sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PALCO TERRESTRE

Queridos irmãos e companheiros de minha juventude.
Proponho-me humildemente levar-lhes uma “historinha” comparativa a respeito de nossas inúmeras vidas na Terra, olhadas através das lentes que nos oferece a doutrina codificada pelo nosso querido Allan Kardec.
Já não é novidade, graças a Deus, para a maioria dos jovens, que a vida não se resume numa simples romagem terrena.
Nossa “casa” não é esta.
Imaginemo-nos, todos os homens terrenos, como uma companhia teatral, cada qual saindo de “casa” para mais uma noite de espetáculo.
O teatro, nossa amada Terra.
Os cenários, nosso lar e nosso local de trabalho.
O palco, nosso cotidiano.
Cada qual participa do tipo de peça com que mais se afine.
Há em todas elas, dramas ou comédias, os vilões, os heróis, os bons e maus, há também os indiferentes.
O script, nós mesmos o fazemos no decorrer de nossos dias com nossas ações, caminhando junto daquele que nos foi traçado ao sairmos de “casa”, ou infelizmente dele nos desviando.
O diretor e crítico é a nossa própria consciência, que nos indica os caminhos certos, e nos critica e censura quando erramos.
E o nosso livre-arbítrio, ou seja, o “faço o que eu quero”, é o produtor e assistente de direção que nos vai qualificar para este ou aquele papel, se continuaremos como atores obscuros e decadentes, no papel de infeliz vilão e verdugo de nós mesmos, em teatros de terceira categoria, ou se brilharemos no papel de heróis, nos palcos de luz dos Planos Superiores.
Nosso querido musicista Chico Buarque de Holanda ilustra muito bem esse exemplo quando diz na música: “Luz, quero luz, sei que além das cortinas são palcos azuis de infinitas cortinas com palcos atrás.”
É oportuno também lembrar, queridos irmãos, que pode ser esta a nossa derradeira oportunidade na “escola” terrestre; aproveitemos, pois, sem perda de tempo, o presente ato no “palco terrestre”, pois é sabido que o glorioso dia em que na Terra permanecerão os justos está para chegar, e de nossas ações dependerá aqui ficarmos para reviver o “paraíso perdido” – Capela – ,ou sermos daqui levados a recomeçar, durante milênios, o aprendizado do amor e da fraternidade em algum remoto planeta distante deste.
Não duvidemos, pois, que é chegada o dia de separar o “joio do trigo” e a Terra a ser entregue a seus legítimos herdeiros, para o reinado do amor, da fraternidade e da concórdia.
Não olvidemos, nossas ações falarão por nós, e da consciência ninguém foge.
Reavaliemos nossas ações, pois ainda é tempo; o Pai nunca desampara seus filhos.
Para finalizar, vale um lembrete: “A nossa consciência é o Promotor da Lei Divina”.
Que Deus nos abençoe a todos.

Carlos Alberto Souza Lopes

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