Antigamente, quando eram ainda menores os nossos conhecimentos das mediunidades,achávamos que desenvolver uma mediunidade era acelerá-la praticamente à força. Mas agora, felizmente, sabe-se que não é nada disto, haja vista que, em cada médium, a sua mediunidade, em sendo um processo natural, tem seu próprio tempo de afloração, crescimento e maturação.
Assim sendo, em um médium a sua mediunidade pode, subitamente, se manifestar plenamente, mas em outros médiuns pode demorar dias, semanas, meses ou anos. Enfim, nas mediunidade cada caso realmente é um caso.
Além disto, também se sabe que a melhor maneira possível de desenvolver uma mediunidade em um médium é desenvolver o médium, melhor dizendo, é o próprio médium se desenvolver.
Portanto, eu sei que eu mesmo devo me desenvolver como médium, ou seja, eu mesmo devo desenvolver os meus conhecimentos e as minhas aptidões de médium de “incorporação”.
PORQUE A PALAVRA “INCORPORAÇÃO” ESTÁ ENTRE ASPAS?
Porque, ao pé da letra, nessa minha mediunidade o desencarnado não me incorpora, ou seja, ele não entra no meu corpo físico, e sim ele se liga ao meu corpo físico para assim poder utilizá-lo “por empréstimo”.
Mas, é verdade, para fazer essa indispensável ligação com o meu corpo físico, o desencarnado precisa ficar bem perto do meu corpo físico, normalmente próximo das minhas costas.
COMO EU DEVO ME DESENVOLVER COMO MÉDIUM DE “INCORPORAÇÃO”?
Em qualquer atividade humana, somente aqueles que adquirem os necessários e suficientes conhecimentos teóricos e práticos podem ser competentes. Além disto, após adquirir os conhecimentos iniciais, sempre é indispensável o constante aprimoramento.
Portanto, para eu bem me desenvolver como médium de “incorporação”, é absolutamente indispensável que, após eu adquirir aqueles conhecimentos indispensáveis, continuamente eu aprimore tanto os meus conhecimentos teóricos quanto a minha prática da minha mediunidade.Observação − Como sabemos, infelizmente existem médiuns de “incorporação” que exercem suas mediunidades sem a menor preocupação tanto em estuda-la quanto em se desenvolver como médium. Eles nem sequer se preparam convenientemente nos dias dos seus trabalhos mediúnicos. Como é óbvio, essas pessoas podem ser
consideradas (no mínimo) como médiuns relapsos e irresponsáveis!.
COMO EU DEVO DESENVOLVER OS MEUS CONHECIMENTOS TEÓRICOS DA MINHA MEDIUNIDADE DE “INCORPORAÇÃO”?
Por um lado − Pelo menos eu devo ler e estudar livros e apostilas sobre este assunto, por exemplo (e principalmente) o célebre “Livro dos Médiuns”, de autoria de Allan Kardec. Mas o desejável é que eu também leia e estude obras sobre temas correlatos e assemelhados, por exemplo (e principalmente) os também célebres “Livro dos Espíritos” e “O Evangelho segundo o Espiritismo”, ambos de autoria de Allan Kardec.
Por outro lado − Dentro das minhas possibilidades, eu devo assistir palestras e participar de cursos, seminários, etc. sobre esses assuntos.
EM SEGUIDA AO DESABROCHAR DA MINHA MEDIUNIDADE DE “INCORPORAÇÃO”, O QUE EU DEVO FAZER?
Sem nenhuma dúvida, o desabrochar da minha mediunidade de “incorporação” sempre é (salvo raríssimas exceções) uma inevitável fase crítica porque:
Em primeiro lugar − Eu sinto, no meu corpo físico, aqueles desagradáveis sintomas já mencionados.respiração ofegante, palpitação, suor frio ou quente, etc., e/ou “inexplicáveis” angústias, ansiedades, tristezas, etc.
Em segundo lugar − Eu posso ficar meio perturbado porque é possível que eu tenha pensamentos, sentimentos, vontades e desejos que eu não sei se são meus ou de desencarnados.
Em terceiro lugar − Eu ainda não tenho suficientes conhecimentos sobre a minha mediunidade de “incorporação.
Portanto, nessa normalmente crítica fase inicial da minha mediunidade de “incorporação”, as minhas prioridades absolutas devem ser duas:
Primeira prioridade − Através daqueles livros, apostilas, palestras, cursos, seminários, etc., eu devo adquirir os conhecimentos necessários e suficientes sobre a minha mediunidade de “incorporação” e temas correlatos e assemelhados.
Segunda prioridade − Eu devo tomar passes magnéticos ou (melhor ainda) passes mediúnicos pelo menos duas vezes por semana, e se possível mais vezes.
Por que fazer isto?
Porque esses passes, em sendo competentes, sempre atuam beneficamente nas minhas energias extrafísicas e, conseqüentemente, facilitam, ajudam e estimulam o sadio desenvolvimento da minha mediunidade de “incorporação”.
EU SOU MÉDIUM... o que eu faço?
Francisco de Carvalho
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