quarta-feira, 14 de abril de 2010

Atitudes do Médium


• Os médiuns psicofônicos, muito embora por vezes se vejam pressionados por entidades em aflição, cujas dores ignoradas lhes percutem nas fibras mais íntimas, educar-se-ão, devidamente, para só oferecer passividade ou campo de manifestação aos desencarnados inquietos quando o clima da reunião lhes permita o concurso na equipe em atividade. Isso, porque, na reunião, é desaconselhável se verifique o esclarecimento simultâneo a mais de duas entidades carecentes de auxílio, para que a ordem seja naturalmente assegurada.

• O médium psicofônico deve preparar-se dignamente para a função que exerce, reconhecendo que, não se acha dentro dela à maneira de fantoche, manobrado integralmente ao sabor das Inteligências desencarnadas, mas sim na posição de intérprete e enfermeiro, capaz de auxiliar, até certo ponto, na contenção e na reeducação dos Espíritos rebeldes que recalcitram no mal, a fim de que o dirigente se sinta fortalecido em sua ação edificante e para que a equipe demonstre o máximo de rendimento no trabalho assistencial.

• Dever inadiável impedir que os manifestantes doentes subvertam a ordem com pancadas e ruídos que os médiuns psicofônicos conseguem facilmente frustrar.

• Só se devem permitir, a cada médium, duas passividades por reunião, eliminando com isso maiores dispêndios de energia e manifestações sucessivas ou encadeadas, inconvenientes sob vários aspectos.

• Convém observar que há médiuns psicofônicos para quem os Amigos Espirituais designam determinados tipos de manifestantes que lhes correspondam às tendências, caracteres, formação moral e cultural, especializando-lhes as possibilidades mediúnicas.

• Os médiuns psicofônicos evitem a todo custo, em qualquer período da reunião, vergar a cabeça sobre os braços.Essa atitude favorece o sono, desarticula a cooperação mental e propicia ensejo a fácil hipnose por parte de enfermos desencarnados.

DESOBSESSÃO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ

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