aos nossos irmãos são: ensiná-los; curá-los; aconselhá-los; dar-lhes esmolas; emprestar-lhes alguma coisa; arranjar-lhes empregos; livrá-los dos vícios; ajudá-los nas dificuldades e muitos outros.
Se tivermos boa vontade e bom coração sempre arranjaremos um meio de auxiliar um irmão.
Quando tivermos ocasião de prestar um benefício, tenhamos o cuidado de não humilhar quem o recebe. Nunca contemos aos outros os favores que fazemos e os auxílios que damos.
Há grande dor no coração do irmão necessitado e não devemos aumentar-lhe o sofrimento, humilhando-o diante de todos.
Não façamos um benefício esperando uma recompensa; os hipócritas é que fazem assim.
Ajudemos a todos desinteressadamente e Deus, que tudo vê, saberá dar a cada um de nós o prêmio de nossa boa ação.

52 lições de Catecismo Espírita ´
Eliseo Rigonatti

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