segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A RELIGIÃO E AS QUESTÕES ESPIRITUAIS

O materialismo fez com que o homem abandonasse a religião.
Muitos passaram a ver nela um desagradável fator de limitação; além de desagradável, desnecessário.
A verdade é que as religiões tradicionais enveredaram por caminhos que nada tinham a ver com sua essência. Voltando-se para questões de natureza política e econômica, desviaram-se de sua finalidade, que é dar o devido suporte para o homem em seus momentos de aflição; ensiná-lo a relacionar-se com a divindade e, principalmente, ajudá-lo a disciplinar a sua vontade e controlar seus instintos.

Finalidade da religião
A religião tem, portanto, finalidade pedagógica.
A agonia das religiões deve-se em grande parte ao fato de terem apresentado um deus humano demais, e uma visão de mundo incompatível com os avanços e descobertas da ciência.
Uma divindade irascível, ciumenta e vingativa. Foi contra esse deus pequeno, mesquinho e de forma humana, reflexo de nossas paixões, que os filósofos do século XIX se rebelaram e acabaram por destruir.
O problema é que não foi colocado nada em seu lugar e a humanidade, principalmente ocidental, passou a sentir-se órfã e a agir como tal.

Deus
Deus é uma necessidade psicológica dos seres humanos e uma realidade. A religiosidade é inerente a toda criatura humana. Uma religiosidade que, ao contrário do que pensam muitos, não é cultural.
Precisamos reaprender a conceber Deus em todos os seus atributos superiores, tendo-o na figura de um Pai amoroso, justo e bom, como nos ensinou Jesus.
Convém lembrar que ninguém, a não ser Jesus, trouxe uma visão tão completa e simples acerca do Criador, na figura do Deus-pai.
Esse Deus-pai estabeleceu regras, leis, que regulam, organizam e estabilizam o Universo em todos os níveis.
Compreender essas leis é indispensável para que nos ajustemos a elas e assim possamos diminuir nossos sofrimentos e acelerar nosso progresso intelecto-moral.

Codificação Espírita
Allan Kardec, em seus estudos e com o apoio dos Espíritos superiores, conseguiu formular um esquema altamente didático e completo sobre as leis divinas. O resultado desse esforço de síntese do mecanismo da Vida encontra-se na terceira parte de O Livro dos Espíritos, sob o título Leis Morais, para onde remetemos desde já o leitor interessado em conhecê-las mais detalhadamente.
Adolescente, mas de passagem
Paulo R.Santos

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