Por que, às vezes, sem motivo aparente, uma vaga tristeza se apodera de nossos corações?
Porque estando presos ao corpo, que nos serve de prisão, buscamos sair dele. Como não conseguimos e o corpo sofre a influência disso, advém o desânimo, a melancolia.
Não devemos deixar que a tristeza nos vença, pois a felicidade almejada virá com o nosso esforço no cumprimento da missão terrena que nos foi confiada.
O que devemos fazer quando a melancolia tomar conta de nossos corações?
Devemos resistir com energia, desempenhando a nosso missão, quer dedicando-nos à nossa família quer cumprindo as diversas obrigações que Deus nos confiou.
Devemos ser fortes e corajosos quando sobre nós desabarem as inquietações e tribulações de nossas provações.
A melancolia é a ânsia do espírito por uma vida melhor, pois o mesmo não foi criado por Deus para viver preso ao corpo no solo terreno. Essa vida melhor virá a todos, depois que forem cumpridas as diversas obrigações que Deus confiou a cada um.
Esclarecimento de um Espírito:
"Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra". - François de Genève. (Bordéus.)
Evangelho Segundo Espiritismo
Cap. V - item 25
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