À guisa de introdução a esta obra, Emmanuel refere diversas passagens da História sacra e profana em que se evidenciam as manifestações dos Espíritos, mas assevera que foi justamente no Cristianismo nascituro que a mediunidade atingiu culminâncias jamais vistas. A partir das manifestações do dia de Pentecostes, os eventos mediúnicos tornaram-se habituais para os Apóstolos de Jesus, como dá conta o Livro de Atos, que mostra Espíritos materializados libertando Pedro e seus companheiros da prisão, a prática generalizada do magnetismo curativo, a libertação dos obsidiados, a clarividência de Saulo de Tarso, que viu o próprio Cristo, às portas de Damasco e lhe recolheu as instruções. Não somente em Jerusalém, como também em Antioquia, os mensageiros espirituais prestavam contínua assistência aos semeadores do Evangelho, através de médiuns diversos, como Agabo, que realizou importante premonição relatada em Atos dos Apóstolos. Emmanuel adverte, porém, que tanto ontem quanto hoje os médiuns experimentavam injustiça e perseguição, e padeciam inquéritos e sarcasmos, como se deu com Estêvão, lapidado pelos fariseus, e com Tiago, morto a golpes de espada. Na seqüência, após reportar-se, ligeiramente, a sensitivos famosos mais próximos de nossa época, o Mentor espiritual de Chico Xavier, elogiando o esforço de André Luiz na elucidação dos problemas que dizem respeito à mediunidade, fecha seu comentário, afirmando: “Em nosso campo de ação, temos livros que consolam e restauram, medicam e alimentam, tanto quanto aqueles que propõem e concluem, argumentam e esclarecem.
Mecanismo da Mediunidade
Francisco C.Xavier
(Introdução assinada por Emmanuel, pp. 13 a 16.)
Um comentário:
bom comeco
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