Era natural que, em face do volume de tantos fatos, a sociedade requisitasse o exame consciencioso de seus sábios e cientistas. Estes então, acossados por todos os lados, descruzaram os braços e se puseram a campo para uma investigação rigorosa e fria.
A ciência, representada por um grupo de personalidades sérias e refratárias a imposições religiosas, foi chamada a depor e o fez de tal forma que o Espiritismo foi, por assim dizer, devidamente fotografado, pesado e medido.
A PALAVRA DOS CIENTISTAS
Willian Crookes
Coube ao célebre físico inglês, chamar a atenção de toda a Europa racionalista para a realidade dos fatos espíritas.
Muitos esperavam que, de suas investigações, viesse uma condenação irrevogável e humilhante, mas o veredicto do eminente sábio foi favorável. A cética Inglaterra se assustou com as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de extrema prudência, afinal, era preciso aceitá-las, uma vez queCrookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou,
provou, contraprovou e se rendeu.
Russel Wallace
Físico naturalista considerado rival de Charles Darwin, confessou que "era um materialista tão convicto que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual". Disse ainda: "Os fatos, porém, são coisas pertinazes, eles me obrigam a aceitá-los como fatos".
Cromwel Varley
Engenheiro descobridor do condensador elétrico, disse: "O ridículo que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não têm o interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram".
Oliver Lodge
Para o físico e membro da Academia Real, os cientistas não vieram "anunciar uma verdade extraordinária, nenhum novo meio de comunicação, apenas uma coleção de provas de identidade
cuidadosamente colhidas". Lodge explica ainda o porquê de afirmar que as provas foram cuidadosamente colhidas, dizendo que "todos os estratagemas empregados para sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte".
William Barrett
O professor de física afirmou que a existência de um mundo espiritual, a sobrevivência após a morte e a comunicação dos que morreram são evidentes. "Dos que ridicularizavam o Espiritismo, ninguém lhe concedeu, que eu saiba, atenção refletida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu estudo prudente e imparcial tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós têm consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião", disse.
Fredrich Myers
Da Sociedade Real de Londres, disse: "Pelas minhas experiências, convenci-me de que os pretendidos mortos podem se comunicar conosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo".
Ernesto Bozzano
Já o italiano, que se dedicou por mais de 30 anos aos estudos psíquicos, afirmou, sem temer estar equivocado, "que fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor".
UMA NOVA CIÊNCIA
Houve até quem fundasse uma nova ciência, com o objetivo exclusivo de verificar a autenticidade dos fatos supranormais.Formaram-se inúmeras associações, sociedades e comissões com o ideal de desmascará-las, porém, quanto mais se estudava, mais aumentava o número de adeptos.
Um desses homens foi Charles Richet, o criador da metapsíquica.
Nos EUA, em 1930, Joseph Banks Rhine iniciou os estudos que desembocaram na estruturação de um novo ramo da ciência preocupado em estudar os fenômenos chamados "inabituais", a parapsicologia.
A parapsicologia já está sendo substituída por outras ciências que dão uma visão mais abrangente, como a psicobiofísica e a psicotrônica.
Edvaldo Kulcheski - Revista Cristã de Espiritismo
Um comentário:
adorei o blog...
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