terça-feira, 5 de outubro de 2010

O CAOS SOCIAL: O QUE FAZER?

"Reconhece-se o Homem de Bem pelo esforço que faz em melhorar-se"...
"... e em melhorar a sociedade".

Violência, desonestidade, falta de ética, injustiça social, fome, desnutrição infantil, falta de atendimento a saúde.
Difícil situação. Angustiante sensação frente ao caos ético, moral e social que vemos brotar nos noticiários televisivos, na imprensa, nas conversas sociais.
Tal estado de coisas não nos pode ser indiferente.
Somos afetados direta e indiretamente por tudo isso.
Exige-nos, tal situação, um forte posicionamento pessoal, sob pena de nos tornarmos cúmplices dela.
Em primeiro lugar, nos cabe o dever de não multiplicar a vibração energética do erro e das coisas erradas.
Para isso, devemos retirar tal tipo de situação do foco de nossas conversas e atenções.
Não devemos multiplicar esses fatos e essas vibrações energéticas negativas. Isso não significa ignorar, mas apenas dar ao mal, ao erro, a sua devida dimensão, ou seja, deve servir apenas para nossa auto-avaliação e para não incorrermos nos mesmos erros.
Tomemos conhecimento, mas deixemos o assunto "morrer" ali.
Em segundo lugar, devemos tomar as medidas que nos cabem para mudar tal estado de coisas, pois não podemos nos omitir na luta contra o mal, contra o erro, contra a injustiça, contra a falta de ética, contra a falta de amor.
Para isso é preciso tomar atitudes. Positivas e afirmativas. Dentre muitas dessas atitudes, podemos relacionar:
  • Exemplificar o ser correto, ético, honesto e solidário em todos os atos da vida;
  • Não transigir com o respeito a legalidade e a honestidade, praticando isso e exigindo isso em toda a nossa esfera de influência, mesmo nas menores coisas e atos do cotidiano;
  • Votar melhor, eleger melhor e cobrar mais dos legisladores e governantes, exigindo que façam bem e honestamente àquilo para que receberam mandato e delegação da Sociedade;
  • Participar efetivamente nas Organizações e Instituições que visam resolver ou amenizar problemas conjunturais e estruturais da sociedade. Isso inclui o voluntariado e as contribuições materiais e financeiras para as entidades filantrópicas, assistenciais, educacionais e de melhoria do meio ambiente;
  • Posicionar-se claramente a favor da ética, da honestidade e da equidade social, sempre que se apresentar ocasião propícia para tal;
  • Posicionar-se claramente contra atos que infrinjam a ética, a honestidade e a legalidade, dentro do limite ditado pela prudência, evitando o confronto inútil e improdutivo, em equilíbrio com o não omitir-se e não tornar-se cúmplice.
Isso tudo está ao nosso alcance, dentro das possibilidades de todos nós, independente das condições financeiras, sociais e culturais.
Temos que evitar o terrível erro da omissão, muitas vezes agravada pela crítica vazia e inócua, feita de forma errada, no local errado e para as pessoas erradas.

Como colocou Kardec, "....reconhece-se o Homem de Bem pelo esforço que faz em melhorar-se...", poderíamos parafraseá-lo com o adendo: "...e em melhorar a sociedade...".

Façamos a nossa parte. Não podemos permitir que o botão de desligar de nossa televisão seja também o botão de desligar de nossa consciência.
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Autor: Carlos Augusto Parchen
www.carlosparchen.net

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