quinta-feira, 9 de setembro de 2010

BATISMO E CASAMENTO

298 – Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do batismo em suas características cerimoniais, como deverá proceder ao espiritista em face desse assunto?
– Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Longe de quaisquer cerimônias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no trabalho de conduzir as almas a elas confiadas no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação.

299 – Qual o procedimento a ser adotado pelos espiritistas na consagração do casamento, sem ferir as convenções sociais, reflexas dos cultos religiosos?
– Os cultos religiosos, em sua feição dogmática, são igualmente transitórios, como todas as fórmulas do convencionalismo humano.Que o espiritista sincero e cristão, assumindo os seus compromissos conjugais perante as leis dos homens, busque honrar a sua promessa e a sua decisão, santificando o casamento com o rigoroso desempenho de todos os seus deveres evangélicos, ante os preceitos terrestres e ante a imutável lei divina que vibra em sua consciência cristianizada.

O Consolador
Chico Xavier
Esp.Emmanuel

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